Modding Zone – Artigo 4

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Olá, é hora do chá! Se viverem pelos lados da Rainha, se estiverem nos bons lados de Portugal, é a hora de Modding Zone!
Desta vez trazemos uma mini-antevisão à demo (por burrice foi chamada mini-análise na primeira edição) de Castlevania Lords of Shadow 2. Apresentando depois o azul e cheio de multas de velocidade, Sonic! Pela sua iniciação nas portáteis. Seguindo da segunda secção de dicas básicas sobre os heróis de Hearthstone, desta vez exploramos o Hunter. Culminando então com o debate!
Peguem no chá e nas bolachas.

Mini-antevisão:

Castlevania Lords of Shadows 2

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A demo começa e o terror desaparece. A demo atira-nos para uma sala mostrando o protagonista sentado num trono auto intitulando-se o “príncipe das trevas”, e como qualquer monstro do diabo que se preze, o seu dia nunca é pacato, e justamente enquanto acaba uma bebida batem-lhe à porta… com um aríete gigantesco! E é então que começam a surgir os primeiros inimigos… ou jantar tendo em conta as escolhas gastronómicas do nosso protagonista. Assim que tomamos controlo sobre o nosso vampiro é notável um certo prender de teclas, como se cada movimento fosse uma luta constante. Entre chibatadas, somos apresentados a uma espada que recupera vida a cada golpe e não tem um limite de uso definido, pelo menos na demo nunca tivemos problemas ao usa-la se bem que existe uma barra cujo efeito é desconhecido uma vez que não notamos nada de diferentes quer estivesse vazia ou cheia, o mesmo se aplica aos punhos, uma outra arma exigida para partir escudos inimigos.

Algo que nos deixou sem saber o que pensar é a hipótese de nos alimentarmos dos inimigos quando estes são derrotados, normalmente espera-se que a nossa vida se regenere ou suba, mas na demo, não teve qualquer efeito, tudo bem faz parte do pacote de ser vampiro mas é completamente inútil.
A apresentação do jogo é um pouco controversa, tendo em conta as provas dadas dos grandes jogos nesta altura do campeonato, as texturas quer da personagem como dos cenários deixam um pouco a desejar.

Opinião final – Tylarth
No decorrer da demo, a jogabilidade é notavelmente estranha, mas nada que não vá ao sitio com o tempo. É um pouco desconcertante uma vez que vai buscar elementos de jogabilidade de vários jogos, e sente-se como uma colagem. Acaba por fazer o seu papel como hack n’ slash, apesar de não ser possível explorar os combos na demo. Algo que é jogável na demo são os já habituais boss gigantes que requerem ir de ponto a ponto destruindo os pontos fracos, é claramente uma melhoria do primeiro jogo. Recomendo a quem goste de hack n’ slash e em especial aos fãs.

Opinião final – Silver4000
O meu interesse ficou pelos trailers, já no menu principal notei que as texturas não eram o ponto forte do jogo, especialmente o cabelo da personagem, e após não ver grande diferença entre cada arma nem de ver para o que serve a habilidade de morder os inimigos, fiquei a pensar no que estariam a fazer…
É um jogo para os fãs, quanto a quem gosta de Hack ‘n’ Slash, tem melhores por aí.

Tábua Cronológica:

Sonic Parte IV

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Desde cedo a Sega entrou no mercado das consolas portáteis, ainda muito há frente do seu tempo, a GameGear é lançada em 1990, como uma consola de 8 bits. É verdade a GameGear lançada um ano depois do GameBoy, era muito mais potente que o seu concorrente, sedo capaz de reproduzir cores, tinha um ecrã interior iluminado… mas nem tudo era bom ao usar 6 pilhas AA que devorava em pouco mais de 3 horas. Com um leque muito mais variado de jogos, assim e com o lançamento de Sonic The Hedgheog em 1991, começaram a aparecer jogos de segunda linha da série para esta consola e para a antecessora da MEGADRIVE a MASTERSYSTEM.

A GameGear viu ao longo da sua vida de devoradora de pilhas, jogos de Sonic como, Sonic the Hedgehog, uma versão 8 bit do clássico de 16 bit, Sonic Triple Trouble, talvez o melhor jogo da consola, assim como um spin-off com Tails como protagonista em Sky Patrol, e Adventures.

