Depois do ano ter começado em grande com Ni No Kuni na PS3 e Persona 4 Golden na PS Vita, os fãs de RPG japoneses podem contar em breve com a chegada de Tales of Xillia ao mercado europeu.
Já passou algum tempo desde que Tales of Xillia foi lançado no Japão e até agora, tivemos de nos contentar apenas com imagens e vídeos daquele que é um dos jogos principais da série. Felizmente, o tempo de espera promete valer a pena.
Embora Tales of Xillia ainda demore algumas semanas a chegar à Europa, o PróximoNível recebeu uma versão de antevisão que pudemos desbravar para tirar uma primeira impressão sobre a exploração, combate, evolução de personagens e localização ocidental de vozes.
O segmento que pude jogar para antevisão levava-nos a fazer uma missão em busca por uma personagem, pelo caminho era possível explorar um pouco do mapa mundo e combater contra alguns inimigos.
Tales of Xillia não inventa propriamente a roda e funciona muito ao estilo de outros JRPG com cidades para percorrer ligadas por zonas de um mapa mundo. A direcção que deve ser seguida está quase sempre marcada no mini-mapa, o qual assume também a localização de inimigos e tesouros que encontram.
Devido ao tamanho de algumas zonas, não é possível falar com todas as personagens, mas na maioria dos casos, qualquer missão mais importante ou diálogo relevante tem direito a trechos de áudio com fala. A versão que recebemos só incluía vozes em inglês (a final também não terá), mas posso dizer que até fiquei bastante satisfeito com o resultado, especialmente com a Milla, a qual parecia ter uma voz terrível em todos os trailers.
O combate decorre ao estilo clássico de Tales, sendo um misto de acção com combate por turnos e posicionamento estratégico na arena de combate. Apesar de parecer algo confuso ou um incentivo a carregar constante dos botões, o combate de Tales of Xillia consegue ser bastante sólido e estratégico, recompensando a defesa, timings e o uso de certas habilidades.
Uma das novidades é a inclusão do Link System, o qual permite emparelhar duas personagens que funcionam em conjunto, flanqueando os inimigos, usando habilidades de cura ou criando combos mais fortes. É uma funcionalidade interessante e que vou certamente explorar melhor com todas as personagens na versão final.
Outro elemento que experimentei também foi a grelha de evolução das personagens. No mundo de Tales of Xillia quase todas as pessoas usam uma espécie de cristal que acumula experiência, e com este, ganham pontos para “comprar” novas habilidades numa espécie de teia espiritual. Estas habilidades podem ir de ataques e magias, até bónus de vida ou defesa. Podem explorar esta teia a vosso gosto para cada personagem, desenvolvendo as vossas habilidades favoritas.
Visualmente, Tales of Xillia é um jogo bastante agradável com um desenho e pintura a fazer lembrar um Anime. As personagens retêm o estilo típico dos JRPG e prometem agradar a quem gosta deste género. A música por seu lado parece bastante sólida e certamente será um dos pontos altos como é costume nos JRPG de fantasia.
O último detalhe que quero realçar são as falas do jogo. Como já disse, estas estão em inglês, mas parece que este tempo de localização foi bem aproveitado, pois as falas correspondem aos movimentos labiais das personagens. Das duas uma, ou a tradução foi muito bem enquadrada ao visual ou então as personagens foram moldadas para a versão ocidental.
Tales of Xillia é considerado por muitos como um dos melhores jogos de Tales e a crítica japonesa ficou rendida aos encantos deste novo episódio. Para já, parece ser uma aposta válida para os fãs do género, mas só a versão final irá revelar se é um jogo para todos.
Tales of Xillia é um exclusivo PS3 lançado pela Namco Bandai que chega às lojas no dia 9 de Agosto deste ano. Podem contar com a nossa análise perto da altura de lançamento.
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