Antevisão – Sly Cooper Thieves in Time

 

A nova geração da PlayStation não esteve totalmente desprovida de jogos de plataformas à moda antiga, fosse com a presença quase constante de Ratchet and Clank ou com os vários remakes HD que foram lançados ao longo desta geração, este género não ficou mal representado.

De estranhar tinham foram as ausências de duas das faces mais famosas do género na consola da Sony, nada mais nada menos que Jak e Sly. Os anos passaram e apesar do paradeiro de Jak permanecer um mistério ainda por revelar, Sly vai regressar à ribalta pelas mãos da Sanzaru Games.

Ainda com alguns dias para chegar às lojas, foi nos possível experimentar o novo Sly Copper Thieves in Time, tanto na sua versão PS3 como PS Vita e até agora, a versão de preview promete muito.

Apesar de visitar várias eras, nesta versão de antevisão só foi possível explorar o mundo do Japão Feudal, o qual Sly, Bentey e Murray precisam de visitar para descobrir quem é o responsável pelo desaparecimento da tinta usada para escrever as páginas do livro dos ladrões.

Depois de um pequeno tutorial onde Sly e os amigos roubam um museu, a visita até ao Japão serviu como uma boa amostra daquilo que será o resto da aventura de Cooper. Existe uma zona principal que podem explorar livremente e que dá acesso a zonas extra onde realizam as missões principais que podem seleccionar no esconderijo da equipa. Esta zona central está recheada de objectos para coleccionar e mini-missões para realizar, as quais aumentam de certa forma a longevidade para quem tem a vontade de coleccionar tudo.

Embora possam jogar livremente com cada uma das três personagens, algumas missões só podem ser realizadas com um elemento específico. É aqui que a jogabilidade provou estar bastante sólida, com cada personagem a ter à sua disposição formas de movimentação, ataques e habilidades totalmente diferentes, sendo Sly o mestre da acção furtiva, Bentley o engenhocas e Murray o brutamontes que por vezes embarca em missões algo questionáveis.

Pelo caminho, Sly vai encontrar alguns dos seus antepassados e no caso do Japão, Rioichi Cooper foi o nosso convidado de honra, que após uma operação de salvamento bem efectuada, ganhou as suas próprias missões, onde cada uma das suas habilidades estavam ao nosso dispor.

Sly Copper Thieves in Time engloba ainda um sistema de RPG que usa a fortuna acumulada para gastar em novas habilidades ou engenhocas para cada umas das personagens, estas vão sendo desbloqueadas à medida que a história avança e podem consultar a loja através do esconderijo.

Visualmente e sonoramente, tudo parece correr bem, fosse na PS3 ou na PS Vita, com um visual Cell-Shading bastante bom e um ambiente de desenho animado de fim de semana de qualidade (bem melhor da maioria que passam na televisão hoje em dia).

Sly Copper Thieves in Time trouxe à memória os bons tempos que gastei a jogar Sly 3, o que é um óptimo sinal. Vamos ver se as promessas feitas pela versão de antevisão acabam por se materializar num jogo final digno dos fãs dos lançamentos originais.

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