Análise – Pokémon GO FEST 2021: Dia 1

O Pokémon GO FEST 2021 decorreu neste fim-de-semana e foi uma vez mais uma boa oportunidade para realizar uma série de eventos e apanhar Pokémon em companhia de amigos e conhecidos. Com o mundo ainda em estado de Pandemia, não é possível ter um evento de larga escala, mas o que se viveu no fim de semana de 17 e 18 foi similar ao que aconteceu no ano passado. Para bem ou para o mal.

O evento deste ano podia ser jogado tanto em casa como na rua, mas é claro que a Niantic tentou empurrar os jogadores para fora de casa, especialmente por conter várias missões e desafios que incluiam andar, como fazer KM’s ou chocar ovos. Ou seja, podíam jogar em casa, mas não era de todo a melhor experiência.

No meu caso fui para Cascais para um parque local onde já tinha realizado o Pokémon GO FEST do ano passado. Apesar de estar bem preparado, o jogo não estava preparado para mim, por isso durante cerca de 15 minutos não consegui aceder aos servidores e fiquei preso na janela de Loading. Depois de algumas tentativas e erro lá consegui entrar, o que quer dizer que só consegui colocar Items nessa altura e o ritmo ficoum um pouco desfazado.

Algo que também estava trocado eram as horas. Verdade que a Niantic não disse exactamente o ciclo, mas por cá começou com o habitat de Caverna e segiu o ciclo normal, acabando na hora de floresta (claramente a mais fraca), por isso até acabou por ser a melhor hora para parar e almoçar com calma.

Como seria de esperar, os grandes Spawns e os mais importantes eram bastante raros, ou até quase inexistentes. Quem estava à espera de encontrar muitos Deinos, terá encontrado cerca de 20 ou 30 durante todo o evento, o que é muito pouco. Posso dizer que andei a circular nestas duas horas de Deino e não só foram poucos, como o Shiny parecia estar totalmente desligado (só sei que não estava porque vi dois apanhados numa conta).

Depois temos o facto de ter sido um dia repartido. No ano anterior, tenho boas memórias de estar a apanhar Pokémon e fazer umas pausas para Raids épicas enquanto continuava a apanhar Pokémon com o Gotcha. Este ano as raids mais importantes foram arrastadas para o segundo dia o que nos deixou com Deinos azuis, Hitmontop e Galarian Weezing. Quem quer Galarian Weezing? Mesmo os Pokémon de evento eram pouco chamativos para gastar pass.

Felizmente, a nível de Pokémon dentro do evento para capturar não há muito a apontar. Quase todas as horas tinham coisas giras para encontrar e apanhei uma boa quantidade de Shinies, especialmente que queria verdadeiramente como o Troh, Pikachu de evento, Whishmur, Audino, Gligar, entre outros. No final do dia, além da Maloetta tinha apanhado ainda 22 Shinies. As missões de captura foram bem simples de realizar e fiz cada uma nas suas horas iniciais o que me deixou livre para me focar apenas em apanhar Pokémon na segunda metade do evento.

Para mim, a melhor parte do evento foi claramente a de ter ido para o ar livre e passear uns quantos quilómetros à conversa, fazer um piquenique e acabar tudo com uma jantarada já depois das horas do evento. Foram quase 15 quilómetros com bastante água e paragens pelo caminho.

Apesar de mais curto do que no ano passado, este primeiro dia passou rápido mas sem grandes destaques. Faltou aqui mais qualquer coisa, como interacção com a Team Rocket ou algo a acontecer além dos Bónus horários. Foi divertido e composto, mas nunca empolgante ou genuinamente supreendente.

Se o bilhete fosse 15 euros, era uma coisa, mas pelo valor de 5 euros e tendo em conta que ainda existia um segundo dia, foi um Pokémon GO FEST dentro das expectativas, sem ser verdadeiramente memorável.

Daniel Silvestre
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