No ano em que foi lançado Journey para a PS3, este conseguiu ser uma demonstração do poder que os jogos mais pequenos conseguem carregar perante os mais caros e “barulhentos”.
Nesse ano, Journey encheu um carrinho de compras cheio de prémios e troféus, mas para o Daniel, a história foi outra. Posso ter gostado imenso de Journey e até achar que merece tudo o que ganhou, mas eu fiquei apaixonado por outro jogo, The Unfinished Swan.
Lançado no mesmo ano também para a PS3, The Unfinished Swan não teve a mesma recepção e apelo que Journey, no entanto, para mim que tive analisar os dois, este foi o que me deixou a marca mais duradoura.
The Unfinished Swan conta a história simples de um rapaz cuja mãe morre e deixa um quadro inacabado de um cisne. Certo dia, o cisne foge e Monroe parte em perseguição.
A história é narrada e contada tal como uma história para dormir, o que encaixa bastante bem em todo o estilo visual e único de The Unfinished Swan.
Quanto mais se fala sobre ele, mais magia perde o jogo, mas a forma fantástica como mistura elementos de jogabilidade com exploração, são dos melhores que vi num jogo em anos.
A isto juntamos então a banda sonora, um dos pontos mais altos de The Unfinished Swan e por muitos e bons motivos. Esta foi composta em orquestra e complementa de forma exímia cada momento do jogo. Seja com uma melodia calma ou com uma música explosiva que acompanha os segmentos mais rápidos do jogo.
Uma das memórias que tenho de ter terminado o jogo, foi de ter ficado silêncioso a ouvir a música do menu durante largos minutos. A banda sonora é tão boa que vale a pena ouvir tanto dentro, como fora do jogo.
The Unfinished Swan é um exclusivo PS3 que podem encontrar na PS Store.
Podem ouvir a banda sonora completa aqui:
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