PN Jukebox #57 – Pokémon Soul Silver/Heart Gold

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Pokémon Soul Silver (e Hearth Gold), o melhor jogo da série Pokémon. Feitas as apresentações, vamos falar da banda sonora.

É assim que começa a nossa “nova” aventura, e a primeira música deste Jukebox, New Bark Town. Mas antes tenho a dizer que quando joguei Pokémon pela primeira vez, deparei-me com um enorme problema… sair de uma casa. Pelo que me tinham explicado eu simplesmente tinha que passar pelo tapete, coisa que eu fazia… da esquerda para a direita e vice-versa… só uns minutos mais tarde é que decidi experimentar de cima para baixo…

Mas voltando a New Bark Town, a música desta cidade sempre teve um tom calmo e de repouso. E neste remake a música oferece esse ambiente de forma perfeita. Dando a aura de ser um local que vai estar sempre à espera pelo regresso do jogador.

Na versão original este tema é mais acelerado e alegre, no remake é mais lento e goofy. No entanto não trocaria o tema da primeira rua de Johto por nada. Afinal é na Route 29 que vemos pela primeira vez os novos pokémon (isto para os mais velhos que se iniciaram em Blue, Red e Yellow).

Tenho como ritual em Pokémon (e em grande parte de qualquer jogo, especialmente rpgs/jrpgs) de passar um bom tempo na primeira rua a treinar. Nesta zona inicial, dedico-me a treinar o Totodile (sim, Totodile, sempre!) até  o mesmo estar entre nível 8 a 10. E quando ganho as pokébolas volto para capturar os bichos todos (mas apenas as primeiras evoluções).

Se há algo que ajuda a sobreviver durante os vários combates (e grinding) é sem dúvida o tema musical dos mesmos, e estes dois mostram que estão ao nível de provocar o entusiasmo no jogador. Lembro-me de a versão original ter dois temas (3 se contarmos com Kanto) para as batalhas com wild Pokémon, um de dia, e outro de noite, que tocava de forma mais lenta, e com uns instrumentos diferentes.

Eu sou do tipo que não se desvia dos treinadores nem foge das batalhas, enfrentando tudo e todos os que me apareçam à frente. Pois não gosto de deixar pontas soltas nem de o jogo ter registado que fugi de algo (manias minhas), por isso quando calha um tema de combate que gosto a motivação é maior para continuar a dar cabo de tudo.

O tema de Violet City é o meu favorito no que toca a cidades, a maior parte das vezes em que iniciei a nova aventura, a primeira vez em que meti os pés nesta cidade era de noite, e na minha opinião este tema combina melhor com essa hora do dia (ou melhor, noite…).

Quem é que se lembra da primeira vez em que o jogo mudou do dia para a noite, ou caso tenham guardado e saído, voltarem ao jogo e ver tudo de noite? Eu lembro-me que jogava mais de dia, e de Johto me parecer um mundo completamente diferente de noite, principalmente com as casas a deitarem luz pelas janelas.

Esta é outra das razões a qual adoro a segunda geração, a introdução de um dos maiores mistérios da série, os Unown.

Ao completar os puzzles temos acesso a novas formas de Unown, e ao capturar todos temos direito a mais dois, eu fiz sempre questão de capturar todos, e de os meter por ordem numa box à parte. Passei vários momentos a observar as mensagens das ruínas a tentar perceber a origem deste Pokémon estranho.

Um mistério que até hoje a Gamefreak não esclareceu, e duvido que o fará. Por um lado, é esse mistério que torna a coisa interessante. Mas por outro, podiam ter aproveitado este remake (e até a 4ª geração onde ligaram um bocado as coisas) para fazer algo mais por volta do mito dos Unown.

