Psicólogo defende videojogos depois do massacre em Connecticut

Já é apanágio vermos os videojogos serem ligados injustamente a casos controversos, mais propriamente com assassínios.

Dia 14 deste mês foi cometido um crime horrendo em Connecticut, onde um jovem de 20 anos de nome Adam Lanza assassinou a sua mãe e deslocou-se para uma escola primária em Newtown para assassinar 20 pessoas, entre eles, crianças e adultos, suicidando-se posteriormente.

Como seria de esperar, a FOX News procedeu em chamar especialistas para ligarem este massacre à TV, Facebook e claro, videojogos.

Já o jornal The Sun colocou na capa após o crime um título que anunciava a ligação entre o criminoso e Call of Duty, havendo outras publicações que fizeram comparações semelhantes.

O psicólogo infantil Chris Ferguson invalidou a ligação entre os videojogos e este tipo de crimes ao ABC News.

“Se queremos realmente reduzir este tipo de violência na nossa sociedade, a violência nos videojogos ou nos media é certamente a direcção errada para resolver este problema.” afirma Ferguson

“O uso de videojogos não é um factor comum entre homicidas deste nível. Alguns foram jogadores, outros não.” afirma Ferguson.

“As pessoas querem sempre um ‘monstro’ para catalogar este tipo de massacres, e os videojogos continuam a ser a escolha principal para estas tragédias.” afirma Ferguson.

Qual é a vossa opinião sobre este assunto?

Daniel Silvestre
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