PróximoNível: Jogos do Ano 2018 – As escolhas do Mathias Marques

Mais um ano mais uma seleção de jogos do ano. Como é habitual as minhas escolhas abordam o factor de “entretenimento” e “satisfação” ao invés dos aspectos técnicos que costumam tomar prioridade neste tipo de seleções (embora possam ser um factor).

Devido a isso esta lista pode nem contar com 10 jogos, e também porque eu não cheguei a meter a mão a muitos dos jogos que saíram este, alguns deles muito esperados por mim e outros desejados pelo público. Mas tal como é habitual cheguei a meter as mãos em bons jogos que saíram em anos anteriores, e devido a isso sinto-me obrigado a fazer uma recomendação rápida a NieR: Automata ; Valkyrie Chronicles Remastered ; Devil May Cry 4 Special Edition ; Gal*Gun: Double Peace ; Yakuza 0 ; Bloodborne ; Life is Strange e em especial Fate/Grand Order que apenas não o pude selecionar no ano passado devido ao mesmo não ter saído em Portugal, apesar de consumir diariamente várias horas da minha vida.

Pondo a introdução de lado, vamos passar às minhas escolhas deste ano.

 

5 – Digimon Story: Cyber Sleuth Hacker’s Memory (PS4, PS Vita)

Não seria a primeira vez que um spin off acaba apenas por ser um complemento para a história principal, e também não seria a primeira vez que acabo por gostar mais do spin off do que o jogo original.

Eis o problema, apenas vão poder apreciar Hacker’s Memory se jogaram o Cyber Sleuth original. E mesmo assim será por vezes impossível fugir às garras do jogo anterior pois este está cá mais presente para corrigir algumas falhas na história e explicar eventos que ficaram por explicar. É devido a isso que este jogo está tão em baixo na lista.

Numa nota pessoal, não fiquei muito contente com o final do jogo, e pelo menos gostaria de ver um tipo de continuação. Mas duvido que a próxima entrada da série Digimon Story seja uma nova história que não esteja ligada a Cyber Sleuth.

 

4 – A Light in the Dark (PC)

O conceito de A Light in the Dark foi algo que me deixou curioso quando descobri o jogo. A visual novel coloca o jogador no papel de uma pessoa que foi raptada, sendo o objectivo entender melhor a situação e escapar.

Durante a história o jogador tanto pode tentar de tudo para poder escapar ou simplesmente conhecer melhor as suas raptoras para saber qual a razão estas estão a fazer o que estão a fazer e até tentar convence-las a deixá-lo ir. Infelizmente o jogo é um pouco pequeno e não tem grandes variações, focando-se mais na história que tem para contar, mas ao mesmo tempo apresenta algo interessante e que dá que falar com o seu tema e finais.

A Light in the Dark tinha algo em mente e conseguiu apresentá-lo sem necessitar de embelezar muito o que o rodeia. Se gostaria de ver o jogo como uma maior duração e diferentes caminhos e eventos dependentes das escolhas do jogador? Gostaria. Mas ao mesmo tempo esta curta história de um breve acontecimento oferece tudo o que tinha para oferecer, e talvez algo maior apenas iria estragar a experiência.

 

3 – Disgaea 1 Complete (PS4, Switch)

Tal como disse na análise, faz anos desde que joguei um jogo da série Disgaea, e este remaster foi bem vindo.

As personagens, a história com imensa comédia e ciente do que é, a banda sonora, os níveis que por vezes são mais puzzles que outra coisa. Disgaea 1 Complete foi um regresso bastante bom à série e seve com uma boa entrada que para quem nunca a conheceu.

A minha maior reclamação acaba por ser o facto de isto ser apenas um remaster com uma ou duas novidades mínimas, não havendo grande motivo para ter o nome de “Complete” já que não oferece mudanças significativas, apesar de necessitar um pouco em termos de jogabilidade.

 

2 – Azur Lane (Android, iOS)

“O que faz um jogo mobile tão em cima na lista?” perguntam vocês. Bem, como disse no início, não tive oportunidade de experimentar jogos nos quais estava interessado, por outro lado Azur Lane é grátis e tem-me entretido bastante diariamente.

Para um simples jogo mobile (ou melhor dizendo, gacha), Azur Lane até que tem uma boa jogabilidade cativante onde o jogador necessita de controlar os “navios” para desviar-se de ataques e selecionar as armas que vai utilizar. É basicamente a sua simplicidade que me agradou e deixou-me interessado para curtas sessões de jogo durante o dia (sim também existe o factor dos “navios”).

A início o jogo pode parecer uma enorme complicação devido aos vários menus, mas rapidamente habituam-se a navegar pelos menus. Se uma história principal não é o suficiente, também existem eventos que são regularmente adicionados ao jogo, oferecendo mais tarefas para manter o jogador ocupado.

 

1 – Hitman 2 (PS4, Xbox One, PC)

Apesar de me ter desiludido um pouco, e de estar receoso da qualidade do conteúdo que estará para vir, Hitman 2 continua a chamar por mim nem que seja para uns meros minutos de jogabilidade.

O formato sandbox que a série tomou é perfeito para tudo e mais alguma coisa. Quer estejam a tentar concluir um desafio, a seguir apenas o vento a ver onde este vos leva ou então quando metem uma ideia na cabeça e que insistem em seguir, Hitman 2 vai criar diversos momentos estranhos e hilariantes para quem lhe meter as mãos.

Este é um jogo que quando dão conta lá estão de regresso para passear um pouco e fazer o que bem vos apetece, explorando novas maneiras de eliminar os vossos alvos ou até novas interações com o ambiente e NPCs. O constante conteúdo adicional que tem surgindo também é um bom ponto de retorno a Hitman 2, e isto sem falar nos novos modos online que são uma novidade na série, embora necessitem de algum trabalho.

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Revejam aqui as escolhas dos outros editores:

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Mathias Marques
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