Modding Zone – Artigo 3

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Sejam bem vindos à nova edição de Modding Zone.

Neste Sábado temos para vocês a nossa opinião sobre a nova aparição de Sonic, umas dicas de Hearthstone, novamente Sonic na continuação da tábua da semana anterior, um vídeo de 10 bons mods de Skyrim para pura diversão, e uma introdução para o nosso debate da próxima semana.

Keep it up (ou melhor, Down).

Opinião:

Sonic Boom

Esta semana ficou marcada por alguns acontecimentos entre os quais a revelação de um novo jogo da série Sonic The Hedgehog, Sonic BOOM. Pelo que podemos ver no trailer e imagens, Sonic Boom parece ser um jogo para 4 jogadores em simultâneo. O mundo visível no trailer é bastante colorido e surpreendentemente bem detalhado. Algo que tem vindo a separar os fãs é o design das personagens, desde o “KMUSCKLES” até às ligaduras em exagero. Após alguma pesquisa encontrámos dados que asseguram que este novo visual se aplicará apenas à nova série animada homónima com estreia marcada para o fim do ano e a este jogo que vai acompanhar a série. Sendo que a linha principal da série manterá o estilo de jogos anteriores. (Ufa… ainda bem.)
Segue o trailer da nova série de TV:

https://www.youtube.com/watch?v=h_A3e2bl334

Quem vir o trailer do videojogo poderá reparar no final que este está a ser desenvolvido pela Sanzaru que nos trouxe recentemente Sly Cooper Thieves in Time. Pessoalmente achamos que é uma boa jogada, que provavelmente fará com que se vendam mais meia dúzia de WII U pela altura que este exclusivo entrar no mercado, uma vez que a pequenada poderá ficar agarrada ao novo cartoon. Enfim parece que Sonic entra em cada geração de uma maneira diferente, nós fazemos parte da geração que apanhou Sonic X, anime que acompanhou a saga dos dois jogos Sonic Adventure antes de seguir por histórias próprias pelo espaço; e Sonic Underground o desenho animado mais musical de que me lembro na minha infância. Existem ainda duas séries um pouco mais antigas, vamos ver onde a nova encaixa.

Dicas de Iniciante:

Hearthstone Heroes of Warcraft

Com a BETA lançada há semanas, HearthStone veio roubar-nos algum tempo, fazer uma análise ao jogo seria algo bastante rápido uma vez que se trata de um jogo de cartas por turnos onde o objectivo é fazer com que os 30 pontos de vida do oponente baixarem até 0, para isso podem usar feitiços, monstros e habilidades heroicas.
Em vez de apresentarmos uma análise do jogo, ao longo das próximas edições podem contar com análise aos heróis e o tipo de cartas que usam.

Esta semana vamos então começar pela “MAGE

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A Mage é uma heroína que se especializa em ataques mágicos e feitiços. Devido aos inúmeros feitiços à sua disposição, a principal preocupação do jogador deverá ser construir um deck com cerca de 40% cartas de feitiço (do deck da mage) e 60% monstros (do deck neutro). Dos monstros ter atenção aos efeitos secundários, dar prioridade a cartas que aumentem o dano mágico ou que tenham habilidades curativas. Seguidas por cartas com Taunt (são obrigados a atacar cartas Taunt), estas deverão estar sempre por perto uma vez que permitem uma margem de manobra para planeamento de estratégias e contra-ataques.
Das cartas específicas as que mais transtorno causarão aos inimigos são as:

Polymorph – transforma qualquer monstro inimigo numa ovelha 1/1 (1 de dano, 1 de vida) sem quaisquer habilidades, é ideal para contra-atacar monstros sob o efeito de feitiços.

Pyroblast – esta carta é muitas vezes o trunfo na manga da Mage, embora custe 10 cristais, também causa 10 pontos de dano, 1/3 da vida total, é usada normalmente perto do fim do combate, existem monstros que ao entrar em combate aumentam o dano mágico do herói, este efeito pode ser então usado aumentando o dano causado.

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O contra-ataque à Mage é feito normalmente com monstros com pontos de vida superiores a 4, isto porque a habilidade heróica permite à Mage causar 1 ponto de dano a qualquer inimigo facilitando depois os monstros mais fracos a terem uma maior hipótese em derrotar monstros com um elevado ataque mas um baixo valor vital.

Para iniciar o contra-ataque basta que comecem a usar as cartas da Mage, sendo que a maior parte é de congelar os inimigos e/ou fazer dano, e criar uma defesa com monstros com Taunt. Enquanto fazem a defesa, também estão a fazer dano ao inimigo, dando-vos tempo para respirar e esperar pela carta trunfo.

Tábua Cronológica:

Sonic Parte III

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Depois do lançamento de Sonic & Knuckles a Sonic Team, equipa responsável por todos os jogos da linha principal, voltou para o japão para trabalhar num projecto que demonstra-se o poder da Sega Saturn a sucessora da MegaDrive, jogo que viria mais tarde a ser conhecido como Night’s into Dreams.

