E eis que chegou a minha vez de revelar os meus jogos de 2015. Tal como o ano passado na minha lista não iram contar remaster nem quaisquer ports entre plataformas. E por mais incrível que pareça este ano não coloquei nenhum de Persona na lista.
10 – Downwell
Há poucos jogos que de tão simples que são nos fazem jogar horas a fio. Muito ao estilo Super Meat Boy, Downwell faz-nos jogar em pequenas doses que acumuladas davam quase para tratar dos nossos impostos até 2057. Morreste? Recomeça. Morreste outra vez? Tenta outra vez. Chegaste um nível mais longe? Parabéns, tens aqui inimigos mais parvos e espigões a vir de todos os lados. Mas a verdade que sempre que chego um pouco mais longe sinto-me um verdadeiro Deus.
9 – Bloodborne
Por falar em chegar progressivamente mais longe e sentir-me como Deus aqui está o jogo que este ano me fez sentir como o Zeus dos Videojogos. Bloodborne, o conhecido sucessor espiritual mas que não tem nada a ver com a série Souls. Bloodborne é certamente um dos melhores jogos da nova geração mas muito mais do que se queria. Mais rápido, mais reactivo e acima de tudo mais…. imperdoável.
8 – Mario Party 10
Já todos sabemos que a Nintendo é especialista em fazer jogos que destroem amizades, mas até agora nunca tinha conseguido o feito de centralizar a fúria de todos os jogadores num único jogador. Isto é até Mario Party 10 aparecer. O jogo em si continua a mesma fórmula a que todos estamos habituados com a particularidade de agora um dos jogadores ser o famoso vilão Bowser e com isso criar todo um espectro de alvo na sua pessoa.
7- Star Wars: Battlefront
2015 é sem dúvida o ano de Star Wars. Além da aclamação crítica do filme trouxe consigo um espectacular jogo que prometeu revitalizar as séries de jogos inspiradas das batalhas galácticas mais famosas de sempre. Fiquei triste quando soube que 1313 tinha sido cancelado e que até haveria a possibilidade de um jogo inspirado no Boba Fett, mas a Dice redimiu-se ao fazer um dos meus jogos favoritos deste ano.
6- Ori and the Blind Forest
Nenhum homem é fã de expor em público os momentos de fraqueza da sua virilidade, mas se me alguém tivesse observado enquanto jogava Ori and the Blind Forest certamente nunca mais me veria com os mesmos olhos. A música, a história, os gráficos e todas as personagens possuem um certo teor carinhoso e aconchegante onde poucas sensações nos fazem chegar.
5- TheLegend of Zelda: Tri Force Heroes
Ora aqui está um jogo que muitas frustrações me causou enquanto jogava. A melhor (e pior) parte é que o jogo não teve culpa nenhuma disso. É verdade que a qualidade da nossa equipa é a parte mais importante do jogo mas não há nada melhor do que uma máquina composta de peças bem oleadas a trabalhar a todo o vapor.
4- Tales from the Borderlands
Não sou o maior fã da TellTale mas sou um grande fã de Borderlands. As escolhas aqui podem ser pre-meditadas e não ter influência nenhuma na história, mas a verdade é que a história não precisou de mim para me cativar. A escrita sempre hilariante e mais controlada desde o início prenderam-me do início ao fim. Fatality.
Análise – Tales from the Borderlands Episode 4: Escape Plan Bravo
Análise – Tales from the Borderlands Episode 3: Catch a Ride
Análise – Tales from the Borderlands Episode 2: Atlas Mugged
Análise – Tales from the Borderlands Episode 1: Zer0 Sum
3- Rocket League
Rocket League subiu os rankings de popularidade com a velocidade de um carro com 4 tanques de nitro. Bem, na verdade Rocket League é isso mesmo: carros cheio de nitro, uma bola e duas balizas. A expressão “uma receita para o desastre” nunca foi tão bem utilizada na “história da vida do mundo” mas é isso que o torna tão bom. Desastre, uma bola e duas balizas. Incrível.
2- Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain
Metal Gear Soild 5: The Phantom Pain marca o fim de uma das maiores e mais proliferas ligações da história dos videojogos: Hideo Kojima e a Konami. Zamgam-se as comadres mas a qualidade da franquia manteve-se como esperado. Phantom Pain coloca um ponto final naquela que provavelmente é a maior saga de culto dos últimos tempos. Deixaremos de ver Kojima? Não. Deixaremos de ver Metal Gear? Infelizmente, não me parece. (citando Jim Sterling: “#FucKonami”)
1- The Witcher 3: Wild Hunt
Metal Gear Solid 5 marcou o fim de uma das mais proliferas ligações da história dos videojogos, mas The Witcher 3: The Wild Hunt selou o nascimento de outra . A CD Projekt Red já nos tinha mostrado um ar de sua graça com os dois primeiros jogos da franquia protagonizada por Geralt of Rivia, no entanto The Witcher 3 provou-nos sem sombras de dúvida que este é um estúdio de alta qualidade e com capacidade para fazer tudo o que lhes bem apetecer. Com esta ode aos videojogos a CDR já ganhou crédito para vários jogos de qualidade dúbia contudo, para ser totalmente sincero, duvido seriamente que alguma os venham a gastar.
E aqui ficam os meus jogos favoritos de 2015. Relembro que podem contribuir para o nosso top até dia 5 de Janeiro na votação da comunidade.
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