Com o fim de produção da GameGear, Sonic só voltaria a entrar no mercado das consolas portáteis em 2001, no dia 20 de Dezembro, com Sonic Advance para o GameBoy Advance. Sim, a Sega após a decisão de abandonar o mercado de hardware tomou a decisão de continuar a produção de títulos de Sonic e logo onde? Na sua rival, tendo conta o historial entre as duas companhias.
Sonic Advance regressa às origens, com o mesmo modelo de Sonic the Hedgehog, mas introduzindo as habilidades de Sonic the Hedgehog 3 e ainda um melee attack a cada personagem, agora Sonic, Tails, Knuckles e Amy são jogáveis e têm que impedir o Dr. Eggman de conquistar toda a Ilha do Sul. Tendo também ainda as special stages para colecionar as Esmeraldas do Caos.

Tendo também o Chao Garden, numa mini versão do de Sonic Adventure 1 e Sonic Adventure 2, estas versões podiam-se ligar às versões GameCube de Sonic Adventure DX: Director’s Cut e Sonic Adventure 2 Battle, versões remasterizadas dos jogos da Dreamcast.

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Com o sucesso que se fez, a Sega logo decidiu fazer mais 2 sequelas, Sonic Advance 2 e Sonic Advance 3. Mantendo as mesmas mecânicas, sendo que em Sonic Advance 2, foi inserida uma nova personagem jogável, Cream the Rabbit (e o Chao, Cheese). E em Sonic Advance 3 é adicionada a possibilidade de levar uma personagem jogável como companheiro durante os níveis ao estilo de Sonic the Hedgehog 2. O Chao Garden foi retirado, sendo substituído por um ecrã mostrando os Chaos e Chaos Emeralds coleccionadas.

Após 3 jogos a relembrar o passado, a Sega decidiu investir num spin-off, chamado Sonic Battle. Sendo este o 2º jogo de luta do ouriço, mas o primeiro jogo do mesmo no Japão a apresentar palavrões. Num cenário 3D, com vista aérea inclinada, e personagens em 2D, este jogo recebeu criticas mistas, tendo uma votação um pouco acima da média.

Apresentando personagens já conhecidas de jogos anteriores (Chaos , Shadow e Cream são um exemplo), e introduzindo uma nova, um robô chamado Emerl, sendo que a história do jogo se desenvolveu à volta dessa personagem.
Um jogo que não chegava aos calcanhares de um Super Smash Bros, mas que não era mau, foi a última aposta da Sega com Sonic no GBA.
Para a semana podem contar com a continuação da linha principal Sonic após a Dreamcast.

Dicas de Iniciante: Hearthstone Heroes of Warcraft

Rexxar the Hunter

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Este personagem tem como habilidade heroica causar dois pontos de dano directos ao herói inimigo ignorando criaturas com Taunt ou outro tipo de feitiço a única excepção é a armadura, nesse caso retira dois pontos de armadura em vez de vida.
Este herói tem à sua disposição algumas cartas únicas que o distinguem dos outros heróis, entre o seu leque de cartas exclusivo existem muitas cartas que fazem uso das cartas fera, uma classe de criatura.

Existem dois tipos de cartas no deck do caçador, os feitiços estão mascarados por cartas que causam dano com um suposto arco e flecha, e outras cartas que evocam feras para o campo, mas é aqui que está o segredo do caçador. Ao contrário de outros heróis o caçador concentra-se em números em vez de poder pelo que é normal durante uma luta o caçador construir autênticos exércitos de monstros 3/3 ou inferiores.

No entanto as feras têm por norma efeitos secundários relacionados com feras, por exemplo um dos maiores trunfos do caçador é o Starving Buzzard que por cada fera que seja chamada para o campo de batalha permite ao caçador comprar uma carta do Deck e isto é bastante importante no caçador, o caçador nunca pode ficar sem cartas na mão, como já puderam reparar o caçador é um herói que joga com reacções em cadeia e se a cadeia parar correm o risco de não voltar a encarrilhar.
O Deck do caçador deverá ser então composto por 30% cartas de feitiço/efeito e o restante de monstros; quanto aos monstros é aconselhável terem o maior numero de feras possível e entre as feras terem bastantes cartas com Taunt uma vez que com a maioria das feras com valores vitais bastante baixos tornam-se alvos fáceis.

