Sábados de Loucura #21 – FMA: Brotherhood, Rebuild of Evangelion e (não) muito mais

Antes que comecem com “Mas na semana passada não foi feito nenhum artigo.” foi feito sim. Não foi Sábados de Loucura mas foi outro artigo, e um bem grande e que possivelmente nem deu para transmitir tudo o que tinha a dizer, mas acabou por sair algo no Sábado passado. Caso não o tenham visto então proponho que dejam uma vista de olhos ao artigo “The Legend of Heroes – O que torna a série especial“.

Com o meu peixe vendido chega então a altura de fazer o tema de hoje, ou melhor dizendo, o tema desta semana… ou será mesmo de hoje? A rubrica é semanal mas isso não quer dizer que o tema seja semanal já que a rubrica apenas sai num dia específico, por isso estaria correcto em dizer “o tema de hoje”, mas ao mesmo tempo também não é errado utilizar o termo “tema da semana”. Imagino que deve depender dos leitores e se estes discutem o tema durante a semana inteira ou apenas no dia…

Mesmo assim… se uma ou mais pessoas tiverem a falar sobre o tema em questão durante o mês inteiro será que passa a ser um tema mensal? Talvez seria correcto se fosse uma espécie de um resumo da semana, aí faria sentido.

Bem, deixe-mos isto de lado.

Esta semana foi recheada… recheada de nada. Obviamente falo do que andei a fazer durante estes últimos dias. Entre isto e aquilo, e facto de a minha internet não estar a ser a melhor, o que não me permite fazer muita coisa, em especial aquilo que queria. Devido a isso andei a contentar-me com outras coisas durante estes dias da treta.

Uma dessas coisas foi que finalmente comecei a rever Fullmetal Alchemist: Brotherhood, algo que queria fazer há já imenso tempo. Lembro-me de ver o anime quando este andava a estrear, e de esperar por novos episódios todas as semanas de forma oficial no YouTube. Foi uma experiência interessante para a altura, e uma que aconteceu antes de os serviços de streaming serem mais mainstream e também de haver mais opções de escolha para os estúdios.

Lembro-me de certas partes do anime, e ao olhar para quantidade total de 64 episódios que o anime tem acabo por pensar “certamente não existe muito material por onde pegar”, “obviamente que vai contar com alguns fillers pelo meio”. Neste momento estou no 25º episódio (acabou de terminar neste exacto momento), e até agora posso dizer que não houve fillers para além de 3 ou 4 episódios que eram mais parados para dar um pouco de ar antes da próxima onda de acção.

Lembro-me também da “versão original” e dos vários fillers que continha, uma das principais razões que não me apetece rever essa versão, mas fico extremamente impressionado com o pacing de Brotherhood que consegue fazer com que a história mova-se naturalmente sem precisar dos óbvios episódios de transição.

Entretanto também decidi por finalmente ver os remakes de Evangelion, também conhecidos como Rebuild of Evangelion ou por outra dezena de nomes diferentes. De momento apenas vi os dois primeiros ainda, e estou a ponderar se faço algo ou não sobre eles, por isso não irei falar muito sobre os filmes aqui.

Tenho a dizer que talvez seja melhor rever a série original antes de irem para os remakes, ou caso nunca a tenham visto, vejam a série original para depois verem os remakes pois estou com umas certas teorias sobre isto e aquilo.

O primeiro filme a meu ver não é muito especial, sendo quase um resumo do primeiro par de episódio do anime original, apenas com algo novo no fim. Já o segundo começa a investir mais na “nova história”, com novas personagens e outras caras que inicialmente apenas apareciam mais tarde, bem como os eventos que são completamente diferentes.

Com isto não quero dizer que o primeiro seja mau, este foca-se mais na relação entre Shinji e Rei (já que Asuka ainda não está presente) e dá mais significado às acções das personagens, enquanto que o segundo filme também explora a relação de Asuka com estas duas personagens de uma maneira diferente do anime original. Mostrando as três a agirem de uma forma mais diferente e que na minha impressão é mais humana por falta de outras palavras.

Shinji também comporta-se de uma melhor forma, e até Rei é uma personagem mais diferente daquilo que irão lembrar-se. Estas são mudanças bem vindas pois não fogem muito da sua visão original mas ao mesmo tempo estão melhores feitas e apresentam mais vida.

A minha pequena reclamação é que estes filmes até agora não tem sido suficientes. As personagens não passam assim tanto tempo juntas no ecrã para indicar este tipo de iteração e amizade que começa a ter início, ou mais em concreto, amor. O primeiro filme tem hora e meia e adapta por volta de seis episódios do anime original, fazendo as contas até que é tempo suficiente, mas continuo a achar que algo mais era necessário.

Estou para ver o que o terceiro filme vai apresentar, mas tendo em conta que o quarto é suposto ser o último (nunca se sabe se eles irão mudar de ideias) honestamente estou receoso de ter uma história mais organizada mas com falta de tempo para passar com estas personagens.

Parando por aqui… não me recordo de ter feito muito durante esta semana, por isso vamos terminar por aqui.

Vejam aqui os 5 artigos anteriores:

20 – 2002 Side B: Blood Sabbath

19 – Disaster Report e Anime

18 – Garry’s Mod 2

17 – Mini Direct

16 – O que jogaram até agora

Mathias Marques
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