2022 será o ano dos NFTs nos videojogos…para o melhor e o pior

Sem dúvida que os NFTs serão um dos temas mais badalados deste ano de 2022 e os avisos já se fizeram aparecer na fase final do ano passado.

Estúdios mostraram a sua ambição em querer enveredar por esta nova tecnologia que está a deixar toda a gente dividida, mas nem todos estão a conseguir lançar a sua vertente.

A Ubisoftentrou no mercado com o Quartz, a Konami está a vender arte focada na série Castlevania e até Peter Molyneux, o criador da série Fable irá criar o seu próprio jogo com os NFTs em mente.

Infelizmente o tema ainda está verde no que toca ao seu uso dentro dos videojogos, mas no futuro poderemos vê-los em várias formatos como cosméticos, armas ou como a GSC Game World quis fazer em STALKER 2, sermos um NPC num videojogo.

Muitos vêm isto como mais uma nova medida para os estúdios conseguirem sacar uns trocos dos jogadores por conteúdo digital, enquanto que outros acham que este será o futuro, mas ilustres como Geoff Keighley esperem que isto “não torne os jogos como uma nova plataforma apenas para o comércio”.

Pessoalmente penso que os NFTs já conseguiram o seu espaço em videojogos dedicados na tecnologia como Axie Infinity e a sua tendência aponta para uma maior expansão, mas a sua utilização em jogos que não estejam focados para esse propósito apenas marcam um novo passo numa direcção pouco saudável.

Não creio de todo que os NFTs venham trazer algo de positivo ao universo dos videojogos isto porque estão fundamentalmente desligados (por enquanto) e irrelevantes à jogabilidade mas as mudanças de prioridades dos estúdios poderão afectá-la e não só futuramente poderão tornar-se numa vertente mais nociva e imprevisível das muito “adoradas” micro-transações.

Também já ouviram falar que todo o processo para a manutenção dos mesmos de nome minting é bastante prejudicial para o ambiente e logo não sou também o maior fã destas medidas.

Para o bem ou para o mal, os NFTs estão aí e serão um dos temas mais badalados deste ano. Veremos como é que os estúdios os usam e se surgem boas ideias com o mesmo, mas até agora
o mindset de grande parte dos gamers centra-se no cepticismo e na rejeição dos mesmos.

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