Análise – The Nioh Collection

Já lá vão praticamente quatro anos desde que fui a Espanha experimentar Nioh pela primeira vez e pude na altura falar com Yosuke Hayashi da Team Ninja. Na altura, Nioh parecia apenas uma abordagem a Dark Souls, mas o resultado foi muito mais do que isso.

Vários anos depois, Nioh já vai no segundo jogo e nós aqui no PróximoNível até adicionámos a história de William e da Rita ao universo da nossa série Bloodsouls. Nioh provou ser uma série de qualidade e tem todo o mérito de ter seguido um caminho distinto.

Este ano, com a PS5 já no mercado, foi confrmado que Nioh ia chegar à nova consola com The Nioh Collection, um dois em um com Nioh e Nioh 2 nas suas versões completas e carregados de todos os DLC. Se um jogo já tinha uma boa longevidade, juntem os dois e todo o restante conteúdo para algo bastante valioso pelo dinheiro pedido.

Leiam aqui a nossa análise de Nioh

A chegada à PS5 de Nioh adiciona várias coisas verdadeiramente melhores a cada um dos jogos. Para começar e mais importante, os tempos de loading estão vastamente mais rápidos. O uso do SSD da PS5 é imperativo na forma como transforma alguns dos loadings mais lentos na era PS4 para coisas quase imediatas na PS5. Morrer custa um pouco menos agora do que antes e carregar um mapa é muito mais rápido.

 

Depois temos o contexto visual e de performance que também estão bastante melhores. A PS5 permite que joguem a 4k com 60fps (versão dinâmica), 1080p com 120fps ou então a 1080p 60fps com algumas melhorias na qualidade visual. De todas, a versão 4k é a que gostei mais de utilizar neste caso, mas a versão 120fps é a mais impresionante, pois mesmo que a minha TV não vá até aos 120, é clara uma maior fluídez na imagem.

As versões remaster de cada jogo foram também retocadas no geral com melhores texturas, iluminação e detalhe tanto nas personagens como cenários. Nioh e Nioh 2 já eram jogos com boa qualidade visual, mas agora parecem ainda mais apelativos e vivos do que antes.

A PS5 inclui também a possibilidade de jogar com as funcionalidades do Dualsense que oferecem resistência no combate e reagem a determinadas acções. Tenho a dizer que preferi a forma mais subtil como Demon’s Souls fez a utilização base do comando, mas como disse no início, podem sempre desactivar a funcionalidade no menu da consola.

Em termos de jogabilide, tudo permanece igual ao que já puderam ver na PS4. Quem tiver dados guardados dos anteriores pode passar para a nova consola e começar onde estavam. Em termos de online, podem contar com cross-play entre as duas consolas, por isso podem contar com uma boa comunidade a funcionar.

Embora Nioh tenha quatro anos, Nioh 2 foi lançado recentemente, por isso caso tenham o segundo, vão gostar de saber que a vossa versão PS4 tem upgrade para a PS5 automáticamente. Caso queiram jogar o primeiro, é preciso comprar à parte a nova versão ou comprar esta The Nioh Collection.

Leiam aqui a nossa análise de Nioh 2

Tanto Nioh como Nioh 2 são jogos com bastante qualidade e conferem várias horas de boa diversão, no entanto, se já os jogaram até à exaustão ou não gostam de jogos estilo Souls é uma oferta que não tem tanto valor. Por outro lado, se adoram a série ou estão interessados no género, The Nioh Collection vale muito bem o preço de um jogo base.

Positivo:

  • Dois jogos totalmente retratados
  • Loadings muito rápidos
  • Vários modos de imagem
  • Todos os DLC incluídos

Negativo:

  • Dualsense não adiciona muito
  • Não vale o dinheiro se já adquiriram ambos com os DLC

Daniel Silvestre
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