PróximoNível: Jogos do Ano 2016 – As escolhas do Mathias Marques

Como já devem ter reparado, ou talvez não, dependendo de quando este artigo entra e da atenção que dispensam a assuntos sem interesse. Este ano a equipa decidiu fazer os seus GOTY (jogos do ano) à sua maneira.

Uns decidiram fazer em vídeo, outros querem ser contra e vão com o artigo escrito. Ainda outros optaram por não fazer uma lista de 10 de tudo o que jogaram mas meter apenas o que acham mesmo que merece ser o jogo do ano. Eu por outro lado acho esta altura do ano sempre um inferno pois não sou o rico e por isso não posso jogar todos os jogos AAA, se é que chego a jogar algum.

Então tenho sempre de selecionar o meu top 10 de entre estes jogos não AAA e não populares no Ocidente, por vezes esse chega a ser o meu número exacto de jogos que joguei nesse mesmo ano, porque para além de não ser rico para comprar AAA, também não sou rico para comprar vários jogos que tenham saído durante esse ano. Felizmente alguns deles são de análises.

E onde quero chegar com isto? Uma vez que este ano está cada um a fazer como bem entende, eu também decidi fazer como bem entender e em vez de ter em conta os vários factores que são importantes para um jogo, vou ter em mente apenas um. O quão me diverti com esse jogo. Ou seja, esta lista vai conter os jogos que me deixaram colado e bastante entusiasmado enquanto os andava a jogar desde o início ao fim, e não a lengalenga de “jogabilidade é X ; história é K” e etc.

Afinal de contas, quando os videojogos surgiram o seu factor principal era puramente entreter o jogador.

 

5 – Tomoyo After: ~It’s a Wonderful Life~ (Steam)

Ora esta é complicada… ainda estou a tratar da análise mas já terminei o jogo há um par de meses. Basicamente Tomoyo é a minha personagem favorita de Clannad, e ao saber que o seu spin off/sequela ia receber um lançamento em Inglês, fiquei mais do que preparado para as sales da Steam para poder comprar o jogo.

Diverti-me bastante com o jogo, e gostei das personagens, até acabei por gostar mais de Takafumi, o irmão de Tomoyo, do que Tomoyo em si, a personagem inicial que me fez comprar o jogo. E qual é mesmo o meu problema com este jogo e para ele não estar mais acima na lista? A história. A resolução final das coisas não tem nada a haver com a história que presenciamos inicialmente, vem do nada e é uma completa BS.

Pelo menos o Takafumi passou a ser a best girl.

 

4 – Deponia Doomsday (Steam)

O ano passado descobri a trilogia original de Deponia, e no final do ano fiquei um pouco decepcionado devido a não poder nomear nenhum jogo da trilogia como ‘jogo do ano’ devido a nenhum dos três ter saído em 2015. Este ano levei com Deponia Doomsday por surpresa, tal como já referi no site, e com isso a possibilidade de poder meter o jogo no meu top de jogos do ano.

Será que tinha as expectativas em alta? Nem muito, por acaso até estava moderado, e enquanto gostei bastante do velho Rufus, o jogo em si não esteve ao nível do seu legado. O que não quer dizer que não me tenha divertido com o jogo, passei um bom momento, mas como fã da série em especial, fiquei um pouco desiludido por não ter sido bem melhor em termos de história.

Acho que já o disse na análise, mas estou sempre pronto para mais aventuras com Rufus e companhia, desde que desta vez a companhia venha atrás.

 

 

3 – Superdimension Neptune VS Sega Hard Girls (PS Vita)

Eu sei que Megadimension Neptunia V-II saiu este ano, e que apresenta um salto em termos de gráficos, música, história e tudo o resto no que toca à série. No entanto ainda não o terminei (pelo menos na altura em que estou a escrever isto, ainda resta uma semana até o ano acabar), e o jogo é bom, mas acabei por me divertir muito mais com Superdimension.

Enquanto que Neptune é a alma da série e uma das minhas personagens favoritas, não é a única. Também tenho a IF muito em estima, e ao ouvir que ia haver um jogo onde ela era protagonista (e num mundo onde a Compa não existe) não podia ficar mais que contente. A ideia por detrás de usar um sistema de loop com progressão foi uma boa apresentação para este jogo, o único problema foi mesmo de o jogo não explorar mais esse sistema e de o usar em seu proveito para a história. Mas se algum dia surgir uma sequela a este cross over, estou certo que ficarei entusiasmado para ver o que sairá.

E fiquem a saber que IFxSegami > IFxCompa.

 

2 – Zero Escape: Zero Time Dilemma (PS Vita, Nintendo 3DS, Steam)

Zero Time Dilemma é um dos jogos que mais esperei este ano, e um dos três jogos que me fez evitar a internet para não levar spoilers (Final Fantasy XV e Steins;Gate 0 são os outros dois). E tal como me aconteceu com Final Fantasy XV, acho que Zero Time Dilemma está a falhar na entrega da história.

O jogo supostamente era para ser o fim de uma trilogia, bem como responder a questões colocadas no jogo anterior. Essas questões foram respondidas, mas existe imensa coisa dita e revelada durante este novo jogo que não me ofereceram a sensação de ser o final de uma série, mas sim uma segunda parte de quatro (uma vez que o 999 pode ser considerado um jogo isolado em termos de história).

Sim fiquei um pouco desapontado com a história mas ainda assim diverti-me bastante com o jogo, e tal como Final Fantasy XV, Zero Time Dilemma é um grande jogo (apenas que em termos de história não me agradou). A nova mecânica para progredir na história foi muito boa, uma vez que oferece experiências diferentes a cada um, e os puzzles ao estilo saw foram bastante interessantes. Sendo assim um jogo que tenho de recomendar a todos, mas primeiro talvez seja melhor jogarem os anteriores.

 

1 – Final Fantasy XV (PS4, Xbox One)

Final Fantasy XV é um dos jogos que mais esperei na PS3, no entanto ele nunca chegou e eu fiquei mais que chateado com o mesmo, sem querer saber dele. Mais tarde o jogo regressa para a PS4 e eu fiquei novamente interessado nele, acompanhei os Active Time Reports, vi o anime, vi o filme, e finalmente chegou a altura de me aventurar pelo mundo de Eos.

Se tem lido todos os artigos relacionados com o Final Fantasy XV aqui no site, então devem ter posto os vossos olhos na minha aventura durante o jogo bem como outros. Certamente não foi a experiência que Final Fantasy Versus XIII me deu a entender, mas acabou por entregar bastante em várias coisas, fazendo com que eu ficasse colado ao jogo até o ter platinado.

Este será um jogo que recomendarei não pela história, mas por tudo o resto, principalmente pelo grupo de personagens o qual temos de aturar durante o jogo. Não existe um quarteto melhor que esta boy band vestida de couro.

 

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Revejam aqui as escolhas dos outros editores:

PróximoNível: Jogos do Ano 2016 – As Escolhas do Daniel Silvestre

Mathias Marques
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