PN Jukebox #84 – Fate/Apocrypha

Aqui estou eu a atacar a série Fate e nem sequer é uma das adaptações que os fãs estão mais familiarizados. Não tinha muito a dizer sobre Zero ou Unlimited Blade Works/Heaven’s Feel, apesar de terem boas músicas que gostaria de destacar, sendo por isso que optei antes por falar de Fate/Apocrypha que não é tão popular como as outras adaptações.

No entanto a ideia de fazer um PNJ apenas dedicado aos vários temas de “Emiya” é algo interessantes e talvez faça num futuro próximo. E antes de continuar talvez fala uma menção honrosa ao tema “The Battle Is To The Strong” de Fate/Zero.

[Where It Begins]

Para os que não estão familiarizados com a série e apenas conhecem os animes, Fate/Apocrypha tem lugar num universo paralelo onde durante a terceira Holy Grail War a família Einzbern invocou um Servant da classe Ruler em vez de Avenger. O que assim fez com que a quarta (Fate/Zero) e quinta (Fate/Stay Night) nunca tivessem acontecido. Anos mais tarde, os eventos de Apocrypha tem lugar, numa nova Holy Grail War entre duas facções com 7 Servants cada.

Ou num melhor resumo, é aquele anime com o Astolfo…

Já que pego no Astolfo mais vale falar sober a personagem. Na minha opinião Astolfo é uma boa personagem e gosto dele. Ao contrário do que o pessoal diz, Astolfo não é uma “trap” ou semelhante, já que desde o primeiro momento em que a personagem aparece é logo de imediato esclarecido que Astolfo é do sexo masculino, mas que é andrógino e que gosta de vestir roupas bonitas, o que o torna num cross-dresser. Apesar de ser bonito o ponto mais forte de Astolfo é a sua personalidade, que no meio de todo o conflito é bastante refrescante devido a seguir os seus ideais e sem estar preso ao cliché da sua aparência.

[The Knight Of Rebellion]

Tendo em conta que Arthur Pendragon, ou neste caso Artoria Pendragon, é uma das heroínas e protagonistas de Fate/Stay Night, bem como a cara da franquia, é normal que os fãs tenham um certo interesse quando “o seu filho” Mordred aparece na série. Neste caso, Mordred tal como o seu “pai” está a esconder a sua verdadeira identidade a fim de tornar-se no rei de Grã-Bretanha. Devido às suas origens, e à história que rodeia Mordred, a sua personalidade acaba por ser diferente da Saber que todos nós conhecemos.

Ao mesmo tempo Mordred nem é assim tão diferente de Saber, uma vez que ambos são cavalheiros e lutaram com um objectivo comum na sua vida anterior, Mordred acaba por respeitar várias coisas apesar da sua natureza feroz e até de ser considerada traidora.

[La Pucelle]

A história de Fate/Apocrypha por vezes poderá não ser a melhor, mas a maioria das suas personagens são carismáticas o suficiente para manter o interesse, já para não falar das várias cenas de acção, que tal como é habitual na série Fate não deixam a desejar; e tal como é óbvio, a banda sonora também tem o seu charme.

A ideia de fazer desta história uma Holy Grail War fora do normal também é interessante, já que existe o dobro dos participantes que estão divididos em duas equipas fixas ao invés dos pequenos grupos temporários que costumam ser formados. Tendo em conta que Fate/Requiem decidiu dar um Servant a tudo e todos, fico interessado em ver uma história onde exista mais do que uma Holy Grail War a ter lugar ao mesmo tempo.

 

Acabei por falar mais sobre duas personagens do que o resto da série, mas já estas duas personagens são o suficiente para dar uma oportunidade a Fate/Apocrypha. Pode não ser a melhor obra do mundo de Fate mas faz um bom trabalho com aquilo que tem.

Mathias Marques
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