Análise – Mario and Donkey Kong: Mini’s on the Move

A rivalidade entre Mario e Donkey Kong tem décadas. Estas duas personagens cresceram com o tempo e acabaram por ter os seus próprios jogos onde são protagonistas. Mesmo assim, a rivalidade que era notória no clássico jogo das arcadas e NES no jogo Donkey Kong, continuou numa série de nome Mario vs. Donkey Kong, onde o símio volta a raptar Pauline e o canalizador terá que salvá-la com o auxílios dos Minis, robôs feitos à sua imagem para superarem as várias plataformas impostas por Donkey Kong.

Chega então mais um jogo desta série que coloca em colisão estes dois titãs dos videojogos, Mario and Donkey Kong: Mini’s on the Move. Grande parte da série centra-se nos Minis e na resolução de puzzles com o manipulação de plataformas por forma a que os pequenos robôs cheguem ao seu destino, um pouco como o clássico Lemmings funcionava.

Em Mario and Donkey Kong: Mini’s on the Move, eles pegam nesse conceito clássico dos Minis e mexem com a fórmula ainda mais, mas desta vez vão buscar fortes inspirações ao jogo Pipe Dream – ou Pipe Mania. Não se trata de imitação, mas sim de inovação. Em Mini’s on the Move vamos ter que colocar as várias peças que nos são dispensadas no canto do cenário por forma a que o nosso Mini chegue à estrela e finalize o nível. Até aqui tudo bem, mas para além do jogador ter um tempo limite e precisar de decidir enquanto o mini se desloca, terá que evitar vários perigos como picos e afins.

Em Mario’s Main Event, as peças que nos são dados não são geradas aleatoriamente, estando elas predefinidas, tratando-se não de uma questão de sorte, mas sim de usar a cabeça. Isto porque para além do facto de termos que transportar a nossa personagem até ao fim do cenário, temos a escolha de poder apanhar as várias moedas especiais que estão espalhadas pelo cenário, portanto iremos parar muitas vezes num nível e pensar na melhor maneira de como usar as peças.

A fórmula é moldada nos outros modos como é o caso do Puzzle Palace, onde as peças já estão expostas no canto do ecrã, cabendo ao jogador criar o melhor caminho, temos também o Many Mini Mayhem onde vários Minis são colocados em jogo e teremos que apenas rodar algumas peças para conseguir fazer com que eles cheguem ao final, e por fim, Giant Jungle é o derradeiro desafio onde vamos ter um Mario’s Main Event numa escala altamente maior e com um nível de dificuldade bem elevado.

Nem só da colocação de peças vive este Mini’s on the Move, por isso preparem-se para encontrar alguns mini jogos que têm pouco a ver com o jogo principal, mas que funcionam muito bem no cômputo geral. Para além disso, poderão criar os vossos níveis dentro do jogo por forma a partilharem com o mundo inteiro a partir da internet e desbloquear vários Minis para que possamos usar dentro do jogo.

Mario and Donkey Kong: Mini’s on the Move é um jogo bem agradável de se olhar e ouvir. É um jogo que brinca bem com a palete de cores e não tira partido de um detalhe gráfico demasiado complexo. Mostra-se simples com os vários modelos bem trabalhados e efeitos de imagem, por isso assenta quem nem luva neste jogo. O mesmo pode ser dito da sonoplastia em geral que cumpre bem o seu papel e consegue enfatizar a experiência em si sem grandes riscos.

Mario and Donkey Kong: Mini’s on the Move é a nova aposta da Nintendo com uma fórmula diferente na mecânica de jogo, mas que resulta perfeitamente e consegue dar-nos um bom momento com muitas horas de jogo e de coçar a cabeça.

Positivo:

  • Estilo de jogo já existente e excelentemente trabalhado
  • Vários modos
  • Inúmeros níveis
  • Ferramenta de construção de níveis

Negativo:

  • Para alguns pode tornar-se repetitivo
  • 3D pouco eficiente

 

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