Antevisão – Bloodborne

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Tendo em conta o meu fascínio pela saga Dark Souls, é natural que tivesse bastante interesse e vontade de jogar Bloodborne, afinal, é um projecto da From Software em conjunto com a Japan Studio.

Foi isso que aconteceu recentemente, depois de ter participado na Beta, pude experimentar uma versão próxima de final e esta última impressão antes da análise confirma uma coisa: os fãs do género podem ficar bem descansados, este tem tudo para ser um dos melhores jogos do género.

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Bloodborne está para Dark Souls assim como este estava para Demon’s Souls. Ambos são bastante similares e diferentes ao mesmo tempo, pois se Dark Souls é mais um jogo de contra ataque, Bloodborne é mais virado para a agressividade.

Para já, os inimigos surgem normalmente em maior número e são bem mais agressivos, por isso somos constante incentivados a desviar mais do que defender, pois tal como a beta mostrava, quando sofrem danos, podem recuperar parte dessa vida caso ataquem logo de seguida e consigam dar dano. É uma mecânica de alto risco, mas também de maior recompensa.

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Algo que também se nota, é que tudo corre de forma bem mais rápida. Beber uma porção de vida é rápido, desviar é mais rápido e até a barra de stamina enche mais depressa. Tirando os bosses, os encontros com inimigos mais simples demoram sempre pouco tempo.

Nesta sessão foi possível visitar pela primeira vez o Hunter’s Dream, uma zona isolada e própria onde podem gastar os vossos Echoes (as Souls de Bloodborne), para comprar novos equipamentos e evoluir a personagem com uma marioneta que ganha vida e faz o papel de Maiden. O sistema de evolução é bastante similar ao de Dark Souls, por isso os mais veteranos vão sentir-se logo em casa. O Hunter’s Dream é uma área à qual podem aceder em qualquer zona do mundo, desde que tenham acesso a uma espécie de candeeiro.

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Já que falo em Echoes, tenho de recordar um dos melhores momentos da antevisão. Quando morrem em Dark Souls, as vossas almas ficam no chão até serem recuperadas. Aqui, quando morrem perto de um inimigo, existe a hipótese deste recolher os Echoes que ficam no chão. A primeira vez que isto aconteceu foi uma boa surpresa, e isto faz com que a tarefa de recuperar os Echoes em algo ainda mais desafiante e arriscado.

Curiosamente, o ambiente da Beta foi alterado para a versão final. A zona onde joguei parecia um final de tarde, ao contrário da noite cerrada da Beta. Alguns edifícios foram mudados (a aranha gigante desapareceu do horizonte por alguma razão), e certas zonas tinham agora mais e melhores atalhos. Vimos menos criaturas de mensagens que surgem no chão, mas isso aconteceu por estarmos a jogar offline e o tutorial de acção ter sido lido dentro do Hunter’s Dream.

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A antevisão terminava com o combate contra o primeiro Boss da ponte, mas foi possível visitar outras zonas dos esgotos, onde apareceram vários inimigos novos, como Zombies só com tronco e um javali gigante que atropelou o Ruben Remédios (que veio experimentar a antevisão comigo), de forma bem violenta. Ambos experimentámos também armas diferentes e deu bem para ver que a jogabilidade com cada uma é diferente, ainda para mais tendo em conta que agora podem usar uma arma de fogo, que além de dar ano, funciona como um “stun” caso seja disparada no momento certo de um ataque.

Outro elemento que consegui reter da antevisão é a brutalidade e ambiente sujo de Bloodborne. Enquanto Dark Souls é normalmente “mais nobre” com os seus elementos medievais, Bloodborne parece mais sujo e incomodativo, criando mais desconforto pelo que vemos, do que o que não vemos no caso de Dark Souls.

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O visual desta versão estava ainda melhor e mais “bonito”, com várias zonas cheias de detalhe é bons efeitos de iluminação. Como é óbvio, alguns elementos ainda apresentavam alguns bugs e alguma detecção de colisão vai necessitar de ajustes. O som estava tão bom como seria de esperar, especialmente as músicas. Quanto às vozes, estão ao nível de Dark Souls para o bem e para o mal.

Infelizmente não foi possível jogar com outras pessoas ou visitar a Chalice Dungeon, mas para já, Bloodborne é aquilo que os fãs do género querem e pelo qual esperam. Se todo o jogo for tão bom com o que jogámos, então a PS4 tem aqui o seu grande exclusivo essencial.

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Bloodborne vai ser lançado no dia 25 de Março em exclusivo para a PS4. Caso estejam interessados em comprar e queiram mais extras do jogo, a reserva inclui uma t-shirt exclusiva.

Podem contar com a nossa análise perto da data de lançamento.

Vejam também a nossa antevisão em vídeo Bloodborne!

Daniel Silvestre
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