Pais americanos acreditam que jogos criam violência

Mais uma vez, e após alguns acontecimentos dolorosos, os videojogos voltam a estar em debate acesso nos Estados Unidos.

Segundo um estudo realizado entre 4 e 5 de Janeiro com 1.050 pais de filhos menores dos 50 estados americanos, 75% acredita que os videojogos violentos contribuem para a violência no seu país.

Este estudo revelou que 89% são da opinião que a violência nos videojogos é um problema e 75% dizem ser difícil proteger o seu menor contra a violência.

Relacionados estão também os dados que apontam para que 77% acredite que a violência na TV e cinema contribua para a violência no país, 64% diz que os brinquedos também são um factor e 92% defendem que o Bullying também leva à violência.

Curiosamente, este estudo foi feito em casais com filhos menores de idade, ou seja, o público que não deve aceder a jogos de teor violento. Felizmente 93% dos inquiridos admitiu que a falta de supervisionamento das crianças também é um factor.

Que acham destes dados? Deixem a vossa opinião em baixo.

Daniel Silvestre
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23 Responses

  1. Leonsuper diz:

    Daqui a uns anos começam a fazer inquéritos destes e montes de pais serão pessoas que hoje são gamers e então os resultados dos inquéritos vão ser o oposto xD

  2. Silver4000 diz:

    Ao menos 93% tem consciencia de que a falta de supervisionamento é um dos problemas, e culpa dos pais.
    E também é verdade, foram inquiridos pais de filhos menores de idade, que nao deviam ter acesso a esses jogos.

  3. tylarth diz:

    Pois claro a culpa é dos videojogos, por acaso nem existem empresas que fazem rating dos jogos quanto a idades e o conteúdo. Lá que os pais não vejam o que compram aos filhos é uma coisa, agora a “culpa é dos videojogos”? MENTIRA se os pais são irresponsáveis o suficiente para deixarem os miudos de 10 e 11 anos jogarem esses jogos que dizem lá +18 etc estão há espera do quê? que os filhos aprendam o abecedário ou que finalmente consigam fazer contas de dividir?
    Nem é preciso ir mais longe do que a “WWE” quantos miúdos não foram já parar ao hospital etc por imitarem o que vêm, mesmo com aqueles avisos todos.
    A maior diferença entre o adulto e a criança é o desenvolvimento de certos mecanismos (no pensamento) que ajudam a separar o que é virtual ou teatro do que é real. Mas claro há de existir sempre uma desculpa para a parvoíce, porque ninguém quer admitir que é estúpido.

    • Majinalex diz:

      Gostei! Tens razão, mas já me disseram que foi comprovado que jogar demasiadas horas(n sei mas mesmo muitas muitas) o nosso cerebro deixa de distinguir a preceção de realidade de virtual..Mas isso é como tudo na vida

      • esses estudos a minha avó também faz, provavelmente jogo mais do que durmo e não vejo menus nem hp em cima da cabeça das pessoas.

        • Majinalex diz:

          Eu tb jogo mais do que durmo….e ainda n me deu para esquartejar ninguem…será que o estudo implicava não dormir?

          • já fiquei sem dormir 3 dias que foi o meu recorde(im very pride) e nunca me deu para me mandar da janela nem armar-me em joker e arrebentar um prédio ou quando to cansado carregar a mana.

          • Nirvanes diz:

            *proud

            Mas isso não quer dizer que o que estás a fazer seja saudável para ti. Certamente não é saudável para a tua sanidade.
            Quando jogo muito normalmente sonho com o jogo. E isso não é bom, é sinal que já está a ocupar muito na minha cabeça… temos de saber manter o equilíbrio. Um psicopata pode ter essas atitudes perigosas activadas por comportamentos como esse de jogar 3 dias seguidos.

          • sorry pelo o erro, mas isso já me aconteceu varias mas varias vezes mas esse estudo de não distinguir a vida real e os jogos e já ter lido na maxiconsolas eles a dizerem que os médicos disseram que começas a ver x e quadrados e bolas e enter e select e a playstation store no ar isso nem faz sentido. mas isso do sonhar ate não sabia mas acredita fiz isso há anos, hoje em dia já não faço dessas coisas foi um recorde meu que fiz mais nada.

