PróximoNível: Jogos do Ano 2018 – As escolhas do Daniel Silvestre

Sejam muito bem-vindos aos jogos do ano do PróximoNível. As listas de melhor jogo do ano são escolhidas de forma independente por cada membro da equipa do PN. Assim sendo, cada um dos TOPs que vão ver ao longo destes dias respeitam o gosto pessoal de cada um dos editores, não representando o melhor jogo do ano do PróximoNível em si.

Esta é a lista pessoal do Daniel Silvestre para 2018.

 

10 – Valkyria Chronicles 4 [PS4, Switch, Xbox One]

Valkyria Chronicles 4 é bem capaz de ser um dos jogos esquecidos deste ano que devia ter tido mais atenção.

Sucessor de uma saga com grande qualidade, este foi um jogo que me fez companhia em viagem, pois optei por o jogar na Nintendo Switch.

Como sou grande fã de estratégia por turnos e da série em si, fiquei bastante satisfeito com o resultado final. Quanto mais o jogava, mais sentia que estava a perceber o jogo em si e a ficar mais habituado às personagens.

Não tem estofo para ser jogo do ano, mas é dos jogos que mais gostei de jogar este ano.

09 – God of War [PS4]

Eu sei que pode ser um sacrilégio para muitos, mas de todos os jogos presentes nesta lista “Dad of Boy” é um dos jogos que mais gostei que menos gostei (se isso fizer sentido claro).

Claro que este God of War é um milhão de vezes melhor que todos os God of War anteriores e claro que gosto muito mais deste Kratos, mas faltou aqui qualquer coisa.

No global estamos a falar de uma melhoria em quase todos os aspectos, mas isso não diz muito para alguém que não achava os outros grandes bombas.

O simples facto de estar no meu top 10 já é um grande passo para a série e demonstra o quão bom foi este jogo.

Se o tivesse jogado antes de todo o hype ter sido gerado, talvez tivesse tirado melhor partido, mas as expectativa estavam demasiado elevadas. Agora que o caminho está aberto, pode ser que o próximo me consiga conquistar à primeira vista.

Leiam aqui a nossa análise: Análise – God of War

08 – Tetris Effect [PS4]

Como é que um jogo de Tetris está na minha lista de jogos do ano? Em que ano estamos mesmo?

Pois é, Tetris Effect foi o meu jogo surpresa deste ano. Demorei imenso a querer começar e quando o fiz não deixei de pensar como era possível que Tetris estivesse a ficar relevante novamente.

Feito também com a ajuda precisa do criador de Lumines, este é um jogo que me deixou preso facilmente pelo desafio, mas me hipnotizou com todas as animações, festivais de luz e uma banda sonora incrível.

Tetris Effect é uma experiência única que deve ser experimentada para se perceber o quão bom consegue ser. Seja com ou sem VR.

Leiam aqui a nossa análise: Análise – Tetris Effect

07 – Detroit Become Human [PS4]

Vamos começar por dizer que é sempre preciso ser um pouco imparcial numa análise e deixar os nossos sentimentos de fora. Deixando a qualidade e objectividade de lado, tanto Heavy Rain como Beyond: Two Souls foram dois jogos que não me marcaram de todo.

Já o mesmo não posso dizer de Detroit: Become Human, um trabalho muito bem feito pela parte da Quantic Dream.

A história e as personagens deixaram-me sempre interessado e não quis parar até ver o final (que foi o pior que podia haver). Senti empatia com Kara e a sua pequena “filha” emprestada, simpatizei com Connor e lá me entendi com Markus, por isso foi uma experiência que me ficou na memória.

O tema e universo de jogo foram também bastante apelativos e dentro do que gosto, por isso não há como lhe escapar. Detroit fez a sua marca e ainda me lembro dele com boas memórias.

Leiam aqui a nossa análise: Análise – Detroit Become Human

06 – Marvel Spider-Man [PS4]

O Homem-Aranha não é certamente uma personagem estranha no mundo dos videojogos, mas também não tem tido muita sorte no seu percurso. Isso mudou amplamente este ano, pois um dos melhores jogos do ano é do cabeça de teia.

Este foi um jogo que tive já de jogar nos últimos dias do ano, pois não tendo sido eu a analisar, acabou por ficar um pouco esquecido no limbo. Valeu bem a pena ter passado a época do Natal em redor dele e perceber que afinal o entusiasmo foi bem depositado.

A Insomniac fez um trabalho em grande, especialmente num estilo que seria mais fácil de fazer para a Sucker Punch. Ao que parece, existem mais estúdios que sabem como fazer um bom jogo de super-heróis.

Leiam aqui a nossa análise: Análise – Marvel Spider-Man 

05 – Dragon Quest XI [PS4]

Dragon Quest XI podia muito bem ser o número um desta lista, mas não o é por duas simples razões, não só joguei muito mais dos outros, como fui afectado por intervalos irregulares enquanto o jogava (sem esquecer que me parecia muito o mais recente Star Ocean a início).

