Há alguns dias prometi que iria dar a minha opinião sobre o Xbox Game Pass. Esse ainda não é o dia, mas é um preparativo para esse dia que vai chegar em breve.
Antes de isso acontecer, tenho andado a investigar o serviço e ver o que existe para jogar e experimentar, seja pela consola ou pelo Xbox Cloud no telemóvel (ainda não testei pelo PC curiosamente).
Recentemente e quase do nada, a Microsoft entrou em contacto para dar uma vista de olhos na chegada ao Game Pass do primeiro Psychonauts. Uma escolha curiosa tendo em conta tudo o que existe no serviço, mas parecia haver especial interesse que desse uma hipótese ao clássico. Esta é a viagem a um passado com sabor a presente que acaba por ser um bocado desapontante pelos motivos que menos se estaria à espera.
A experiência de jogar Psychonauts melhorado na Xbox Series é sem dúvida muito boa no que respeita ao aprimorar do que era o original. O jogo está mais bonito, mais fluído e bem mais rápido nos Loadings. Não fosse o aspecto visual e alguns claros elementos datados e podia ser um projecto com visual mais fraco para a actual geração.
Porém é esse também um problema, pois também parece bastante artificial. Todas as melhorias são fantásticas, mas também ajudam a ver o que está para lá da máscara e maquiagem bonita desta espécie de versão melhorada.
Os cenários são mais limpos e por isso também parecem mais vazios. Os modelos das personagens estão mais sólidos por isso também se vê as suas imperfeições, entre outras coisas bastante notórias.
Claro que estou a queixar de barriga cheia. Ter o mesmo jogo, melhor ainda é óptimo, ainda para mais dentro de um serviço que já tenho pago de qualquer forma. Mas claro, a ideia é relatar a experiência e a realidade é que esse sentimento acaba sempre por estar lá.
No global, aquilo que mais me assustou em revisitar Psychonauts foi ver o quão o futuro faz com que tudo funcione melhor mas pareça antiquado em reflexo. Psychonauts é um grande jogo de uma era que já está ultrapassada que parece ter ganho esteróides mas não ganhou vida.
Este é um bom exemplo de como o Game Pass serve perfeitamente o seu propósito e consegue melhorar experiências antigas, apesar de não lhe tirar o peso da idade.
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