Quer seja em vídeojogos ou filmes, os vilões têm sempre um plano, seja ele dominar o mundo, raptar uma princesa ou comer todas as bolachas do universo, o que importa é que têm de ser parados. Mas afinal quais são os planos mais malvados dos videojogos?
A equipa do PróximoNível reuniu-se para vos trazer um artigo repleto de malvadez numa época pré Natalícia, porque afinal não podem ser só coisas boas nesta altura.
Adriana Silva – Ghetsis, aquele que não vai receber o prémio de “Melhor Pai do Mundo” de certeza
Quem jogou Pokémon White/Black e Pokémon White2/Black2 sabe o quão diabólico Ghetsis realmente é.
Afinal, nenhum bom pai usaria o filho e o poder da Amizade para tentar conquistar o mundo dos Pokémon.
N, uma criança inocente e que tinha como únicos amigos os seus Pokémon, foi manipulado pelo pai, que nunca quis saber do filho, a não ser quando este lhe era útil para os seus planos.
De uma coisa temos a certeza: Ghetsis nunca irá receber o prémio de Melhor Pai.
Alexandre Barbosa – Genocídio em Sonic The Hedgehog
O mundo de Sonic The Hedgehog já ficou marcado por muitos planos diabólicos, quer sejam eles elaborados pelo Dr. Eggman ou a mente criativa por de trás do beijo de Sonic 06, mas o esquema mais aterrador de Sonic The Hedgehog encontra-se em Sonic Colours.
Num jogo tão colorido e indicado para maiores de 6 anos existe um plano de genocidio, sabem aquele acto que consiste na dizimação de uma raça. Dr. Eggman encontrou os Wisps e descobriu como liquidificar estes seres para usar as suas entranhas como combustível para um raio de controlo mental.
Claro que cabe a Sonic salvar o dia, mas a razão desta ser a minha escolha recai mesmo sobre o facto de esta ser uma série indicada para crianças. Não ficaria chocado ao ver isto num GTA VI, mas aqui?
Daniel Silvestre – Deus em 3D Noah’s Ark
No geral, Deus nunca gosta muito dos seus súbditos e até do seu filho, mas não existe esquema mais maquiavélico do que o que Deus faz em 3D Noah’s Ark.
Além de obrigar Noé a ter de construir um barco para sobreviver a uma cheia mundial e viver durante uns dias com uma série de animais de várias espécies, Noé descobre que afinal a Arca está cheia de cabras, vacas e ovelhas que o querem matar.
Noé tem de usar uma fisga com uma espécie de super pedras que coloca os animais a dormir (imaginem a força do impacto). Além disso, Deus colocou uma música horrível a tocar de fundo, por isso imaginem o trauma que Noé não fica para a vida. Ele já é um senhor idoso, coitado.
Mathias Marques – O exército de Handsome Jacks
Tudo começou com um tipo obcecado, que para além de fazer clones, fez uma versão AI do seu ídolo, e outro tipo obcecado que acabou por o ter na cabeça. Esta gente era maluca, mas nenhum dos dois chegou aos calcanhares da pessoa em questão, Handsome Jack.
Pode ser o plano mais maquiavélico mais recente que presenciei, mas foi sem dúvida aquele que me deixou mais boquiaberto. Afinal, para alguém que se autoproclamava de herói e que diz ter feito sacrifícios pelo bem de todos, e apôs a nossa longa viagem onde ele era o nosso amigo imaginário, Handsome Jack declara que pretende apoderar-se de corpos (mortos é claro) e enfiar um exosqueleto dentro dos mesmos para depois poder fazer upload da sua AI para os mesmos.
Sim, ele pretendia abrir corpos, arrancar o que estava lá dentro, e usar a pele como fatos, começando pela pessoa que estava à sua frente. Talvez não seja assim tão maquiavélico, mas foi certamente algo meio chocante e que me deixou impressionado, claramente uma pessoa nunca deve de conhecer os seus heróis.
Roberto Silva – Bob the Killer Goldfish e o seu desejo de ser a Pequena Sereia
Earthworm Jim teve uma variada panóplia de vilões cada um com o seu motivo para tentar roubar o seu super fato, mas nenhum tem um motivo tão malévolo como Bob the Killer Goldfish – fazer cosplay de Ariel.
Enquanto outros vilões desejam poderes sobre-humanos para conquistar o mundo ou dominar o que quer que seja Bob apenas tem uma coisa em mente: ter um par de pernas, e está disposto a tudo para o conseguir.
Sérgio Batista – Panther King e a mesa do leite (Conker’s Bad Fur Day)
Conker tem que lidar com muitas situações perigosas para além da sua ressaca, e uma delas envolve Panther King, o antagonista principal do jogo. Sendo um felino, logicamente ele gosta de leite e até tem uma mesa ao lado do trono só para pousar o copo.
O problema é que a mesa tem falta de um suporte e o leite fica entornado no chão. Bastante furioso, o Panther King ordena o professor Von Kriplespac para resolver o problema. Será que arranjou um monte de livros para equilibrar a mesa ou comprou uma mesa nova no IKEA? Nah, isso seria uma solução simples demais.
Segundo o professor, um esquilo vermelho daria um suporte perfeito para a mesa. Eu não sei dizer o que é mais ridículo, a solução do Von Kriplespac ou o facto do Panther King aceitar este plano, mas uma coisa é certa: se usar esquilos para segurar a sua mesa do leite parece normal, só mostra como este rei é deveras maléfico.
E vocês? Qual é o plano mais maquiavélico que encontraram num videojogo?
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