Coisas sobre anime ~3~ – Temporada de Inverno 2016

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Mais uma edição desta rubrica! Foi por pouco que se evitou uma guerra aberta na edição anterior (isto é mentira). Então para acalmar as coisas (ou agitar) decidi falar sobre dois animes desta temporada.

Sim, mais uma vez falo apenas de um assunto, isto porque rejo-me por novecentas e tal palavras por artigo, e este já tem mais que isso.

 

-Assunto da Semana-

Temporada de Inverno 2016

Foi um assunto repentino que decidi adaptar para a rubrica, mas até pode servir para mostrar como seria a ideia das antevisões, ou seja, análises de 2-3 episódios de animes da nova temporada, para dar uma pequena opinião do que anda a dar, o propósito desta vez é de falar de alguns, que agora, uma vez que estão a meio, me dão uma impressão diferente do que quando estrearam. Algo diferente das antevisões.

Já falei do assunto uma vez num PND, mas desta vez poderão (talvez) ver um formato do que a coisa poderá ser e assim dar a vossa opinião. Irei analisar ditos comentários e decidir na maneira mais simples de fazer e de perceber que haja.

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Desta vez irei falar de dois animes, que coincidentemente acabam por ter o mesmo tema (na minha opinião por esta altura já devia ser considerado um género), “presos num outro mundo (que acaba por ter elementos RPG)”. Hai to Gensou no Grimgar e Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo!.

Talvez seja melhor começar por KonoSuba, pois é o mais simples e rápido de falar. Embora para melhor explicar fosse preciso spoilers, irei falar de uma maneira que não os envolva… não, chega de estar sempre a falar com cuidado para não revelar nada. Por isso ficam avisados que daqui para a frente irão levar com spoilers do que saiu até agora (6 episódios) de ambos os animes.

Não me lembro o que me levou a ver KonoSuba, muito provavelmente foi a imagem promocional que me deu a impressão de que talvez fosse diferente dos outros animes dentro do género. Se estava correcto quanto a essa suposição? Sim, estava.

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Por acaso nunca fui fã do tema de “reencarnação noutro mundo“, talvez pela minha primeira experiência com esse tema ter sido iniciada com um protagonista que era falhado e de reencarnar como o melhor herói de sempre num mundo de fantasia. Se a pessoa era um falhado, então que começa desde falhado até ser alguém em modos, se devido a “sorte” agora é a melhor de sempre, isso não me cai bem.

E o que é KonoSuba tem de diferente? O protagonista, Kazuma, é um falhado que morreu de ataque cardíaco ao pensar que foi atropelado por um tractor (ou seja, morreu de choque). E continua a não ser o maior da vila, aliás, neste novo mundo os seus aposentos reais é um estábulo.

Foram necessários dois a três episódios para que se tornasse num dos meus preferidos desta temporada, e isto porque em vez de ser um anime que trata o tema de forma séria, é um que decide actuar de forma disparatada. Algo que foi possível observar-se ao longo dos episódios, em especial estes últimos que envolveram o Dullahan Beldia, um dos generais do Rei Demónio.

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Por um momento pensei que a coisa se fosse tornar séria, não fosse a personalidade de Beldia, e os eventos que se prosseguiram, que na sua maioria apenas gozaram com o coitado do Dullahan. Isto tudo apenas foi possível graças à recém formada equipa de Kazuma, que por muito improvável que seja, acaba por incluir pessoas com personalidades opostas do que se espera de heróis (podia deambular-me pelas mesmas, mas isso apenas iria ocupar mais espaço e tempo).

E embora este último episódio se tenha tornado previsível quanto à linha narrativa (falo claro sobre Kazuma usar Steal em Beldia, acabando por lhe roubar a cabeça). Foi na mesma hilariante, e apenas demonstrou-me o quanto mudei de opinião enquanto ao anime desde a altura em que se iniciou, e agora que está a meio (ou talvez não, ainda não está certo quantos episódios irá ter).

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Grimgar por outro lado, era um anime o qual estava um pouco interessado devido à PV. Mas o primeiro episódio revelou-se algo diferente do que o que esperava. Para dizer a verdade nem eu sei o que estava à espera, e se me perguntarem não conseguirei explicar.

Ainda não existe confirmação certa de onde os protagonistas vieram, já que o assunto é apenas tocado no primeiro episódio, mas acho que é seguro assumir que fazem parte do tema “presos num mundo de fantasia”. E, por incrível que pareça, tal como KonoSuba, Grimgar acaba por ser diferente dos outros com o mesmo tema.

Isto porque Grimgar, ao contrário dos habituais anime de fantasia, começa lento, e continua lento. Ou seja, mesmo com uma party de 6, continuam com problemas a enfrentar um goblin, que tal como todos sabem, é um dos inimigos mais fracos em RPGs. Isto por si já é o oposto do protagonista OP que no final consegue sempre derrotar o inimigo mais forte.

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Apesar do primeiro episódio não me ter calhado muito bem, continuei a ver por curiosidade, e para ver se valia a pena. Tenho a dizer que vale a pena ver, pois é uma aproximação diferente a um género que na minha opinião começa a ficar um pouco gasto. Para além de serem fracos e inexperientes, os seis protagonistas tem pouca coordenação como equipa.

Obviamente a razão pela qual é importante que aprendam a trabalhar em equipa, é para evitar graves ferimentos ou mortes. Devido a necessitarem de eliminar o maior número possível de monstros (neste caso, goblins) para assim terem dinheiro (já disse que são demasiado pobres?) é natural que mais cedo ou mais tarde as coisas acabem por correr mal, e o que acontece?

Ainda estavam eles a desenvolverem-se enquanto personagens e morre uma, no entanto conseguem recuperar num instante, o que é pena, pois gostava de ver as coisas a desenvolverem-se mais um pouco, e que tivesse um impacto maior no grupo.

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Com um parceiro a menos chega o momento de arranjar um substituto, algo que aconteceu rapidamente, mas esse substituto depressa entrou no cliché “a minha equipa anterior morreu e por isso sofro de emozice”.

Esse problema ainda está por se resolver (ainda não vi o episódio 7), mas entretanto gostei de ver a nova equipa em trabalho, pois estão a ficar mais coordenados e começam a prestar atenção aos seus colegas. E obviamente isso oferece bons momentos de acção que dão gosto em ver.

Isto tudo apenas confere que nunca se deve julgar algo apenas por um episódio, o melhor é julgar apôs ver tudo, mas caso não nos esteja a agradar, então a regra dos três episódios é mais que bem vinda.

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Avisei que ia haver spoilers. Não se venham queixar.

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