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Cartas a ter em conta:

Hunter’s Mark – Muda a vida de um minion para 1, esta carta faz com que aquela estratégia do inimigo que envolve um só monstro ridiculamente poderoso caía por terra, depois desta carta tudo o que lhes resta é um monte de carne com uma faca de sobremesa.

Unleash the hounds – Esta é o maior trunfo do caçador, é a carta mais poderosa do caçador na verdade pois é única carta que permite uma reviravolta instantânea. Esta carta invoca um cão 1/1 com investida por cada montro inimigo no campo de batalha. Até aqui tudo bem não parece uma carta fora de série. Mas estes Hounds são cartas fera, e acumulam efeitos secundários de outras feras, assim usada em conjunto com Timber Wolf e a carta Animal Companion que têm a chance de calhar uma fera que aumenta +1 de ataque, ou com o Starving Buzzard o que faz com que voltem a encher a mão, existem muitos mais combos possíveis com esta carta.
O contra ataque ao caçador é feito normalmente com cartas de dano espalhado ou seja cartas que causem dano a várias criaturas, devido à maioria dos monstros terem baixos pontos de vida é fácil destruí-las deste modo.

O contra ataque feito pelo caçador, é feito com o Unleash the Hounds preferencialmente em conjunto com uma das cartas mencionadas em cima.

VERSUS:

Relembrando o VERSUS passado, havia confusão na família Esteriot e Pus sobre a violência nos videojogos, tendo depois ocorrido um daqueles habituais massacres que foi imediatamente ligado aos videojogos, ora então vamos ver como decorre o debate contra o Dr. Zé dos Ares no programa “Ei tu aí no sofá!

O apresentador começou o programa. – Bem-vindos ao “Ei tu aí no sofá!” neste programa vamos ter o tão aguardado debate sobre a violência nos videojogos!
Após os trágicos incidentes da semana passada, hoje reunimos aqui no estúdio um leque de representantes de vários grupos etários e pontos de vista, conseguimos com que um jovem nos viesse falar da sua experiencia com os videojogos assim como o já habitual doutor Zé dos Ares. Vamos então começar por falar com um membro da família Estériot e Pus o João. Então João sendo um jovem nos dias de hoje os videojogos não têm segredos para ti, não é verdade?

– Sim, é verdade. Eu sempre joguei videojogos desde muito novo, agora dirigindo-me ao tema da violência, penso que é um problema que se divide em vários factores, idade, educação, gestão do tempo que se joga entre…

O doutor Zé dos Ares prontamente interrompeu o discurso do João. – Isto é grave. É muito grave, alguém sem estudos superiores em psicologia estar a dar conselhos, é gravíssimo. Os videojogos são péssimos, são uma droga. Criam um vício enorme sobretudo em jovens que se deixam facilmente envolver e quando os pais dão por isso já o filho não tem amigos, não consegue sequer ter capacidade de argumentação pela falta de contacto humano. Este é o grande problema dos videojogos, esta dependência.

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– Então mas se existir um doseamento deste hobby não deverá fazer mal, não é? – Perguntou o apresentador.

– Não, o problema é o doseamento, é impossível dosear o que a mente quer, se eu lhe disser que pode jogar um hora e entretanto não acabar uma secção do jogo a sua mente continua a trabalhar nesse problema e em querer solucionar aquilo, e quando acaba começa logo outra de imediato é um ciclo vicioso.

– Isso acontece com os mais pequenos, é por isso que os pais ou tutores devem acompanhar os mais novos, e além de tudo isso, e atenção isto é capaz de chocar algumas pessoas, existe um organismo encarregado de dividir os jogos por faixas etárias, o PEGI no caso europeu. Existem vários tipos de classificações, as primárias são as etárias, e as secundárias avisam para todo o tipo de conteúdo presente no jogo. É obrigação parental ter consciência disto, os meus pais nunca me passaram uma faca de cortar pão para a mão quando era pequeno, porque era perigoso, ninguém precisou de meter uma restrição etária na faca, e no entanto eles sabiam. Nos videojogos têm esta ajuda se não a usam é porque não querem saber. – Retorquiu o João, acabando por ser interrompido novamente.

– Os videojogos são sempre incidentes sobre os mais novos, os pais só querem entreter o filho para ele estar ali quietinho e não chatear, isto é um erro, os pais devem estar sempre presentes.

O apresentador perguntou. – Então desde que os pais estejam presentes não há perigo é isso?