Um rival melhor que Green (sim vou com o nome original), Silver esteve presente em vários momentos, e até foi possível fazer batalhas duplas com o mesmo (neste remake). O mais interessante é que ele é o filho de Giovanni, algo que podiam comprovar ao obter Celebi através de um evento especial, e levando-o ao pequeno templo na Ilex Forest, onde iriam viajar até ao passado. Podendo assistir a uma conversa entre Giovanni e o pequeno Silver, onde o mesmo o abandona devido a ter sido derrotado por Red, sendo aí que Silver começa a odiar a Team Rocket, e mais tarde, durante os eventos da Radio Tower, podem lutar contra Giovanni na sua base secreta.

A meu ver é algo que deviam de ter explorado mais, Silver é uma personagem que demonstra pelas suas acções que tem estimo aos seus Pokémon. E que quase nos chamou nomes (não fosse isto a Nintendo) quando nos viu disfarçados como membros da Team Rocket (acho que isto torna Gold uma personagem melhor que Red).

Caso tenham saudades do mesmo, neste remake é possível encontrar Silver em certos dias da semana, primeiro na Dragon’s Den (coisa que envolve uma batalha dupla contra Lance e Clair), e mais tarde na entrada da Liga Pokémon.

PokéAthlon foi uma das novidades deste remake. Uma vez que Johto não tinha os contests (que foram largados nas seguintes gerações), nem uma battle frontier, era preciso algo mais para nos entreter. E foi aí que veio as competições entre Pokémon… não os combates, mas sim olímpicas.

Devo dizer que tenho pena de não haver modo online do PokéAthlon, seria uma boa razão para continuar a jogar. No entanto passei imenso tempo por volta destes desafios, sendo que fiquei perto de obter todos os “achievments” que PokéAthlon oferece. Até porque a partir do momento em que tenho ideias de ir participar em todos os eventos com um Magikarp, é mesmo sinal de que estou a passar demasiado tempo nisto.

National Park não podia faltar neste nem em qualquer jukebox relacionado à segunda geração. Sinceramente já não me recordava do tema original, por isso quando entrei neste parque e comecei a ouvir o novo tema foi algo que instantaneamente amei, tornando-se num dos meus favoritos de todo o jogo.

Terças e Sextas (se não estou em erro) eram os dias do concurso de captura de Pokémon (pena não ter havido um de pesca), onde o Pinsir era o vencedor nato, mas mesmo assim éramos batidos pelo Kakuna, curiosamente eu tentava sempre apanhar um Scyther ou Beedrill pela simples razão de serem mais fixes.

Não podia haver Pokémon sem ter a Team Rocket… por acaso até há.

O objectivo da Team Rocket é simples, roubar Pokémon e fazer dinheiro… e conquistar o mundo… como ser um vilão 101. Bem… uma curiosidade, em Unova, no primeiro Black e White, podem encontra um ex-membro da Team Rocket, casado e com filhos, esse membro que uma vez anunciou que iria reerguer a Team Rocket, sendo ele um Zé ninguém, no momento em que ia pôr o seu plano em prática, conheceu a sua mulher e deixou a vida do crime.

Finalmente um tema próprio para Lugia, um dos melhores pokémon raros de sempre.

Mas, não vou falar de Lugia, primeiro irei referir em como este é o primeiro (e único?) pokémon onde se pode capturar ambos os lendários das capas (sem contar com o 3º jogo de cada geração).

E por fim, irei falar não de Lugia, mas sim de Ho-Oh, que deu origem a outros três lendários. Aquela lenda da Burnt Tower onde três “cães” morreram num fogo e então Ho-Oh ofereceu-lhes uma nova vida, na forma de cães lendários, não era prioritário capturar os lendários no jogo original, mas estas histórias e lendas sempre foram o ponto alto dos mesmos.

Podia continuar a falar de banda sonora, ou da antiga que está incluída neste remake apôs terem cumprido certos critérios, mas este Jukebox já está longo. Por isso fiquem com a banda sonora completa e digam qual as vossas músicas favoritas e memórias na segunda (e melhor de todas) geração de Pokémon e o seu remake.

Mathias Marques
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