Análise – Thomas Was Alone

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O universo dos indies consegue trazer experiências que abrangem um leque muito vasto no que toca à escolha dos jogadores. Uns são mais simples que outros, alguns são mais inovadores que outros e isso torna este mundo bastante interessante para a indústria ao ponto de serem impossíveis de ignorar.

Thomas Was Alone é um misterioso jogo indie que nos oferece uma experiência um pouco diferente. Apesar de abranger os géneros plataformas e puzzle, esta criação de Mike Bithell consegue ser um pouco diferente dos demais. O jogo é narrado por uma pessoa – actor de nome Danny Wallace – e esta conjugação entre os dois funciona de uma maneira assustadora.

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Basicamente teremos que levar peças geométricas que mais parecem tiradas de puzzle até às suas respectivas metas, mas nem tudo é tão simples. Ao início conhecemos as peças aos poucos, e em que partes é conseguem caber do cenário bem como as suas capacidades móveis.

Enquanto ao início elas poderão trabalhar sozinhas, com o decorrer do jogo teremos manusear algumas delas em simultâneo para que consigam as duas chegar à meta. O que isto traz é uma entre-ajuda que se baseia em apoios simples como ganhar altura, criar passagens em segurança e aqui começamos a ficar intrigados com o jogo.

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O jogo não oferece qualquer tipo de tutoriais, mas a maneira como os níveis foram concebidos conseguem ensinar o jogador de uma maneira muito boa. Vamos assim ter que evitar vários perigos como água – para algumas peças, picos e conseguir saltar os vários buracos que nos impedem de chegar à meta.

Apesar de querermos a cada cenário descobrir como é que as peças se irão safar, a narração que ocupa um pano de fundo em grande parte do jogo cria um ambiente muito bom e confortável. O narrador fala sobre as várias peças e os caminhos que percorrem, bem como a relação entre elas. É engraçado porque este tipo de contos encaixa muito bem graças ao facto das peças não comunicarem entre si, o que cria um preenchimento interessante e funciona muito bem.

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Mais engraçado ainda é o facto de criarmos afecto por estas pequenas peças que pouco nos dizem, mas que acabamos por sentir o que elas estão a passar. Começamos por conhecer o herói de nome Thomas e descobrimos com o passar do tempo que o título consegue enganar-nos.

Com uma apresentação muito simples e um detalhe gráfico bastante minimalista, Thomas Was Alone é um jogo bem acessível neste patamar. Mesmo assim existem as cores que conseguem distinguir as várias peças e a actuação de voz que complementa o resto do jogo de uma boa maneira.

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Thomas Was Alone é um jogo indie muito interessante e uma experiência diferente daquilo que podemos estar acostumados. Se gostam de jogos rápidos mas que valem todo o tempo, então têm aqui um bom jogo para vocês.

Positivo:

  • Mecânicas e interacções nos puzzles
  • Várias habilidades das peças
  • Narração excelente
  • História leva a criarmos uma certa afeição pelas peças

Negativo:

  • Pouco desafiante por vezes

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