Análise – Dark Souls 2: Scholar of the First Sin

dark-souls-2-schollar-of-the-first-sin-analise-review-pn-n_00006

A não ser que vivam debaixo de uma rocha, sabem bem que Dark Souls 2 é um jogo bastante duro de roer, no entanto, é um dos mais recompensadores que existem no mercado.

Depois de Bloodborne ter provado que é possível criar coisas diferentes para o mesmo género, Dark Souls 2: Scholar of the First Sin foi lançado para confirmar que a From Software sabe melhorar algo que por si, já é bastante bom.

dark-souls-2-schollar-of-the-first-sin-analise-review-pn-n_00001

Começo esta análise por ressalvar algo bastante importante, se tiverem hipótese, não joguem primeiro Dark Souls 2: Scholar of the First Sin. Comecem pelo Dark Souls 2 original, pois há aqui muita coisa que mudou.

A minha experiência com este “remaster” é a similar ao Master Quest que foi feito para The Legend of Zelda Ocarina of Time, ou seja, é essencialmente o mesmo jogo, mas houve muita coisa que foi alterada ou mudada de sítio.

dark-souls-2-schollar-of-the-first-sin-analise-review-pn-n_00002

Sejam inimigos, ou até localizações de certos objectos, o mundo de Drangleic está bem mais povoado e dinâmico que antes, o que é uma mais valia e uma forma diferente de ver o mesmo jogo.

Claro que sendo um remaster para as novas consolas (e também para o PC), Dark Souls 2: Scholar of the First Sin surge carregado de conteúdo. Podem contar com as três expansões originais, uma série de novos desafios, novos inimigos, objectos e coisas que melhoram a experiência, como informações sobre as áreas com online mais povoado, mais jogadores que podem interagir online, ou a possibilidade de inverter os efeitos das humanidades numa bonfire.

dark-souls-2-schollar-of-the-first-sin-analise-review-pn-n_00004

Um dos melhores exemplos é a presença constante do Pursuer. Depois de o derrotarem como boss pela primeira vez, este volta a aparecer no mapa de forma ocasional, o que auementa a pressão e o ambiente fica ainda mais imprevissível.

Fora dos extras de jogo, outra das grandes mais valias, passa pelo visual e a fluídez. Normalmente, num remaster, é o visual que rouba o espetáculo, mas para alguém como eu que jogou muitas horas de Dark Souls, a nova fluídez a 60fps é quem ganha o prémio. Depois de jogar o jogo com esta velocidade, é impossível voltar atrás (mais uma razão para jogar primeiro o Dark Souls 2 original).

dark-souls-2-schollar-of-the-first-sin-analise-review-pn-n_00003

O visual ajuda a melhorar a experiência, mas não é uma evolução tremenda quando comparado com a versão anterior. Os tecidos e alguns pormenores estão melhores, mas nada que seja topo de gama, ou esconda muitas texturas e zonas que já pareciam datadas na versão anterior.

Quanto ao todo em si, Dark Souls 2: Scholar of the First Sin é uma enxurrada de conteúdo melhorado para aquele que foi um dos melhores jogos do ano passado e um dos nossos favoritos.

dark-souls-2-schollar-of-the-first-sin-analise-review-pn-n_00005

Tal como disse, se são fãs do género, então comecem por Dark Souls 2, no entanto, se estão a dar o salto para a nova geração ou estão mesmo a experimentar a série pela primeira vez, então Dark Souls 2: Scholar of the First Sin vale todo o dinheiro que vão dar por ele.

Positivo:

  • Uma nova forma de ver o mesmo jogopn-recomendado-ana
  • Todos os DLC e mais extras
  • Fluídez marca uma grande diferença
  • Mundo mais carregado de conteúdo
  • Horas e horas de jogo
  • Novas ferramentas ajudam à conectividade

Negativo:

  • Mesmo com gráficos melhores, continua a parecer desactualizado
  • Os fãs do género devem começar pelo original

placa excelente4

Daniel Silvestre
Share

You may also like...

error

Sigam-nos para todas as novidades!

YouTube
Instagram