Antevisão – Nioh

Se foram um dos muitos que jogaram qualquer uma das fases de testes de Nioh, então já sabem bem de que temos aqui um jogo de acção com muito potencial, ao bom estilo de Dark Souls.

Recentemente, o PróximoNível foi convidado para viajar até Espanha para jogar uma nova área de jogo, ver uma parte mais avançada de jogabilidade e até falar com Yosuke Hayashi da Team Ninja. A entrevista vão poder ver em breve em vídeo aqui no site, por isso vamos passar então para a experiência que tive com o jogo ao longo de mais de hora e meia.

A fase que nos foi dada a experimentar tinha já lugar numa parte avançada do jogo. Depois de um curto tutorial, passei para um herói já bastante apetrechado de armas e armaduras de nível bastante elevado. Por isso mesmo, também os cenários já tinham alguns inimigos mais fortes e os Yokai também eram osssos duros de roer.

Caso não saibam, os Yokai de Nioh são identidades do folclore japonês que surgem aqui como inimigos ou aliados. No caso da minha experiência, quase todos os Yokai que encontrei eram bastante fortes, um baseado num Oni e outro mais difícil baseado numa variação do Tengu (um pássaro humanoide), entre outros. Derrotar um Yokai não é fácil, mas impede que estes voltem a aparecer quando visitam um dos pequenos altares para guardar o progresso.

Ao visitar cada altar, além de ressuscitar todos os inimigos básicos (ao estilo de Dark Souls), descobri que vamos recebendo mais opções consoante vamos encontrando uns sapinhos Yokai espalhados pelo cenário. Estas vão de benesses místicas a outras funções que alargam as possibilidades de jogo. Os altares também são os checkpoints e cada vez que morrem, terão de recuperar a vossa Amrita (souls), onde esta ficou.

Como grande fã que sou de apanhar loot (objectos e equipamentos), Nioh acabou por confirmar que incentiva o jogador a apanhar tudo o que encontra, pois se não é pelas estatísticas que melhoram a personagem, é pelo facto de que podem converter tudo em Amrita, a qual pode ser gasta para melhorar a personagem ou activar certas habilidades. É uma forma simpática de manter o jogador sempre a receber algo novo, ao ponto de lembrar o coleccionismo de Diablo.

Ao contrário de outros jogos do género, Nioh tem o mapa repartido por zonas em vez de um mundo aberto. Apesar de não parecer um mundo tão vasto por isso mesmo, também me parece que vai oferecer bem mais variedade, tendo em conta que os cenários vão estar espalhados por várias zonas do Japão. A ajudar está o visual, que não está mesmo nada mau. É verdade que já se viu melhor nesta geração, mas não está nada mau.

Para o fim, deixo destaque para o que me agradou mais, o sistema de combate. Em Nioh cada arma pode ser usada em três posições de combate distintas, uma mais rápida e mais defensiva, uma mista e outra mais poderosa mas mais vulnerável. Foi interessante ver como cada arma me fazia mudar para estilos distintos, pois ataques médios pareciam melhores em posição média, enquanto machado já ia mais para a versão rápida. A utilização de armas à distância também corre bastante bem e sem grandes problemas.

A demo culminava com um Boss que ninguém conseguiu vencer (pelo menos na sala onde estive). Ao longo dos combates, pensei sempre que me faltava apenas mais experiência com o jogo e talvez um pouco mais de níveis para o superar, por isso nunca me senti injustiçado.

Da experiência que tive com Nioh, parece que este é mais um daqueles jogos de RPG e sobrevivência que vou querer jogar até explorar tudo. O combate é bom, os cenários convidam à exploração e o apelo constante pelo Loot é mais um incentivo para voltar a jogar e tentar novamente.

Já não falta muito para que Nioh chegue à PS4 e para já, aparenta ser um grande jogo de acção e RPG. Podem contar com a nossa análise perto da altura de lançamento.

Nioh chega em exclusivo à PS4 a 8 de Fevereiro.

Daniel Silvestre
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