Entretanto os fãs de Sonic especulavam sobre o próximo jogo e é então que aparecem os primeiros rumores de um jogo em 3D, Sonic Extreme, seria o primeiro jogo em 3D do ouriço mais famoso do mundo, mas vários problemas relacionados com bugs e incapacidade gráfica da Saturn, levaram ao cancelamento do projecto e enquanto divisões secundárias da SEGA traziam jogos como Sonic R para a Sega Saturn nenhum deles teve o impacto esperado, a Sega Saturn acabou por morrer sem ver um verdadeiro titulo da linha principal de Sonic The Hedgehog.

A excepção foi Sonic Jam, que se tratou de uma das primeiras compilações dos antigos jogos de Sonic (a trilogia principal mais Sonic & Knuckles) mas com algo bastante diferente, acontece que esta compilação continham um HUB onde para além de escolherem os jogos e extras, tratava-se também de um nível baseado em Green Hill, totalmente jogável e em 3D podendo interagir também com a personagem Tails que sobrevoava o nível.

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Devido à entrada de um novo gigante no mercado dos videojogos, a SONY, a SEGA viu-se perante um dilema, os altos custos de produção da Saturn não permitiam uma baixa de preço, assim após várias reuniões a empresa decidiu avançar com a produção de uma nova consola. A Dreamcast viria a ver a luz do dia a 27 de Novembro de 1998 apenas no Japão, sendo lançada quase um ano mais tarde no resto do mundo. Para acompanhar o lançamento da consola foram produzidos alguns títulos mas o que tomou as rédeas foi Sonic Adventure o tão prometido jogo de Sonic em 3D.

A Dreamcast acabou por ser lançada mais cedo que a sua competição e os jogos que a acompanhavam faziam dela a estrela das lojas. Numa época em que a SEGA perdera a liderança do mercado todo este investimento fora uma jogada de alto risco cujas consequências seguiram em 2001. Devido a entrada das restantes consolas da geração liderada pela Dreamcast, a Sega acaba por anunciar a descontinuação da consola assim como a sua retirada do mercado de hardware, devido aos fracos resultados que ficaram aquém do esperado.

A consola ainda teve um último fôlego tendo até recebido um jogo no ano passado. É verdade, ainda existem jogos a serem feitos para a Dreamcast, podem consultar esses jogos aqui como é óbvio estes jogos não são licenciados pela Sega mas não deixa de ser interessante.

Sonic Adventure 2 aclamado por muitos como o melhor jogo de Sonic de sempre foi lançado em 2001 e melhorou tudo o que Sonic Adventure fez, uma verdadeira sequela, todo o poder da Dreamcast foi mostrado aqui, no último jogo de Sonic numa consola da Sega.

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Juntem-se a nós no próximo MZ onde vamos fazer uma pequena viagem pelos títulos portáteis de Sonic.

Press Play

http://www.youtube.com/watch?v=8ZXLYA7jrHQ

VERSUS (introdução):

Atenção: Qualquer semelhança com a realidade é inteiramente intencional, e uma pura coincidência.

Provavelmente já passaram por momentos onde a vossa família não gostou que tivessem comprado um videojogo, por um dos mais variados motivos, idade, violência, estudos etc. O momento que se segue é uma introdução para o tema “Violência nos videojogos” que irá ser retratado no próximo MZ, onde com a ajuda da família, Estériot e Pus, iremos retractar os mais variados momentos de ternura.

O João é um rapaz de 16 anos completamente normal, vai à escola, vem para casa, abre os livros com o Tablet colocado num ângulo cuidadosamente estudado onde a luz do écran não denuncie o seu profundo estudo sobre parábolas, pássaros e porcos. Um dia quando vinha da escola no autocarro ouviu alguém falar num novo jogo o Mata e Esfola 8, rapidamente sacou do seu Uphone, fez uma pesquisa sobre o jogo e leu uma pequena sinopse.

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Mata e Esfola 8 é o jogo porque tu esperas, encarna uma personagem doida numa cidade totalmente verdadeira e causa o caos! Escolhe o teu arsenal, planeia assaltos e sê quem queres!”

O João, tendo já ouvido falar na série decidiu ali que este era o jogo que queria para o seu aniversário dali a dois dias.
Quando chegou a casa reparou que estavam lá os carros dos avós e da titi. Pensou para si – Mas estes marmanjos já vêm chatear? Irra uma pessoa já não pode relaxar. – Entrou em casa bufando por todos os lados tentando pensar na melhor forma de pedir o jogo, claramente um sorriso estúpido não seria o suficiente para convencer os pais.

Durante o jantar toda a família estava reunida à mesa, o João, os pais, a avó os tios e o primo.

