PN Jukebox #56 – Sly 2: Band of Thieves

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Desta vez tomei eu a iniciativa de vos trazer um PN Jukebox, e que melhor do que nada mais nada menos que o jogo do guaxinim mais matreiro e amado de sempre? (desculpa lá Rocket).

Sly 2: Band of Thieves (Bando de Ladrões na tradução portuguesa) é o meu jogo de escolha para o Jukebox desta semana. Começando algum tempo apôs o primeiro, onde Sly, o nosso querido guaxinim, e o seu bando, Bentley o génio tartaruga, e Murray a força em forma de hipopótamo estão numa missão para recuperar as peças de Clockwerk, o inimigo da família do Sly, de forma a livrar-se de uma vez por todas da ameaça do mesmo.

A primeira vez que iniciei o jogo deparei-me com esta música, sendo de imediato invadido com a sensação de surpresa e descoberta. Pois tanto o aspecto como a música gritava algo de desconhecido que eu nunca vira num videojogo, ainda para mais quando comecei a ouvir e a ler em Português, algo que até há data só havia presenciado no segundo Harry Potter para a PlayStation One.

Não era de todo um desconhecido perante jogos de plataforma, mas Sly 2 foi aquele que me abriu os olhos e fez-me entender melhor o gênero, sendo o primeiro que joguei e o meu favorito da série.

Os três temas de seleção de nível são semelhantes, e como tal foi difícil escolher entre os três, sendo que o critério para tal escolha foi o primeiro a vir à mão.

Tal como o jogo, este é o meu tema favorito da série (na maior parte das vezes é chamado de tema principal), quando o vi mudado em Sly 3 fiquei um pouco desiludido pois não oferecia o mesmo espírito que eu achava perfeito para a série.

Onde é que isto toca? Perguntam vocês, no menu de seleção de níveis. Uma vez que cada nível funciona numa espécie de hub, com as missões a tomar lugar ou nesse hub, ou em outros locais que por vezes é possível voltar a aceder.

Algo que embirro em Sly 2 é que quanto mais se avança no jogo, “piores” os níveis ficam. Pois a segurança e familiarização do ambiente que se tem no nível de Paris desaparece, e andar nas sombras nos seguintes torna-se mais complicado. O que vale é que quanto mais à frente estiver-mos no jogo, mais experiência com as mecânicas do mesmo e power ups iremos ter.

Paris é então a primeira cidade onde vamos fazer o nosso golpe. Se escutarem com atenção é possível notar que este tema tem alguns tons do “tema principal“. Algo curioso é que todos os temas em Sly 2 “sofrem” disso. O que na minha opinião é um belo toque para manter o espírito da série.

LET’S DANCE

Dimitri, a estrela, a lagartixa (de acordo com o Sly), o homem da noite.

Dimitri é a personagem que veio a ficar na memória dos fãs devido à música da mesma. Até teve direito a um videoclip bónus caso tenham completado Sly 3 a 100% (e que estão a ver/ouvir neste momento). E não esquecer que foi ele quem (no Sly3) nos introduziu ao minijogo que veio mais tarde dar origem às batalhas navais da série Assassin’s Creed (digam a verdade é demasiado parecido).

GOT TO KEEP IT SMOOTH

Dimitri é o primeiro boss de Sly 2, que começou a sua vida criminosa ao falsificar obras de arte para se vingar de quem gozou com ele. Tendo subindo nessa vida e agora possuir as penas Clockwerk.

Dimitri faz a sua primeira aparição numa missão onde temos de o perseguir (é aconselhável fazê-lo no telhado, e já agora, o Assassin’s Creed tem missões iguais, será que a Ubisoft inspirou a franchise na série Sly Cooper?). Dimitri faz-se sempre acompanhar desta música para onde quer que vá, sabe-se lá de onde é que ela vem, visto que ele não tem um rádio nem nada do género à vista.

JUICE! WHOS GOT THE JUICE?

A chegada à India foi meio que um choque. De repente estava tudo diferente de Paris, com Dimitri fora de jogo e agora Rajan na mira, este nível da India não foi tão mau quanto o seguinte, mais devido às missões, embora o mapa tenha sido por vezes um pouco vazio.

O primeiro nível da India teve também ainda uma das melhores operações finais, o que fez a enfadonha tarefa de procurar por um fato de pinguim (olha a referência para quem jogou a versão portuguesa, e sim, eu sei que por vezes são chamados assim) compensadora.

Se o nível da floresta era “mau”, então dois níveis em Praga foram sem dúvida o pesadelo para muitas pessoas. Um dos factores que contribuiu para isso foi sem dúvida uma missão onde era requerido que Bentley fosse recolher magia negra com um dispositivo, sendo que esse mesmo dispositivo era muito sensível e explodia ao menor dano recebido.

Ora numa cidade com os inimigos mais chatos de sempre, já para não falar dos locais onde era-mos obrigados a ir para recolher a magia negra, no primeiro momento que esta música começa a tocar só vem algo à cabeça “Òh não, não este nível com aquela missão!”.

No entanto não é apenas essa recordação que tenho na cabeça, acontece que na primeira vez em que joguei Sly 2 era emprestado, e o disco não estava na melhor condição. Sendo que não parava de empancar ou de ouvir as personagens a repetir a mesma fala numa cutscene, algo que ainda hoje me assombra…

Apôs uma dose de “níveis maus”, a chegada ao Canadá mudou tudo, neve, comboios, Jean Bison, e com um punhado de bons power ups, os níveis do Canadá são uns dos melhores de toda a série.

A sensação que tive ao presenciar este nível pela primeira vez é como se tivesse havido algum time skip no jogo, pela maneira como tudo era diferente dos anteriores, e também com um conjunto de missões  entusiasmantes e bastante variadas.

Curiosamente o tema de Breaking Bad tem algumas semelhanças com este.

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E vocês, gostaram da banda sonora? Jogaram Sly 2? Quais os vossos momentos favoritos do jogo? E as vossas músicas de seleção?

Deixem as vossas opiniões na zona de comentários e podem ouvir a banda sonora completa já de seguida

https://www.youtube.com/watch?v=B41336-5Kwc&feature=youtu.be

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