Análise – Horizon Forbbiden West: Burning Shores

A série Horizon está a ficar cada vez maior e já é um dos maiores blockbusters da Sony. O lançamento quase recente de Horizon Forbbiden West foi um grande sucesso e a nossa análise é mais uma boa nota entre muitas.

Por isso mesmo, tal como aconteceu Horizon Zero Dawn, Horizon Forbbiden West também tinha de ver a sua campanha expandir com uma expansão. Esta expansão é Horizon Forbbiden West: Burning Shores e acaba por ser uma boa forma de dar uma continuação ao universo da série, que serve não só como mais conteúdo, como um passo importante para o futuro.

Horizon Forbbiden West: Burning Shores começa logo após a campanha principal, como tal é preciso que tenham terminado o jogo principal antes de lhe poder aceder. Aqui a história coloca Aloy numa aliança com uma nova personagem, Seyka, que partilha ideais bem parecidos e que acaba também por ser bastante similar. As duas juntas são a chave para seguir a nova história e conhecer o novo vilão.

Em termos de jogabilidade, Horizon Forbbiden West: Burning Shores é o mesmo jogo, tanto que se o jogarem directamente vai parecer que a a campanha parece arrastar um bocado. Também é o melhor, pois tive de gastar algum tempo a relembrar alguns elementos de jogo e não sou jogador que costuma usar todas as armas ou variantes das mesmas.

Algo que Horizon Forbbiden West: Burning Shores faz é criar um ambiente mais segmentado do que o anterior, pois aqui temos uma série de ilhas em vez de um cenário terrestre mais linear. Por isso mesmo também foi possível à Guerrilla criar cenários algo mais distintos entre as ilhas e incluir alguns inimigos totalmente novos.

Para lutar contra as máquinas que já existiam e com as novas, foram adicionadas algumas armas novas e acima de tudo, habilidades que podem ser desbloqueadas para colocar Aloy numa posição de maior poder sobre os adversários. Mesmo que eu tenha continuado a usar principalmente as que já estava mais habituado.

De qualquer forma, o facto de colocar um aliado quase permanente na aventura, faz com que o jogo tenha uma naturalidade muito maior do que estar sempre a ouvir Aloy a falar sozinha como uma pessoa doida que está lutar contra tudo e todos para salvar o mundo. A interacção entre as duas também é muito natural e as actrizes fazem um bom trabalho de dar mais realidade à sua interacção.

Quanto ao mundo de jogo, o facto de ter muito mais áreas à beira mar e com um ambiente à cheirar a Verão, também faz com que pareça um pouco mais luminoso e menos pesado do que as primeiras áreas de Horizon Forbbiden West e até mesmo do primeiro jogo.

Apesar de ser tratado como um DLC é na verdade uma expansão e isso dá para perceber com as várias horas que conseguem retirar dele tanto com a história principal, como fazendo todo o conteúdo opcional que está espalhado pelas ilhas, dá para ir bem além das 10 horas de jogo.

Horizon Forbbiden West: Burning Shores é uma grande expansão que dá mais um toque especial não só à série, como ao final de Forbbiden West. Se têm o jogo principal e gostaram de viver a jornada de Aloy, então esta expansão é mais do que obrigatória.

Positivo:

  • Mapa bastante bom
  • Boa interacção entre as personagens principais
  • Expansão das habilidades e combate
  • Bom conteúdo pelo preço

Negativo:

  • Não existe forma de começar o DLC sem terminar história
  • Novas armas não são essênciais

Daniel Silvestre
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