PróximoNível ao Domingo T6 – Artigo 3 por Guilhatorn

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Boas pessoal!

Mais uma vez coube a mim a produção de um PróximoNível ao Domingo. Só de pensar que já faz quase 2 anos desde que participei pela primeira e única vez nesta rúbrica semanal…Parece mesmo que foi ontem!
Desta vez trago-vos, como de costume, algumas recomendações. Parece-vos bem? Então vamos lá a isto!

 

Para ver:

NHK ni youkoso

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Esta é uma adaptação feita pelos estúdios Gonzo a partir do manga do mesmo nome que por sua vez é uma adaptação de um romance lançado em 2002 do mesmo nome. Narram a história de Tatsuhiro Satou, um jovem de 22 anos que recentemente deixou de ter motivação, desistiu da faculdade e desde então tem vivido numa casa alugada, sobrevivendo à conta do dinheiro que os pais lhe enviam, sem saberem que ele não está à procura de emprego, estando por isso muito longe de atingir a independência financeira. Por outras palavras, tornou-se um hikikomori.

Satou acaba por concluir que ele está nesta situação devido à NHK, que na verdade é uma sigla para Nihon Hikikomori Kyokai, uma organização secreta que tem como objectivo tornar todos os consumidores em hikikomoris. É claro que esta conclusão é fruto de alguma alucinação por parte da personagem, por passar muito tempo sem interagir com outros seres humanos e consumir drogas (se bem que no anime isso não é explícito mas subentende-se), falando até com os próprios electrodomésticos sobre o assunto.

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Satou decide que tem de combater esta “ameaça”, sem saber que é ele próprio que tem de mudar para acabar com os seus problemas. Com o passar dos episódios vai-se juntando a outras personagens, tanto velhos amigos como novos e juntos irão passar por várias situações extremas como grupos de suicídio, cultura otaku, negócios em pirâmide e RMT em MMOs, que apesar de serem situações graves, são tratadas aqui com muito humor à mistura.

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Tem também uma banda sonora excelente maioritariamente composta pelos Pearl Brothers e uma panóplia enorme de expressões faciais e situações cómicas, sendo esse até um dos pontos altos do anime e também do manga.
Vão também ficar com esta música na cabeça, com toda a certeza.

 

Para jogar:

Final Fantasy XIV: A Realm Reborn

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Depois de ter visto NHK ni youkoso, fiquei com vontade de experimentar este jogo, uma vez que no anime havia uma referência ao Final Fantasy XI (Fire Fantasy). Comecei a jogar com um amigo, que também tinha visto o anime recentemente, em Novembro do ano passado e logo no primeiro dia soube que ia ser uma das minhas melhores experiências em videojogos.

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Não há nada que não me agrade neste jogo, excepto o RMT que ainda tem uma presença considerável, e de não ser muito fácil comprar uma casa própria no server onde estou por já não haver terrenos livres à venda, se bem que é algo que provavelmente será resolvido em breve.
Neste jogo existem paisagens espetaculares, uma história e lore épicas e uma enorme quantidade de humor na forma de nomes de quests e sidequests com referências a cultura pop, as próprias quests e descrições de items cómicas, como por exemplo uma em que o objectivo é transportar cadáveres e na descrição do cadáver no inventário aparece algo como “A maneira como conseguiste enfiar 4 cadáveres na tua bolsa de aventureiro, é um mistério que mais vale deixar por resolver” e certas personagens que são criadas puramente para “comic relief” (Hildibrand Manderville).

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Para quem já viu NHK ni youkoso poderá também reparar que a minha personagem é uma referência a uma outra personagem do anime. Não vou entrar em mais detalhes para não deixar aqui spoilers para o anime.

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Partilho aqui também algumas das situações engraçadas que experienciei:

Quando ainda não sabia usar bem a Market Board e tinha apenas 300 mil gil, precisava de aldgoat leather para uma receita de Goldsmith. Ao pesquisar na Board, apenas encontrava esse item a ser vendido em conjuntos de centenas mas na altura pensava que era possível comprar apenas uma. Ao seleccionar um dos conjuntos, a pensar que me ia dar a opção de escolher o número pretendido, deduziu-me cerca de 100 mil gil da minha carteira. Na altura fiquei triste por supostamente ter perdido o dinheiro mas depois ocorreu-me a ideia de vender aquilo que não necessitava. Felizmente acabei por praticamente reaver o gil que gastei.

Uma vez aceitei entrar numa party que inicialmente pensava ser uma hunt party mas que afinal era para uma Ceremony of Eternal Bonding, basicamente um casamento.

Também no que toca a casamentos, como me faço passar por rapariga no jogo já tive muitos pretendentes, não aceitei foi nenhum deles obviamente. Sou é alvo de gozo por parte do amigo com quem jogo cada vez que alguém se propõe a casar comigo ou a marcar um encontro…

É isto e muito mais que poderão encontrar por Eorzea caso decidam experimentar o jogo, eu estou no Data Center Chaos e no World Phoenix caso se queiram juntar.

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E pronto, é isto que tinha reservado para vocês! Boa sorte para o próximo corajoso!

Mathias Marques
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