Análise – Paper Mario: The Origami King

A série Paper Mario evoluiu de muitas maneiras diferentes ao longo dos anos. Começou como um jogo japonês de RPG japonês baseado em turnos para o Nintendo 64, depois tornou-se numa fantástica sequência na GameCube chamada Paper Mario: The Thousand Year Door. Em seguida, a série redesenhou-se com um jogo de plataformas com Super Paper Mario para a Nintendo Wii, e depois aventurou-se em cartões e adesivos em Paper Mario: Sticker Star e Paper Mario: Color Splash. A nova proposta da Nintendo para a sua nova plataforma é Paper Mario: The Origami King. É uma aventura alegre com alguns elementos de plataformas integrados em um sistema de combate baseado em quebra-cabeças.

O jogo começa, como muitos jogos da saga Mario, com Mario e Luigi serem convidados para o castelo da princesa Peach. Quando eles chegam, a princesa parece estar diferente, uma figura dobrada de origami em vez de um simples recorte de papel como deveria estar nesta série. Isto é trabalho do príncipe Olly, um príncipe de origami que está a transformar os cidadãos de papel do reino em soldados origami e que quer reivindicar o mundo pela supremacia do origami. Ele eleva o castelo de Peach no céu, envolve-o em serpentinas coloridas que se estendem por todo o reino e deixa Mario atordoado no chão. A irmã de Olly, Olívia, aparece para ajudar Mario a parar os planos do seu irmão e salvar o reino novamente.

A partir deste ponto, é a típica fórmula para um jogo de Paper Mario. Mario viaja pelo mundo colecionando itens, salvar Toads e destruindo um exército origamis antes que ele possa derrotar a grande ameaça e salvar o reino. Os itens colecionáveis estão escondidos em baús espalhados pelo mapa e cada área contém um gênero de serpentina que está enrolado no castelo, guardados por poderosos e únicos oficiais do exército de Olly. O modo de combate nesta fase é um pouco diferente de o tipo de luta que estamos habituados a ver em inimigos normais, nestes combates o Mario tem que desenhar um caminho para chegar ao centro onde está o Boss. Cada círculo contém setas de direcção, power ups, dicas, baús e poderes que podemos usar contra o inimigo.

Em falar em modos de combate, no modo de combate normal o Mario tem que alinhar os inimigos em linha reta ou em grupos de 4 (quatro), num determinado tempo e tem ao seu dispor uma série de itens que causam dano de diferentes modos. As botas são usadas para atacar em linha reta e o martelo pode causar dano em área. Estes itens tem durabilidade e podem ser apanhados no meio dos mapas em baús ou blocos ou sendo comprados nas lojas onde estão os Toads que resgatamos.

Graficamente Paper Mario: The Origami King é um jogo colorido que mistura o 2D com as personagens principais e o 3D no mundo e com os origamis e com puzzels ao nosso redor que precisam de ser resolvidos para podermos avançar. Os controlos de movimentação são simples, mas no modo batalha já complicam um pouco. Conseguir alinhar perfeitamente os soldados origamis nem sempre é fácil quando temos uma pressão adicional com o tempo. Durante a análise cheguei a conclusão que essas teclas poderão ser confusas durante estas fases.

Paper Mario: The Origami King em termos de soundtrack conta com um panóplia de sons dos outros jogos da franquia, os sons / músicas são mostradas no canto direito sempre que mudamos de zona, achei um ponto interessante ter lembrado disso. Em termos de ambiente a música consegue sempre condizer com nível ou mapa.

Paper Mario: The Origami King é um jogo catalogado como RPG, que ao qual durante a sua análise não achei a melhor categoria, cheio de cor, com uma boa mistura de 2D com 3D, onde podem perder boas horas a resolver puzzles, jogar mini-jogos, combater o exército de origamis (onde pode-se tornar um pouco aborrecido ou repetitivo), explorar o vasto mundo ou simplesmente salvar Toads. Em suma se adoram resolver puzzels, viver mais uma aventura de Mario e os seus amigos, este jogo é definitivamente para vocês.

Se estão interessados em ver um pouco de gameplay do jogo deixo aqui um excerto capturado durante a análise.

 

Positivo

  • Temáticas dos mapas
  • Banda sonora
  • Ambiente gráfico
  • puzzles desafiantes

Negativo

  • Sistema de combate
  • pouca variedade de inimigos

 

 

 

 

 

 

Daniel Silva
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