          • Nirvanes diz:

            Não há problema ó quis corrigir.
            Sim parece um bocado demais, mas tudo em exagero faz mal… e os jogos podem mexer contigo. Comigo eu sei que mexem por exemplo. Ainda bem que não fazes sempre isso.

          • _GM_ diz:

            eu não consigo jogar mais de 5horas.. ou porque começa a dar-me umas dores de cabeça leves ou porque já estou ficando algo “enjoado” de estar a jogar tantas horas seguidas até que fico satisfeito por ter gasto esse tempo no jogo. Lembro-me de ter jogado cerca de 3 horas seguidas a terminar o modo de história do Alan Wake e fiquei tão satisfeito com o tempo gasto, com o jogo e com o final que nem quis mais tocar na Xbox 360 naquele dia nem no PC.

          • Nirvanes diz:

            Pois eu também é à volta disso… também fico muito cansado. Às vzes jogos dias seguidos tanto tempo por querer tanto jogar até fico um bocado deprimido lol por isso é que é preciso ter muita moderação. Eu jogo muito quando tenho algo para jogar que me interessa mesmo. É excelente essa satisfação de que falas. Mas quando não tenho nada para jogar, passo meses na boa… por isso sei que não sou viciado. Já não toco num jogo há mais de um mês.

  4. Majinalex diz:

    Mas ninguem diz que a culpa é da constituição, que premite o livre acesso a armas?
    Povo mais estupido! Não há paciencia.

  5. a fonte de problema são os pais que tão mais preocupados com que os vizinhos falem bem deles e a ver novelas que deixam putos de 10 anos jogar gow, ate conheço um caso de um puto na minha explicação que esta no 1 ano e vê casa dos segredos quando ele tiver 16 ou 17 dizem que e a culpa dos jogos já começa a fartar dessa cena a limite para tudo se são maus pais então não culpem os outros mas sim a eles próprios.

  6. Nirvanes diz:

    Isto é normalíssimo. Come este ‘estudo’ especificamente eu não reclamo, uma vez que a TV e o Cinema também são culpados. Por isso é perfeitamente aceitável por muito que estejemos sempre a dizer ‘ah os jogos não causam violência, as pessoas é que são violentas’ a verdade é que estamos constantemente a ser expostos à violência em todos este média por isso aceito que culpem todos, apesar de não concordar. Como diz o Tylarth a WWE por exemplo pode influênciar, lembro-me perfeitamente de ter brincado a essas coisas com amigos quando era mais novo… nunca de uma forma muito perigosa, mas mesmo assim… eles bem deixam avisos ‘Please do not try this at home’ mas há sempre gente a magoar-se como há sempre pessoas a morrer na estrada apesar da clara prevensão com o alcóol, com os excessos de velocidade, etc…

    Se calhar é imaginação minha, mas lembro-me de quando era pequeno ter visto na tv uma notícia sobre um gajo que atacou a mãe com uma espada (não sei se a matou ou não) porque tinha jogado FFVII. Mas isto cabe na cabeça de alguém? É uma distorção completa do que é o jogo. O miúdo era claramente louco desde o inicio e o jogo ‘activou’ este comportamento… se não fosse o jogo era outra coisa qualquer.

    Coincidência ou não, eu estava a ver uns videos de entrevistas do Quentin Tarantino, ele é uma pessoa muito menos calma do que eu imaginava, mas a verdade é que ele é constantemente atacado por causa dos seus filmes… um pouco louco pode ser, mas ele sabe distinguir a sua violência nos filmes da violência real. Vejam esta mini entrevista

    • Kaiser diz:

      Concordo contigo em cada ponto que referiste e quando falaste no caso do público infanto-juvenil dos espectáculos da wwe, lembrei-me de que quando andava na primária imitava-mos o programa na caixa de areia e um ou outro colega aleijava-se por ser agredido ou por saltar de uma árvore, eu mesmo cheguei-me a aleijar também nesse tipo de brincadeiras. E isto porque éramos apenas crianças e aqui falo em falta da supervisão da comunidade escolar (claro que antes estava também a falta de supervisão por parte dos nossos pais) por não atentar que reproduzíamos tais coisas num sítio onde estávamos tão propícios a ferir-mo-nos gravemente, tínhamos brita, cimento, muros, árvores à volta e qualquer uma dessas coisas servia para magoarmos os outros ou nos magoarmos a nós próprios.

