Análise – Metroid: Zero Mission

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Como fã que eu sou da série Metroid, sempre-me foi um pouco difícil jogar o primeiro título da série sem sentir uma espécie de dificuldade acrescida mesmo para um jogo da era das 8-bit. Sempre achei que este jogo sofria do síndrome Nintendo Power, onde grande parte dos segredos e até pequenos truques para passar o jogo estavam único e exclusivamente presentes na revista. A Nintendo decidiu dar uma nova vida e refez Metroid sob o nome, Metroid: Zero Mission.

O jogo continua a ter a mesma história, no qual vamos guiar a muitíssimo conhecida caçadora de recompensas da Nintendo, Samus Aran. Esta tem que navegar para o planeta Zebes e impedir que um grupo de piratas espaciais usem uma raça de larvas de nome Metroid para fins experimentais.

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Metroid universalizou o conceito que hoje em dia conhecido como Metroidvania, no qual Samus tem que navegar pelo planeta e explora-lo quase como um labirinto. O jogo está praticamente montado para que consigamos explorar as zonas faseadamente, no qual a procura de power-ups como a possibilidade de Samus se transformar numa bola, congelar inimigos e não só abra a possibilidade de explorarmos zonas anteriormente inacessíveis.

O ambiente de ficção-científica é simplesmente fantástico e com zonas bem construídas e uma apresentação bastante negra e séria. O jogador entra para esta aventura com uma sensação de medo e os vários inimigos que se encontram no jogo ajudam nisso mesmo. Estes inimigos são variados e têm padrões de ataque diferentes, havendo alguns que irritam mais que outros.

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Passando para a versão Zero Mission, está claro que a Nintendo quis dar o melhor de ambos os mundos, por isso recriou este jogo dentro do estilo de Super Metroid. Para além de haver mais ajudas em termos de navegação e com um mapa sempre a acompanhar-nos, Samus está agora munida de outras habilidades que abrem ainda mais a possibilidade do jogo, como agarrar-se em esquinas ou então disparar noutras direcções.

A apresentação também sofre uma alteração considerável, onde apesar do ambiente e dos modelos das personagens continuarem iguais, a qualidade gráfica sofre uma renovação completa ficando a parecer mais um jogo de GameBoy Advance ou Super Nintendo do que da velhinha Nintendo. Curiosamente, a pressão e o ambiente permanecem.

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Metroid: Zero Mission é uma opção fantástica para quem nunca experimentou este jogo em nenhuma das suas versões. A Nintendo não brincou em serviço quando produziu este jogo e o resultado está à vista na sua vertente Virtual Console da Wii U.

Positivo:

  • Jogabilidade envelheceu positivamente
  • Uma história interessante
  • Melhorias feitas neste remake não defraudam o original
  • Toda a apresentação está excelente
  • Extras adicionados

Negativo:

  • Com uma boa dose de concentração o jogo acaba depressa

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