Análise – Tari Tari

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  • Episódios: 13
  • Ano: 2012
  • Produtores: Bandai Visual, Dentsu, Sotsu Agency, Lantis, P.A. Works, Pony Canion, Sentai FilmworksL, Showgate
  • Géneros: Musica, Vida Escolar, Quotidiano
  • Idades: +13
  • Linguagem: Japonesa

Quem assiste ao mundo da animação Japonesa há já algum tempo, deve de conhecer a P.A. Works e os seus infames trabalhos.

A P.A. Works adora criar conteúdo original, mas muitas vezes não aposta no numero certo de episódios, sendo que as ideias e o desenvolvimento do anime não correm de forma perfeita, deixando assim o mesmo com algumas falhas.

Tari Tari não sofreu muito desse prolema, não sendo algo extraordinário, mas fresco e bom.

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É o último ano escolar para Konatsu Miyamoto, quando ela decide sair do grupo de coro por não lhe ser permitido cantar. Decidindo então criar um novo grupo, mas para isso é preciso mais membros.

Somos então apresentados às restantes personagens nas quais Tari Tari se centra. Sawa Okita, uma rapariga que sonha em ser uma jóquei, Wakana Sakai, que desistiu da música apos a morte da sua mãe, Taichi Tanaka, que quer ser um jogador profissional de Badminton, e Atsuhiro ‘Wein’ Maeda, que regressa ao Japão apos vários anos, com um puro sentido de justiça e amor por heróis ao estilo Power Rangers.

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Apesar de o tema ser musica, o principal foco nem sempre é esse. Centrando-se mais no drama e crescimento das personagens.

O problema é que se foca mais nas personagens femininas (Konatsu, Sawa e Wakana), deixando as masculinas (Wein e Taichi) sem grande desenvolvimento. O que é pena, pois Wein foi uma das personagens mais interessantes e hilariantes do Anime.

Wein e o Taichi não foram a única coisa posta de lado, com episódios mais dedicados a desenvolver drama sobre certas personagens, a história ficou à deriva. Embora o objectivo seja o novo grupo de coro (e às vezes de badminton), estando isso sempre presente como pano de fundo, o que brilha são as complicações que os membros têm de enfrentar na sua vida, sendo que se centra mais em resolver esses acontecimentos em vez de avançar em frente.

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Mas nem tudo é mau, o drama quando vem, não é algo súbito, tornando-o assim credível. As personagens são carismáticas, e até as secundárias (e mais inesperadas) recebem um pouco de desenvolvimento.

E quando se centra no coro, a musica e as vozes estão boas, o cast conta com Asami Seto (Iona de Selector Infected WIXOSS ; Atsumu em Ano Hana) que dá a voz a Konatsu, Sato sendo interpretada por Saori Hayami (Ayase em Oreimo ; Ashisu em Mangaka-san to Assistant-san The Animation), Wakana recebe a voz de Ayahi Takagaki (Roana em Blade & Soul ; Lizbeth de Sword Art Online).

Quanto à banda sonora, tal como o tema da música, esta também não tem grande impacto no Anime, passando ao lado, tirando o opening e o ending que estão bons.

No que toca à arte, são as cores leves e alegres que saltam à vista, dando um ar bastante agradável e representando assim o aspecto juvenil que o anime contém, contendo uma animação fluida.

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Tari Tari acaba por ser algo bom, devido ao ar jovem, e às suas personagens, tais como Taichi e Wein, que apesar do pouco tempo de antena, foram as que se destacaram mais para mim. Tal como o final, que merece ser alvo de destaque.

Existe o problema de a música passar para segundo plano, sendo que tal como referi no inico da análise, a P.A. Works nunca aposta no número certo de episódios, não havendo o suficiente. Mais uns quantos episódios dedicados à musica e a polir as personagens só faria melhor ao anime.

Positivo:

  • Personagens carismáticas
  • Ar juvenil que o anime dá
  • Final
  • Drama das personagens não é algo súbito…

Negativo:

  • … mas sobrepõem-se à historia principal
  • Pouco foco em algumas das personagens principais
  • Banda sonora não surpreende

pn-bom-ana

Mathias Marques
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