Dragon Quest XI é um verdadeiro JPRG da velha guarda e uma das melhores opções do género para este ano. O visual é soberbo, a banda sonora também e as personagens são fantásticas.

Quanto mais joguei, mais queria jogar, mas outras análises malvadas estavam sempre a colocar-se no caminho.

Aposto que Dragon Quest XI merecia um lugar ainda mais alto, mas tendo em conta os lugares cimeiros, não é de todo uma má posição nesta lista.

04 – Super Smash Bros Ultimate [Nintendo Switch]

Se não fosse pela qualidade, Super Smash Bros Ultimate também podia tentar vencer pela quantidade, ou pela nostalgia. A verdade é que acaba por ser um pouco de tudo isto misturado.

Mesmo que seja um jogo de luta na sua base. Super Smash Bros Ultimate é também um que encaixa em quase todo o estilo de conceitos, seja eles competitivos, amigáveis ou familiares. Há aqui um pouco de tudo para todos e é um jogo que continua a render horas depois de o começar.

Super Smash Bros tem sido sempre sinónimo de qualidade e de trabalho bem feito, mas por muito que Super Smash Bros Ultimate possa parecer uma versão melhorada da versão Wii U. Consegue multiplicar tudo por muito mais e ser a derradeira experiência de diversão e nostalgia para uma noitada com amigos ou uma disputas entre rivais.

03 – Octopath Traveler [Nintendo Switch]

É preciso coragem para mudar o estilo de Final Fantasy de um RPG por turnos para uma coisa mais virada para a acção, mas é preciso ainda mais coragem para não ter vergonha de fazer isso em outros jogos. Esta é a história de vida da Square-Enix.

Ou seja, se não podemos ter Final Fantasy à moda antiga, ao menos existem pessoas dentro da companhia que sabem que ainda há audiência para jogos como Octopath Traveler.

Com uma jogabilidade, visual e banda sonora de sonho, este é sem dúvida um dos melhores exclusivos da Nintendo Switch e um dos melhores JRPG dos últimos anos.

O facto de ter uma história soberba e uma aproximação livre à mesma, acabam por o tornar ainda mais único.

Espero que este projecto seja o suficiente para provar que ainda há muita gente disposta a gastar fortunas neste género que “já ninguém quer.”

Leiam aqui a análise: Análise – Octopath Traveler

02 – Dragon Ball FighterZ [PC, PS4, Switch, Xbox One]

Apesar de ser um grande fã de jogos de luta, não é todos os anos que um jogo do estilo fica tão alto nas minhas preferências para jogo do ano.

Dragon Ball FighterZ é exactamente aquele jogo de Dragon Ball que eu sempre quis e que parecia não querer ver a luz do dia. A Arc System Works foi capaz de capturar a magia da série e fazer com que o jogo fosse uma homenagem verdadeira, fosse pelo visual ou pela animação vista no ecrã.

O facto de ser fácil de jogar e difícil de dominar só me fez querer jogar mais e explorar todos os modos para obter tudo.

É verdade que a selecção inicial de personagens era curta e feita claramente à espera de outras personagens, mas o conteúdo no geral é bastante forte e bem feito.

Além disso, até a versão Nintendo Switch fez com que fizesse longas noitadas na cama quando devia estar a dormir, mas estava a levar tareia de outros jogadores online.

Dragon Ball FighterZ é o melhor jogo de luta da saga e conseguiu vencer a nostalgia de Dragon Ball Z The Legend que dormia em mim.

Leiam aqui a análise: Análise – Dragon Ball FighterZ

01 – Monster Hunter World [PC, PS4, Xbox One]

Não preciso de dizer muito para justificar Monster Hunter World no meu primeiro lugar deste ano. Basta começar por dizer que não sou fã de jogos que me fazem perder o meu tempo a fazer tarefas repetitivas, mas que o fiz neste jogo sem nunca sentir que estava a perder o meu tempo.

Não só Monster Hunter World é ainda melhor que qualquer Monster Hunter lançado até hoje, é também o mais completo, divertido e viciante. Tanto que o joguei no lançamento e perto do final do ano voltei a jogar porque é assim tão bom.

O melhor de tudo é que pode ser jogado sozinho ou com amigos e faz tudo de forma tão simples, directa e fluída que até nos sentimos mimados.

Além do mais, tirando alguns DLC cosméticos, é daqueles jogos que trouxe sempre cada vez mais conteúdo gratuito e formas de manter o jogador interessado. Um exemplo de um jogo bem feito, bem conduzido e que provou finalmente a todos o porquê de Monster Hunter ser uma das melhores séries do mundo dos videojogos. Por isso mesmo, é o meu jogo do ano.

Leiam aqui a análise: Análise – Monster Hunter World

 

Daniel Silvestre
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