Por esta altura, toda a gente já não quer saber do ano passado e está a pensar nos grandes jogos que vão surgir em 2017. Isto levou mais tempo do que devia, mas aqui estão os meus jogos favoritos de 2016, caso ainda estejam interessados em saber.
Como já é habitual, eu gosto de ser diferente dos outros, e em vez de escolher 10 jogos e distribuí-los num top, preferi seleccionar apenas os jogos que cativaram mais o meu gosto pessoal. Por isso se não concordarem com um jogo que gostei, não há muito que possa fazer por vocês, por isso não fiquem muito chateados se não encontrarem os vossos favoritos.
O resultado final são 6 jogos que se destacaram por diferentes razões. Não afirmo que sejam os melhores do ano, mas são bons o suficiente para vos aconselhar a dar uma vista de olhos caso ainda não o tenham feito.
Attack on Titan: Wings of Freedom
Algumas pessoas já devem saber que sou fã de Attack on Titan, por isso não é muito estranho encontrar este jogo aqui. Attack on Titan, ou A.O.T. Wings of Freedom como é chamado na Europa, pega no que foi feito no jogo da 3DS lançado em 2015 e melhora em quase todos os aspetos (só faltou mesmo a banda sonora do anime).
O jogo segue uma estrutura semelhante à série Dynasty Warriors, mas ao contrário de outros spin-offs desenvolvidos pela Omega Force, Attack on Titan apresenta uma jogabilidade mais distinta para lidar com os inimigos de maior estatura. Se forem fãs da franquia e de jogos de ação, este é um título recomendado.
Furi
Por falar em jogos de ação, Furi é um jogo que não estava à espera de ficar a gostar ainda mais com o passar do tempo depois de o concluir. Num ano em que a Platinum Games deu-nos dois títulos despontantes, foi preciso aparecer um estúdio indie para oferecer a minha dose anual de ação over-the-top.
Furi engloba vários elementos doutros jogos que gosto bastante, com um foco em batalhas um-contra-um sem grandes intervalos pelo meio, e um misto entre combate com espada e shoot ‘em up. Juntam isso com uma banda sonora espetacular, e têm um jogo desafiante e cheio de estilo.
Overwatch
Eu não prestei muita atenção a Overwatch após ser anunciado. Foi precisamente com a Open Beta que esteve disponível a menos de um mês do lançamento que fiquei completamente rendido ao novo FPS da Blizzard. E desde que o jogo saiu que continuo a jogá-lo até hoje.
Um elenco de personagens cativantes e divertidas, mecânicas simples de aprender mas difíceis de dominar, Overwatch já ofereceu muitas horas de diversão (e algumas de azia), mesmo só tendo o modo online. Ainda há muita gente há espera da oportunidade de o experimentar e vão continuar a surgir coisas novas para o jogo em 2017, por isso não parece que vá parar de jogar Overwatch tão cedo.
Phoenix Wright: Ace Attorney – Spirit of Justice
Ace Attorney é uma série que raramente me desilude, e Spirit of Justice mantém o nível de qualidade dos jogos anteriores. Desta vez, Phoenix Wright visita uma nova localidade com leis diferentes onde tem de lidar com mais casos fora-do-comum, e encontra velhos conhecidos e novas personagens engraçadas.
Apesar de não mudar muito a fórmula, Spirit of Justice não deixa de ser uma aventura recomendada para os fãs que procuram por um bom visual novel e uma desculpa para gritar OBJECTION! no meio do nada quando ocorrem aqueles momentos de epifania.
Titanfall 2
O Titanfall original tinha os elementos certos para chamar-me a atenção, mas acabou por ter um tempo de vida demasiado curto e fiquei pelo o que joguei durante um Free Weekend. Titanfall 2 procurou corrigir os maiores problemas do primeiro jogo, e mesmo que não tenha tido muita atenção, é facilmente um dos melhores FPS do ano.
Continua a oferecer uma experiência online única onde os jogadores andam aos saltos e a caminhar pela parede enquanto robôs gigantes lutam no meio do mapa. Para além disso, Titanfall 2 tem uma campanha singleplayer satisfatória cheio de bons momentos que partilham com o vosso fiel companheiro robótico. És o maior, BT!
Zero Escape: Zero Time Dilemma
Após concluir Virtue’s Last Reward, havia um certo receio de não ver uma continuação e teria de ficar insatisfeito durante anos com o final em aberto que a série teve. Felizmente, vivemos numa timeline onde Zero Time Dilemma existe.
Zero Escape sempre foi uma série especial e o 3º jogo faz algumas coisas diferentes que o torna distinto dos títulos anteriores, mas não deixa de ter uma história envolvente que mistura elementos de mistério, suspense e terror psicológico. Ainda que não seja tão conclusivo como estaria à espera, Zero Time Dilemma responde a quase todas as questões deixadas pelo jogo anterior, e ainda abre a possibilidade de ver mais Zero Escape no futuro – o que não é de todo mau.