  7. _GM_ diz:

    “… e 75% dizem ser difícil proteger o seu menor contra a violência.”

    Então praticamente estão a dizer que é difícil educar o seu menor.

    Antigamente brincava-se ao polícia e ladrão, usava-se armas de plástico, algumas com sons, outras de água. E duvido muito que esse tipo de brincadeira incentivou essas crianças a terem um comportamento mais violento quando na idade adulta. E também o caso de wrestling nos mais novos que começavam a querer fazer algumas manobras perigosas desse desporto. Ainda hoje crianças vêem wrestling mas acho que não se vê casos de violência física devido a wrestling.

    Agora temos o caso dos videojogos. Videojogos violentos não são feitos para os mais novos. E ainda por cima dizem que é difícil impedir as crianças de jogar esses jogos? Basta elas não terem acesso a dinheiro, nem cartões de crédito etc, e basta terem senso comum e não comprar esses jogos quando as crianças o pedem. Mas há pais que gostam de fazer as vontades todas aos filhos e depois saem prejudicados.

    Eu acho que a solução deste problema passa por todos os lados. Concordo que há jogos que mostram muita violência. Bem como filmes, séries de TV. Todos esses meios de entretenimento já têm uma idade recomendada. No caso dos filmes os pais já sabem disso mas talvez no caso dos jogos não saibam disso. Eu sugeria que se fizesse campanhas para mostrar aos pais como ver se o jogo é ou não apropriado para os seus filhos. Não olhar para o título da capa mas sim olhar para a idade recomendada e o que está na parte de trás da capa onde podemos saber o que contém o jogo, se contem violência sangrenta ou leve, se contém palavrões, monstros, etc.. Mas a solução para este problema não passa só nos jogos. É preciso um controle de armas mais rígido. Eu ainda entendo se um cidadão quer ter uma pistola para auto-defesa. Talvez já foi vítima de um assalto ou numa situação em que sua vida esteve em perigo. Sempre a arma ajuda para a sua auto-defesa. Além disso, também entendo se o cidadão quer ter uma caçadeira, talvez para caçar animais. Patos ou coelhos.. ou outro tipo de animal. Agora ter em casa metralhadoras armas que são usadas pelo FBI, SWAT ou mesmo pelo exército nas mãos de cidadãos é que não entendo.. Portanto acho que também deveria haver um controle de armas mais rígido. E quem comprar uma arma, que a arrume num lugar bem seguro e bem protegido…

  8. I say not having games makes me pretty fucking violent.

  9. Kanudo diz:

    O ser humana já é violente por natureza, estes estudos não levam a nada.

    O que vem a seguir? A fruta também contribui para a violência? Vamos todos para o centro da cidade queimar bananas, pêras e melancias?

  10. Apesar dos americanos não serem conhecidos pela sua inteligência, acho triste estes “estudos” continuarem a aparecer com conteúdo enganoso, tanto texto e o importante vem no fim: “Felizmente 93% dos inquiridos admitiu que a falta de supervisionamento das crianças também é um factor.”

    Já trabalhei como vendedor na área de videojogos e devo dizer que em cada 20 pais, 2 preocupavam-se com a cotação de idade mínima obrigatória que todos os jogos têm na capa que compram para os filhos. Não é difícil, só de olhar para a capa é possível ver se tem violência, linguagem imprópria, sangue, e tudo mais. É muito bonito descartar a responsabilidade, os jogos não podem ser culpados de tudo.

    Deixem de comprar GTA’s e afins a miúdos de 10 anos “porque sim senão fazem birra” que já estou cansado de ver grandes jogos, como o referido acima entre muitos outros exemplos, estarem ligados a pseudo-estudos de violência nas crianças, em países que se compram armas de fogo como quem compra um hamburguer no mcdonalds.

    (Este texto não se refere ao PróximoNível que se limitou a reportar o estudo, mas sim ao estudo em si e aos pais em questão)

  11. Kaiser diz:

    Mudam as moscas, mas a m**** será sempre a mesma…

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