Tal como já havia dito antes, andava com ideias para trazer mais conteúdo sobre anime para o site. Esta rubrica acaba por ser um conjunto de algumas dessas ideias, e algo ainda em desenvolvimento, como bem podem ver pelo título “Coisas sobre anime“.
Então e porque é que fui em frente com isto? Bem, tirando o facto de uma certa pessoa ter insistido com isso, foi também o facto de querer trazer novo conteúdo, mesmo estando “incompleto“. Na realidade não consigo produzir as ideias individuais que tenho em artigos únicos, por isso aproveitei um momento de inspiração e fazer uma rubrica livre, ao estilo do velhinho Modding Zone.
Ou seja, algo menos formal, sem regras, e de momento ainda sem data fixa (até pode ser que não haja mais para a semana).
-Assunto da Semana-
Yuuki Kaji como Phoenix Wright
Para começar, esta semana o primeiro assunto (e “assunto da semana“), vai ser o anime de Ace Attorney. Com o recente anúncio da data de estreia do anime, achei por bem voltar atrás e pegar na revelação do cast e principalmente comentar sobre a voz de Phoenix Wright (ou Ryuchi Naruhodo como vamos ouvir no anime, IGIARI!).
O seyuu por detrás de Phoenix no anime será Yuuki Kaji, não vou discutir se ele é bom para o papel ou não, mas analisar algumas das vozes que ele fez, e ver qual será a melhor para Phoenix. Já que a meu ver, uma vez que estou habituado à versão Inglesa, Phoenix tem de ter uma voz madura mas não demasiado grossa.
Alguns dos exemplos de vozes que Yuuki Kaji fez passam por, Issei (Highschool DxD – NSFW caso decidam pesquisar), Kou (Ao Haru Ride) e Walker (Durarara!!).
As três são diferentes, mas se escutarmos com atenção é possível ouvir uma semelhança. De qualquer das maneiras, começo por falar da voz de Walker, que está fora de questão. O que Phoenix precisa é do oposto da voz de Walker, que na maior parte das vezes soa como se estivesse a gozar com tudo. Até porque, se eu estivesse a ouvir o Phoenix com a voz de um otaku que gosta de pegar fogo a pessoas, não me iria calhar bem.
Issei por sua vez é uma daquelas personagens que gosta de gritar de vez em quando, e deve ser por isso que soa como um adolescente que acabou de entrar na puberdade. Por outro lado, Kou tem uma voz algo madura, mas talvez precisasse de gritar de vez em quando. O melhor seria uma junção de ambas as vozes, o tom de voz de Kou e a normalidade com que Issei fala (e grita).
Como talvez não irão conhecer nenhuma dessas personagens, se eu referir Eren de Attack on Titan então já devem saber. A voz de Eren é muito jovem (e um pouco parecida à de Issei), e embora Phoenix seja um jovem adulto, precisa de algo mais maduro quanto voz.
Mas já que estou com a mão na massa dou um último exemplo, Kenma de Haikyuu!!. Embora a personagem seja calma, se a sua voz for mais activa será o candidato perfeito.
-O que vi (esta semana)-
Persona 3 The Movie #3 Falling Down
Vi o filme neste fim-de-semana passado, e como acabei por ficar desiludido com o mesmo, tive a ideia de falar um pouco do filme aqui. Sem spoilers, e sem parecer uma análise (que talvez apareça num futuro distante, muito distante).
O primeiro ponto negativo será talvez a maneira como o filme é iniciado. Para quem não jogou o jogo não vai perceber o que está a acontecer, para quem jogou, vai sentir que as coisas foram apressadas. Os primeiros vinte minutos são patéticos e despachados de uma forma má. Não existe um build up (ao longo dos filmes todos) para o que aconteceu, nem uma explicação dos motivos ou do que levou aos acontecimentos apresentados.
A relação entre Junpei e Chidori é outro dos pontos negativos, não a relação em si, mas por ter sido mal aproveitada. A meu ver, fazia mais sentido ter iniciado essa história no segundo filme, dando assim mais tempo para a desenvolver, e não apresentar assim a coisa vindo do nada.
O meu maior problema com o filme é certamente o ship de Ryoji x Makoto. Para começar, temos o problema de Makoto (o protagonista) regressar aos seus dias de emo. Ele nunca foi activo mas pelo menos no segundo filme estava a começar a mostrar melhorias e a ser mais sociável. No entanto por grande parte do filme ele é novamente o tipo mudo, e juntando o facto de Ryoji estar sempre a tentar interagir com Makoto sem motivo aparente, torna a coisa um pouco chata.
Os dois acabam por criar uma amizade que não é natural, devido à “emozice” de Makoto, e às insistência dignas de um stalker possessivo de Ryoji. Ainda pior quando Aegis lança-se para criar um triângulo amoroso apenas para servir de comic relief.
Os melhores momentos acabaram por ser o pouco desenvolvimento que o resto do gangue teve, e a parte cómica da viagem até às hot springs. O climax do filme teria mais impacto se as coisas tivessem sido propriamente feitas, já o final foi devidamente forçado para ser um cliff hanger. Até o tema em destaque serviu apenas como música de créditos finais…
Bem… não queria que isto soasse tanto como uma análise mas acabou por parecer uma. No entanto tive a liberdade de ser um pouco duro com a minha opinião, coisa que provavelmente seria corrigida numa “análise oficial“.
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Ahhhh~, agora lembrei-me, vou precisar de fazer uma intro e outro para cada novo artigo desta rubrica não vou? What a pain…
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