Análise – Diablo 3: Reaper of Souls

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“No one can stop Death.”, Malthael

Diablo é quase um culto religioso para muitos fãs de videojogos. A série é uma das três em que a Blizzard tem dedicado grande parte das últimas duas décadas a aprimorar e a deixar muitos jogadores agarrados aos seus PCs. Depois de grandes passos evolutivos desde a sua estreia em 1996, Diablo 3 chegou e não defraudou os fãs. Apesar do início turbulento devido a problemas de servidores – isto porque o jogo requer uma ligação à internet para ser jogador – o jogo encarrilou e a opinião dos foi mudando.

Reaper of Souls é a primeira expansão do jogo e como podem esperar, traz mais conteúdo novo bem como funcionalidades. Depois da destruição de Diablo pelas mãos da nossa personagem – mais conhecida no jogo por Nephalem – o mal arranja sempre maneiras de voltar a armar a sua teia. Desta vez somos apresentados a Malthael, um anjo mais conhecido como Anjo da Morte que quer se apoderar da muitíssima poderosa pedra para destruir a humanidade, a Black Soulstone.

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As primeiras diferenças centram-se assim que pomos os pés na zona de Westmarch e começamos este quinto capítulo. Esteticamente e em termos de design dos cenários, Reaper of Souls traz grandes diferenças. O azul é a cor predominante de grande parte do jogo e que poderá servir como uma representação colorida da presença de almas que foram largadas por vários soldados e cidadãos. O jogo deixou de ser visualmente brutal e infernal para mostrar o seu lado mais tenebroso e desconfortante. Mesmo ao andar pelos cenários podemos ver algumas almas a ascender como se fossem pedaços de fumo a subir aos céus. Bom trabalho Blizzard.

A construção dos cenários tem muito mais zonas afuniladas ou concentradas em corredores, isto em detrimento daquilo que podemos encontrar no jogo original com campos abertos em maior abundância. Podemos encontrar inúmeras portas e cavernas como pequenas missões mais escondidas, e que são uma boa oportunidade para ganharmos alguma experiência e dinheiro extra.

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A Blizzard introduziu também o Adventure Mode e que irá roubar muito do nosso tempo. Neste Adventure Mode vamos ter o mapa do jogo desbloqueado na íntegra e poderemos escolher zonas em específico para efectuar missões. Estas missões – ou bounty – não são muito complexas, podendo passar pela destruição de inimigos numa certa área, destruição de bosses, até quebrar feitiços. Nada de complicado e bastante simples, mas a cereja no topo do bolo acaba por ser as recompensas, sendo que nos espera largas quantidades de experiência e dinheiro para gastarmos.

Se achavam que os níveis de dificuldade mais altos eram punitivos o suficiente, então não vão gostar de saber que a Blizzard introduziu um outro nível para os mais masoquistas de nome Torment. O level cap também foi aumentado, sendo que os jogadores poderão chegar agora até nível 70 com as suas personagens.

Subir de nível em Diablo 3 pode ser uma tarefa bastante viciante, mas com a impossibilidade de podermos manobrar as várias características da nossa personagem – ataque, defesa, destreza, etc – à nossa vontade tornou-se um pouco frustrante. Em resposta a esse problema a Blizzard introduziu o sistema Paragon no lançamento de Diablo 3. Em Reaper of Souls temos uma versão alterada desta funcionalidade e com algumas novidades interessantes, mais propriamente com a remoção do limite de nível Paragon que podemos alcançar.

Se são daqueles jogadores que criam várias personagens nas várias classes existentes no jogo, então fiquem a saber que existe uma nova de nome Crusader. Esta classe oferece um estilo de combate que equilibra a defesa com o ataque um pouco como o Paladin em Diablo 2. Se adoptam um estilo de combate mais calmo e com algum controlo no que toca aos confrontos contra um grande número de inimigos, então vão gostar desta nova classe.

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A Blizzard conseguiu também corrigir de uma certa forma a remoção da muito conhecida Auction House. Com a introdução do sistema Loot 2.0, agora conseguimos ganhar com maior frequência equipamento e armas mais raras para usarmos.

Reaper of Souls é um passo na direcção certa depois do problemático início de Diablo 3. O lançamento desta expansão fez-se de uma maneira calma e sem grandes problemas. A introdução do novo capítulo deu uma nova vida ao jogo e os novos modos irão agarrar novamente os jogadores para o mundo de Diablo.

Não se esqueçam também que ainda decorre um passatempo no nosso site no qual iremos oferecer uma Collector’s Edition de Diablo 3: Reaper of Souls.

Vejam como participar aqui.

Positivo:

  • Estética de Westmarchpn-recomendado-ana
  • …ajudado por uma apresentação sombria
  • Introdução do Adventure Mode fornece algo fresco ao jogo
  • Novo sistema de Loot compensa a remoção da Auction House
  • Nova versão do sistema Paragon
  • Nível de dificuldade Torment adicionado

Negativo:

  • Adventure Mode podia ter uma maior variedade no género de missões
  • Acto 5 parece acabar depressa

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