Um Podcast PróximoNível com Edgar Silvestre e Celine Pereira.
Será que o sexo é importante no cinema? Eis a questão que o Edgar e a Celine debatem no novo Cine Nerd Cast, um podcast dedicado à Sétima Arte. Instinto Fatal, A Laranja Mecânica, O Crime do Padre Amaro, O Último Tango em Paris e Lovelace são alguns dos filmes em debate.
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Finalmente um CineNerdCast onde posso comentar.
Eu tenho que dizer que não gosto muito cenas de sexo, e odeio cenas de violação e isso.
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Mas é obvio que hoje em dia mais de metade dos filmes tem uma cena de sexo,mesmo não sendo necessària e estando fora de contexto, so para agradar ao publico…
Pelo andar que ia até o Harry Potter ia tendo uma…
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E também não percebi todo o entusiasmo à volta do Crime do Padre Amaro, acho que foi mesmo so pelas mamas x)
Bom podcaste, como sempre! 🙂
Eu não tenho problema nenhum com cenas de sexo ou cenas sexualizadas ou algo do género. É algo inerente à vida e, por isso, não deve ser tabu.
Claro que há filmes que exageram na dose sem necessidade ou que põem cenas dessas só porque sim.
Mas há outros em que abordar esse tema é uma necessidade. Em Portugal, “O Crime do Padre Amaro” é um exemplo fulcral. Outro exemplo, é “A Laranja Mecânica”. O Kubrick tinha que sexualizar a história, para passar na totalidade a mensagem que queria. E depois, temos o Lars Von Trier e outros, cujos alguns do filmes não têm a necessidade de abordar o tema do sexo, são, sim, sobre sexo (mas não só) e isso é algo que temos que respeitar.
Se tivermos em conta o livro no qual “Laranja Mecânica” se baseou, era
uma obrigatoriedade incluir cenas de cariz sexual/violência para mostrar
o quão depravado e perturbador Alex era (ele no livro viola crianças de
10 anos de idade).
E Kubrick não sexualizava tudo o que construía,
não se pode generalizar a sua filmografia com base em dois três filmes e
um erro maior é dizer que o Lars Van Trier é o Kubrick da era moderna.
Eu
tenho vindo a acompanhar estes CineNerdCast e sugiro que acrescentem
uma voz de inconformidade/confronto para gerar alguma discussão e tornar
os podcasts mais vivos e menos unidireccional.
Obrigado pelas recomendações. Cada autor é um caso específico, talvez seja puxar as fronteiras e comparar Kubrick e o Von Trier, mas a “tesão” com que trabalham para o cinema é comparável. Confesso que até no Shining vejo uma pitada de erotismo.
Quanto à discordia, eu e a Celine já pensamos nissomos tentar trazer mais valias para o podcast.