Retailers e as suas várias práticas

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Normalmente ouvimos casos de X e Y retailer terem lançado um jogo antes do tempo, ou de revelar uma data/jogo quando não deviam. Mas nem sempre são situações que envolvem as várias lojas físicas e web de videojogos.

Mas vamos começar pelo que é visto como mau, as práticas de compra e venda de videojogos em segunda mão. Neste caso a culpa não chega a ser necessariamente das lojas em si, é preciso ter em conta o mercado em geral. Eles não podem comprar um jogo de uma ou duas gerações passadas por 10€ e depois meterem a 15 ou 20, uma vez que ninguém iria comprar isso, a não ser que fosse um jogo já difícil de se encontrar. Ainda para mais se olharmos para a PSN/XBLMP, que agora possui uma vasta variedade de jogos “antigos” ao mesmo preço que os encontramos em segunda mão.

Ainda assim, estar a receber nem sequer 1€ por jogos, quer sejam bons ou maus, quando que chegámos a pagar mais de 40€ pelos mesmo é algo que nos calha sempre mal. Uma vez mais, a culpa não é necessariamente da loja em questão, a não ser que estejamos a falar de lojas que metem esses mesmos jogos em segunda mão a 40 e tal, com um em primeiro mão ao lado ainda mais barato… a isso apenas chamo de má gestão.

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Um segundo ponto, que pode ser considerado como neutro, são os leaks de datas.

Agora, temos dois casos. Os leaks em lojas físicas, com aquele panfleto e tal a dizer “reserva já, jogo XX sai a YY“, ou aqueles que aparecem subitamente em lojas online, que depois desaparecem, mas a internet sendo como é, vai haver sempre uma print screen (e r34) do acontecimento. A meu ver, não existem desculpas nas lojas físicas, os managers/departamento de marketing devem de receber instruções sobre como usar os produtos que receberam (como por exemplo, não oferecer a ninguém, ou no mais recente caso do Final Fanatsy XV, substituir a data com o autocolante), a não ser que o empregado seja um airhead.

Em termos de lojas online, acredito que o problema seja devido à programação da entrada. Já me aconteceu algumas vezes (três ou quatro do que me recorde) em me esquecer ou enganar na data nos artigos do PróximoNível, fazendo com que o mesmo entre mais cedo do que o que devia, daí não condenar quando isso acontece (tal como o exemplo da GameSpot com a data do FF XV momentos antes do evento Unconvered, aí eu culpo todos os outros sites de notícias que foram relatar o leak). Agora se acaba por ser sempre jogos famosos que recebem os leaks (ou que pelo menos tem a atenção), isso… já não arranjo desculpa.

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E finalmente, as boas notícias. É quando uma dessas lojas decide apoiar o jogador, e começo com as várias lojas “exclusivas” que conseguem trazer versões físicas ou de colecionador que não estão disponíveis em outro lado.

Primeiro, fico um pouco decepcionado quando X e Y versão de um jogo são exclusivas de certa loja (e em especial quando se trata de DLCs, mas nisso culpo a produtora), mas tendo em conta o tipo de jogo (ou o conteúdo da versão especial em questão), acabo por perceber, e de certo modo, até fico contente pela publicadora ter uma loja própria para os seus jogos. Excluindo a RiceDigital, que não é publicadora, lojas como a iffyseurope (a loja Europeia oficial da Idea Factory), ou até a marvelousgames (loja da publicadora Europeia), são duas lojas onde consegui encontrar versões físicas e especiais de jogos que queria e não encontrava em mais nenhum lugar.

Numa prática semelhante está a Play-Asia, loja que exporta jogos Japoneses e Asiáticos para o resto do mundo. Sendo que a versão Asiática, mais conhecida como a versão Chinesa, ou R3, poderá ter legendas Inglês, e a Play-Asia já se mostrou disponível em ouvir os pedidos clientes em tentar chegar a publicadora X e Y para lançarem com legendas em Inglês na versão Asiática. Ou como por exemplo, no famoso caso de Dead or Alive: Xtreme 3, que não recebeu versão ocidental, mas que a Play-Asia garantiu aos fãs que iria ter a versão Asiática (com legendas), o que criou uma enorme shitstorm com os SJW e “jornalistas” de sites conhecidos. A meu ver, mais práticas como estas são sempre bem vindas.

Mathias Marques
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