Apesar de não haver verdadeiramente uma entidade suprema que seja o respondável por escolher os derradeiros melhores jogos do ano, ou os melhores jogos de sempre, existem algumas entidades que já ganharam destaque suficiente para ter alguma representação.
É o caso do The Strong: National Museum of Play que adicionou The Legend of Zelda Ocarina of Time ao seu Hall of Fame. Uma adição acompanhada de Ms. Pac Man, Civilization e Dance Dance Revolution.
Este museu já adicionou mais jogos ao longo dos anos, como Tomb Raider, The Sims, World of Warcraft, Pong, Starcraft, Mortal Kombat, Halo, Flight Simulator, entre muitos outros. Só é estranho que tenha demorado tanto a que Ocarina of Time fizesse parte desta lista.
The Legend of Zelda Ocarina of Time é sem sombra de dúvida um dos jogos mais influentes e imersivos que foram construídos até hoje. Mesmo que nesta altura já se fizessem algumas aventuras em 3D em mundo aberto, The Legend of Zelda Ocarina of Time traçou o caminho de como as coisas deviam ser feitas como deve ser.
Com comando na mão, por muito que Lara Croft e similares tenham ajudado a perceber os universos em 3D, foi com Super Mario 64 que se mostrou como a coisa podia ser feita, mas nem este jogo estava sequer próximo do quão enormes podiam ser os universos e a movimentação nestes espaços.
Além de ser um mapa bem claro de como fazer uma grande aventura num mundo tridimensional, The Legend of Zelda Ocarina of Time abre as portas para muito mais coisas. É uma aventura, um jogo de acção, puzzle, rpg e uma história vasta que demora horas a vencer, com viagens no tempo, centenas de personagens espalhadas pelo mundo e muito para fazer.
Mas um bom jogo também tem de resistir ao tempo e embora a tecnologia tenha evoluído e os criadores aprendido novas técnicas, Ocarina of Time ainda é um case study de como a Nintendo coseguiu criar um mundo que faz sentido, é apelativo e prende o jogador. Para uma era em que se estava a dar os primeiros passos em algo tão grande, a Nintendo parecia estar muito à frente do seu tempo.
Para mim, Majora’s Mask continua a ser o melhor Zelda e Ocarina of Time desceu alguns pontos com concorrência de coisas como Wind Waker e até A Link Between Worlds, mas não deixa de ser um dos melhores jogos jamais feitos.
Por estes e por muitos outros motivos, é óbvio que The Legend of Zelda Ocarina of Time merece estar nesta lista e em todas as listas de melhores jogos de sempre. É intemporal, brilhante e um dos melhores jogos de sempre.
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