– Mãe. Sabes que o meu aniversário é daqui a dois dias e eu queria o Mata e Esfola 8.
– Isso é o quê? Mais um videojogo para piorar as tuas notas?
– Não mãe… eu até tenho tido boas notas… vá lá.
– Espera lá! – Disse o pai. – Esse não é aquele novo jogo onde passas o tempo todo a matar pessoas?
– Mas também dá para andar de carro, voar helicópteros e toda a gente já fez a reserva! Vá lá…
– Não, irrevogavelmente não! O meu filho não vai crescer para se tornar um psicopata e andar por aí a matar pessoas nas ruas! Essas coisas fazem-te mal ao cérebro! E tu ainda só tens 16 anos! Não, não e não! – Gritou a mãe incontrolavelmente.
– Fogo pá! Vocês é sempre a mesma coisa, nunca deixam fazer nada… fogo!
O pai bateu com a mão na mesa. – Chega! Pára de ser criancinha. Escolhes outra coisa, já não tens idade para andar a jogar essas porcarias.
– Deixa-o ter, ele já tem idade para ter cabecinha. – Disse o avô, indignado pela discussão.
– No meu tempo não havia dessas coisas, e olhem para mim tou aqui vivinha da silva deixa-te dessas brincadeiras de criancinha pequena. – Comentou a avó.
– Óh avó mas eu não vivo na idade da pedra, todos os meus amigos jogam depois vou ser o excluído do grupo… e vão gozar comigo porque eu não joguei.
– Ai credo! Tá calado rapaz. A tua avó tem razão, porque é que queres comprar uma coisa tão feia? Há tanta coisa bonita para se fazer lá fora. – Disse o primo Millie, mostrando-se bastante incrédulo com a escolha de tal presente.
– Cala-te mas é. Tu não sabes o que dizes! Preocupa-te com as unhas rachadas mas é. – Retorquiu João.
– Mau! Vê lá. – Disse o pai tentando impor respeito.

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O João, após o alvoroço que se tinha levantado sobre o seu pedido tentou mudar o assunto e a conversa acabou por se desviar, mas a sobremesa trouxe consigo uma surpresa amarga.

– Então João diz-me lá uma coisa, lá no tal jogo o que é que se faz ao certo? – Perguntou o tio.
– Óh então o jogo tem uma história, com roubos de carros, armas, montes de explosões! Tás a ver? Não tás. – Disse o João entusiasmado com a ideia.
– Ai, e não havia nada melhor que isso? Como se fosse lindo andar aos tiros e a roubar pessoas. – Retorquiu Millie.
– Então e diz-me lá esse jogo é para maiores de 18 não é? – pergunta o tio.
– Sim…
– O quê? Ainda apor cima? Ai o meu menino… – Comentou a tia preocupada.
– Mas eu vou fazer 17 caramba! Acham o quê que é por causa disso que vou arrancar num ataque suicida feito doido? É um videojogo, não é a realidade!
– Eu não quero saber, se o jogo diz que é para maior de 18 não é 17! – Respondeu-lhe a mãe.
– Tem muita gente por aí com mais idade que ele, e piores da cabecinha. – Diz o avô.
– Isso é a falta de educação dos pais. – reclama a avó.

O tio piscou o olho ao sobrinho.
No dia em que o Mata e Esfola 8 foi finalmente lançado, o tio do João surpreendeu-o com o jogo, e a verdade é que o jogou e ninguém deu por isso lá em casa, era apenas mais um.

Durante a semana seguinte o jogo acabou por ser um fenómeno com cada vez mais gente a jogar.
Tudo ia bem até uma catástrofe ter acontecido, um homem nos seus 20 e poucos anos assaltou um banco fazendo 6 reféns acabou por matar dois reféns suicidando-se de se seguida. Os meios de comunicação social entraram rapidamente em acção e poucas horas depois devido ao perfil jovem do criminoso, Mata e Esfola 8 foi associado ao crime e há violência do acto.

O que se seguiu foi uma onda de protesto onde a maioria da população, acabaram por colocar as culpas em cima de um jogo, levando a programas televisivos dedicados ao tema. A avó do João que costuma ir bater palmas aos programas de TV, afinal sempre são mais uns trocos para juntar a uma fraca reforma, lembrou-se da discussão que houvera uma semana antes num jantar de família e voluntariou-se para trazer a sua família ao programa onde se iria discutir esse assunto. Assim daqui a uma semana não percam a família Estériot e Pus no programa da TV “Ei tu aí no sofá!”.

Entretanto enquanto tu aí estás a acabar de ler o MZ, reparaste que um dos apresentadores de “Ei tu aí no sofá!” está a falar-te pela internet a dentro num maravilhoso anúncio pop-up?

-Não perca daqui a uma semana o debate sobre a violência nos videojogos, estarão os nossos jovens em risco? Teremos connosco o senhor doutor Zé dos Ares, deixe as suas perguntas* na zona de comentários da página que está a visualizar agora mesmo. Entretanto vou tentar fazer mais um casaco do forro do sofá da minha vizinha. Até daqui a uma semana!

*Quem quiser deixar uma pergunta, lembre-se que isto se trata de uma obra de ficção, e que agradecíamos que as perguntas tivessem pés e cabeça, sendo que iremos seleccionar as melhores para o debate que se avizinha.

E termina mais um Modding Zone, gostaram? Ficaram curiosos com o próximo MZ?

Então não percam o 4º lançamento no próximo Sábado!

Hasta la vista.

Daniel Silvestre
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