Tal como sucedeu com Mario Tennis Aces, tive a oportunidade de testar recentemente Octopath Traveler numa visita à Nintendo Portugal. Este foi um primeiro teste forçado, pois sendo Octopath Traveler um jogo que quero jogar imenso, tenho feito tal como os trailers de filmes e estava a leste do que estava a ser feito.
Sendo eu a única pessoa da equipa presente, lá tive de o jogar (e ver outros jogar). Felizmente foi o suficiente para não criar spoilers e para perceber o suficiente do jogo para poder fazer esta antevisão.
A demonstração que pude experimentar já decorria numa fase um pouco mais avançada da história e já com uma equipa bem recheada de aliados. A ideia passava por visitar um NPC e depois entrar numa nos esgotos da aldeia para perceber o porque de certas pessoas estarem a desaparecer.
Para começar, o que saltou imediatamente à vista foi o visual, que é a evolução soberba do estilo de pixel art retro, com uma passagem para alta definição. Existe um trabalho de iluminação soberbo e um posicionamento clássico da câmara que aproveita tudo isto para lhe dar um ar moderno à mesma.
A aldeia introduzia uma mecânica curiosa de procura por pistas onde podemos influenciar os NPC a dar as respostas que queremos consoante uma percentagem que sobe ou desce consoante o desenvolvimento da personagem. É uma camada extra de complexidade que espero não vir a ser um intruso que possa atrasar demasiado a exploração.
O combate foi um elemento interessante de experimentar, pois estando um bocado avançado e de certa forma “fora do contexto”, tanto ou como outras pessoas sentiram-se algo perdidos. Especialmente por causa da utilização do sistema de Boost. Com estes pontos podem criar ataques mais fortes ou defender melhor em pontos chave do combate. Isto não impediu mesmo assim que fosse abordado por grupos de inimigos que limpavam facilmente a minha equipa.
De qualquer forma, é sempre bom ver o combate por turnos de regresso a um jogo que promete ser um grande lançamento de uma consola. Eu vi perdido pelos menus várias coisas que podem fazer com que os combates possam ser mais complexos e com mais opções, mas isso só jogando de início e vendo cada coisa a seu tempo.
Outro elemento que não me escapou, foram as vozes utilizadas para o jogo. Estas usam um misto de tons britânicos a fazer lembrar jogos como Xenoblade Chronicles ou The Last Story, o que encaixa aqui muito bem. A música também tinha bastante qualidade, mas tenho de ouvir mais para conseguir julgar melhor.
Octopath Traveler já me tinha convencido com o primeiro trailer e com o seu espírito retro, por isso gostei de ver que está dentro daquilo que espero de um jogo do género. Mal posso esperar para que seja lançado e consiga ver se este é mais um RPG ao estilo clássico que vale a pena juntar à colecção.
Octopath Traveler vai ser lançado em exclusivo para a Nintendo Switch no dia 12 de Julho. Podem contar com a nossa análise perto da data de lançamento.
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