Após o que parece ter sido um ano inteiro com PNJs dedicados a anime, é altura de regressar até aos videojogos… temporariamente.
Hoje temos em destaque um dos primeiros jogos que recebi juntamente com a minha PlayStation 2 e que foi um dos meus favoritos durante essa mesma geração, Burnout 3 Takedown.
[This Fire]
Tendo em conta que é um jogo de corridas obviamente que a banda sonora é composta por músicas licenciadas e não de algo como instrumental ou do género que normalmente acabamos por ouvir em videojogos. Pessoalmente nunca liguei a esse tipo de músicas mas existe umas quantas que ainda me recordo e então irei usar essas neste PNJ.
Para além de Need for Speed Underground 2, e um ou outro que já não me recordo, Burnout 3 foi dos poucos que joguei dentro do género, no entanto foi o suficiente para mim. Tanto Burnout 3 como NfSU2 eram aquilo que queria num jogo de corridas, grande velocidade, carros que pareciam “fixe” e no caso deste jogo, Takedowns.
[I Wanna Be Sedated]
Os Takedowns foram algo inovador na série, não só era possível eliminar outros carros como até podia-se controlar o carro em câmara lenta para poder estragar a vida a mais alguém. Esta parte da jogabilidade chegou a receber o seu próprio modo de jogo onde os jogadores necessitavam de bater contra outros carros e causar um enorme acidente para receber a maior pontuação possível, algo que era deveras interessante num jogo de carros.
Os anos passaram e nunca mais se viu algo ao nível de Burnout 3. Sim, existem jogos que decidiram apostar ainda mais nos Takedowns e que esqueceram-se do resto, mas Burnout 3 tinha tudo no sítio e é pena que ainda hoje não exista um remaster do mesmo. Ou então… e que tal os criadores da série Burnout, que agora não fazem parte da Criterion, meterem as mãos na massa e fazerem um novo “Burnout“?
[The Lazy Generation]
É disso que consiste Dangerous Driving, que é basicamente Burnout 3 mas num budget mais limitado. O jogo pode não contar com banda sonora (pois licenciar música é um inferno e custa mais do que um braço), mas pelo menos tenta emula o espírito dos jogos originais de Burnout, já que a EA não quer saber da série. Infelizmente como a equipa é pequena e os recursos não são muitos o jogo não é perfeito, tal como mencionado a banda sonora é inexistente e a quantidade/qualidade do conteúdo dependerá de pessoa para pessoa.
Por outro lado o jogo não está à venda a um preço completo, o que acaba por ser convidativo para quem estiver interessado ou apenas para aqueles que querem pegar novamente no velho espírito da série Burnout.
Uma vez que a EA decidiu fazer um remaster para Burnout Paradise pode ser que se os fãs pedirem imenso que um dia Burnout 3 recebe a sua devida atenção. Por outro lado quando os fãs pediram mais Need for Speed Underground 2 a EA fez o que fez…
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