– Não, há sempre perigo. O risco é reduzido claro mas ele está lá sempre, e este tempo em que está ali não pode ser ganho de volta, está ali num mundo isolado.

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– Volto a repetir existem videojogos para todas as idades, e se se tivesse dado ao trabalho de ter pesquisado sobre isso, sabia que existem videojogos com formatos educativos para os mais novos, os quais são usados para ensinar porque as próprias crianças reagem melhor à interactividade existente, agora claro se colocar um jogo como o Mata e Esfola 8 que é para maiores de 18 anos nas mãos de um miúdo de 10 anos, não digo que ele entre a matar na escola no dia seguinte, mas claramente é apetecível porque é considerado fixe, e se os pais deixarem…

– Está a ver o que estou a dizer, isto é impossível criar uma discussão com alguém que não é especialista em psicologia porque pode estar a dizer as maiores barbaridades. – Disse interrompendo o João.

– Olhe doutor Zé dos Ares, eu jogo desde pequeno, tenho uma capacidade de argumentação capaz de o meter a dançar o vira, e para que conste, tenho amigos, e para além de tudo isso se há coisa que me foi incutida é a boa educação e não preciso de fazer um curso em psicologia para ser bem-educado, mas você está-me sempre a interromper a rebaixar, e os ataques pessoais numa discussão só demonstra a falta de argumentos para suportar as suas ideias. Sendo preciso ridicularizar-me para que eu perca credibilidade, acredite que quem sai prejudicado é você.

– Olha que…

– Olha nada, se faz favor deixe-me acabar, desde que começou a discussão a sua posição foi bem clara, abaixo os videojogos o mal de toda a sociedade, o bode expiatório. Por ser algo recente em comparação com outros meios parecidos, mas é o mais incompreendido e daí vir toda uma enchente de ataques. Com certeza já ouviu falar em arte. Correto? Hoje em dia os videojogos e o cinema andam quase de mãos dadas, os videojogos actualmente além de entreter também contam histórias, da mesma maneira que você vê um filme, eu jogo o filme.

Tendo em vista os acontecimentos recentes, por favor explique-me, já que é tão entendido na matéria, onde é que o Mata e Esfola 8 é a causa do tiroteio que ocorreu. A sociedade tem sempre que encontrar um culpado, depois do culpado vem a razão. Olhando em volta na sociedade onde os senhores todos poderosos se sentam, claro que a culpa nunca seria desses organismos que eles tão bem gerem, portanto vamos atirar com as culpas para videojogos violentos, que neste caso, é uma sátira há sociedade dos dias de hoje.

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– Não há mais tempo, temos que terminar o programa agora, obrigado João, obrigado Dr. Zé dos Ares! – Declara o apresentador, deixando mais uma vez, o assunto sem conclusão.

– Opinião final
Em suma este debate como puderam ver teve duas intenções, a primeira foi claramente satirizar o que aconteceu na TV há uns meses, e a segunda, mostrar a nossa opinião através do João sobre o tema. É claro que temos muito mais a dizer sobre o mesmo, mas tudo isso já muitos de vocês sabem, os videojogos não são geradores de violência, mas também não são impunes, como é dito durante o debate, sobretudo os mais novos devem ser supervisionados durante estas actividades lúdicas.

Quanto aos adultos, podemos falar de inúmeros exemplos como filmes violentos, o que com isto queremos dizer é que as pessoas mais impressionáveis poderão sempre ficar com ideias na cabeça, mas daí a levar essas ideias a cabo ainda vai um esticão. Sem querermos entrar no campo da psicologia, é sabido que o que separa a fantasia da realidade é uma barreira frágil que necessita de constante defesa, e é por isso que temas como a violência só devem ser abordados por adultos.

Então e vocês? O que acham da violência nos videojogos, afecta a pessoa? Tem outros factores em causa? Façam da vossa justiça. Façam-se ouvir!

E por aqui acaba outro Modding Zone, esperavam outra coisa do debate? Relembro que podiam ter deixado perguntas para participar neste debate também.

Fiquem atentos para o próximo.

O Modding Zone é uma rubrica semanal idealizada e escrita pelos membros da comunidade Tylarth e Silver4000. Os temas e módulos semanais são livres e podem mudar entre cada artigo. Podem sugerir temas e comentar em baixo,

Daniel Silvestre
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