Review – Ghost of Tsushima Director’s Cut [PC]

Foi durante os estranhos meses de pandemia com Covid-19 a assutar os nossos dias que Ghost of Tsushima foi lançado na PS4. O novo jogo dos criadores de inFamous e Sly Copper chegou e conquistou e ajudou a tirar a cabeça dos problemas do mundo real, pelo menos um bocado.

Quase 4 anos depois, e com uma versão Director’s Cut lançada para a PS5, Ghost of Tsushima Director’s Cut chegou ao PC, seguindo a nova tradição dos jogos da Playstation e o resultado, embora não perfeito, é bastante surpreendente.

Ghost of Tsushima Director’s Cut tem exactamente o mesmo conteúdo que a versão PS5, por isso podem saber mais sobre ele através da nossa análise dessa versão aqui e do jogo original aqui. O jogo vem com a campanha original, o DLC de Ikki Island e ainda o modo Legends que podem jogar com outras pessoas. Tendo em conta todos estes elementos, estamos a falar de uma oferta com muito conteúdo e de bastante qualidade.

A passagem para o PC foi feita pela NIXXES, a equipa destacada pela Sony para fazer o Port destes jogos exclusivos e o trabalho está muito próximo do imaculado. Claro que alguns problemas passam para esta plataforma vindos da versão original, mas no global, com um bom PC, a experiência é bastante superior.

Caso resolvam jogar nos mínimos, como é óbvio há muito que tem de ser sacrificado, desde a volumetria, detalhe em distância, quantidade de elementos no cenário, texturas, etc. Claro que isto será necessário para jogar o jogo com alguma fluídez em máquinas menos poderosas, mas o resultado ainda será simpático.

Este é o caso da Steam Deck, onde o jogo corre bem, mas é preciso colocar as specs bastante próximo do mínimo para ter uma boa experiência. Felizmente Ghost of Tsushima Director’s Cut parece ter sido optimizado para a portátil e o resultado é bem mais forte do que podemos ver com Horizon Forbbiden West por exemplo.

Já com uma máquina poderosa (testei com Ryzen 5600x e uma Geforce 4080 Super), o resultado é bastante superior à PS5, com muito mais fluídez, detalhe no cenário e framerate que pode ser até ajudada em 4K com FSR ou DLSS. O jogo em si já é bonito que baste, mas fica na sua versão final. Só é pena que, tal como Horizon, não tenha sido introduzido Ray-Tracing.

Ghost of Tsushima Director’s Cut é um dos grandes bastiões dos exclusivos da Playstation e a sua versão PC é uma conversão que honra a qualidade que o jogo tem. Se optarem por esta versão vão ter uma melhor experiência, mas claro, terão de ter também um bom PC.

Quer optem pela versão PS5 ou PC, vão ficar bem servidos, mas o port feito pela NIXXES e o facto de conseguirem jogar todo o jogo acima dos 60fps em 4K numa boa máquina dão ainda mais vida ao já impressionante mundo de Ghost of Tsushima.

Positivo:

  • Muito conteúdo
  • Framerate desbloqueada
  • Corre bem em máquinas menos poderosas
  • É uma boa experiência na Steam Deck

Negativo:

  • Podia ter Ray-Tracing
  • Muitas texturas fracas não foram atualizadas
  • Nada de novo para quem já o jogou até à exaustão

Daniel Silvestre
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