Plants Vs. Zombies continua a ser um vício depois de tantos anos

Estava eu aqui regressado de um dia de trabalho cansativo e a começar a jantar, quando abri o Youtube para ver alguma coisa enquanto jantava. Acabei por me deparar com um vídeo do canal do The Completionist que me chamou a atenção. Um vídeo onde completavam a versão Xbox de Plants Vs. Zombies.

Há que tempos que já não ouvia falar de Plants Vs. Zombies! (do original como é óbvio) Eu recordo-me bem que ainda joguei um bom bocado tanto no iPad como no computador e lembro-me que na altura não o tinha acabado, mas ver o vídeo fez-me pensar: “Será que Plants Vs. Zombies ainda consegue ser tão viciante como era há alguns anos onde os videojogos e o mundo estava num ambiente totalmente diferente?

Se chegaram aqui pelo título então já sabem a resposta, mas não consegui resistir à tentação de instalar o jogo novamente e fazer a parte inicial da GOTY Edition. A início, foi só para fazer companhia ao jantar, uma hora depois já era não propriamente o jogo que me estava a fazer companhia, mas sim eu a querer continuar a jogar.

Plants Vs. Zombies é simples e funciona tal e qual um jogo de Tower Defense clássico, no entanto é a mistura de todos os elementos que fazem dele um jogo extremamente apelativo. Por um lado temos as plantas inocentes que nos estão a proteger a casa e as quais podemos transformar num exército de extermínio. Do outro temos uma enchente de zombies com bastante piada que enchem vários estereótipos de personagens.

Se a início tudo parece muito simples com meia dúzia de plantas, a Pop Cap teve várias ideias muito bem pensadas de ir mudando o cenário, a altura do dia e outras coisas que aumentam o desafio. Além disso temos mini-jogos e cenários que representam bosses.

Duvido que estivessem à espera desta comparação, mas ao jogar esta hora e mais alguma coisa, Plants Vs. Zombies faz-me lembrar um dos elementos de Dark Souls, o da recompensa, mas também me faz lembrar Age of Empires, onde uma das coisas que mais gosto de fazer é meter o jogo no mais fácil, construir o meu império até à exaustão e depois dizimar o inimigo quando está tudo conquistado. É o momento de ver o quintal cheio de plantas e ver a nossa estratégia a dizmiar todos os zombies que se torna bastante recompensador.

É possível passar horas a jogar Plants Vs Zombies e fazer todos os extras apenas para melhorar a Sunflower (girasol), ou desbloquear mais espaços de sementes para poder ter mais flores disponíveis. Estratégia é um dos elementos mais importantes do jogo, por isso há que perceber bem todas as ferramentas que estão disponíveis.

Por isso mesmo, coloco Plants Vs Zombies no escalão de jogos perigosos, tal como Angry Birds e outros tais. É fácil de começar e ainda mais fácil de ficar agarrado. Tanto que o liguei para confirmar coisas no menu a meio deste artigo e só voltei a ele quase meia hora depois…

Este é o estilo de jogo que é ideal para passar o tempo, se não tiverem nada como fazer. Mas se, tal como eu, estão cheios de trabalho e de coisas para fazer, então este é daqueles jogos proíbidos. Por outro lado, é interessante ver como um jogo lançado há mais de 10 anos ainda hoje consegue ter a essência necessária para ser tão apeltivo, tal como um Tetris que continua a ser intemporal.

E como o tempo passa, mas a nostalgia é consegue ir buscar coisas do arco da velha à nossa memória, não vos podia deixar ir embora sem que relembrem o clássico There are Zombies on the Lawn que foi criado como tema do jogo. Atenção que a música fica na cabeça, servindo de um bom exemplo de como o mercado já estava a começar a perceber como puxar os jogadores.

Caso tenham tempo para gastar com esta quarentena e não tenham nada que fazer, então podem encontrar Plants Vs Zombies à venda no Steam para PC ou gratuitamente no iOS e Android.

Daniel Silvestre
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