Análise – DanMachi: Sword Oratoria (Vol. 7)

  • Volume: 7
  • Géneros: Acção, Aventura, Comédia, Fantasia, Romance, Seinen
  • Publicadora JPN: SoftBank Creative
  • Publicadora ING: Yen Press
  • Formato: Light Novel

 

Mais uma vez chega um novo volume de DanMachi: Sword Oratoria, o spin off da série que se tornou numa das minhas favoritas. Já falei várias vezes sobre este spin off, tendo em conta que tenho andado a fazer a análise aos novos volumes tal como faço com a série principal, e refiro sempre em como este fica aquém da qualidade da obra original.

Ao invés de seguir uma história isolada para cada volume, ou uma que fosse concluída num pequeno número de volumes, esta tem vindo a arrastar-se sem uma devida conclusão, oferecendo sempre uma parede onde as personagens e o leitor acabam por esbarrar contra. No entanto é desta que as coisas finalmente andam em frente. Não existe uma conclusão aos eventos que foram iniciados no primeiro volume, mas pela primeira vez acontece algo que afecta as nossas personagens, isto tudo ligado a uma série de eventos que me deixaram a desejar por mais.

 

SINOPSE

“Farewell, Loki Familia…and sweet dreams.”

Back from Port Meren and armed with new information, Loki Familia launches an investigations intro the mysterious Daedalus Street. Once they’ve learned all they can, they plunge into the labyrinth of Knossos with the intent of weeding out the remnants of the Evils.

But the dark maze is more hostile than ever, and they must contend with a cursed family, a deep-seated grudge, the last of the Evils’ gods, and a certain redheaded woman, all in their most dangerous expedition yet!

 

O conceito de morte é algo que já existia neste mundo e que já estava presente na vida das personagens. O autor inclusive tem-se aproximado mais deste tema ao longo da série principal e deste spin-off, começando a deixar o canto quente e feliz que a série inicialmente tinha e apresentando algo que tem vindo a amadurecer tal como o nosso protagonista Bell. No entanto, Aiz, a protagonista deste spin-off, está a uns passos há frente de Bell no que toca a experiência neste campo, sabendo bem o que certas decisões podem custar.

Tendo em conta que a Loki Familia é mais avançada em termos de membros e recursos, as suas expedições apresentam sempre um maior desafio pois não só estão a aventurar-se em grande número mas também enfrentam adversários muito mais fortes que o normal. Este contraste sempre foi bem feito em comparação ao pequeno Bell e a sua inexperiência. Já no primeiro volume de ambas as séries o autor decidiu apresentar-nos com essa realidade, mas desta vez grande parte do foco recai novamente nessa ideia, com o grupo, desta vez separados em números menores, a ter que encontrar um caminho seguro para voltarem a ver a luz do dia e reagruparem-se.

A ideia de separar as personagens em vários grupos pequenos acaba por funcionar pois não só dá oportunidade de as nossas personagens principais brilharem individualmente, também oferece um pouco de foco às personagens secundárias encalhadas com as mesmas. Por cada personagem principal que se separou uma da outra pode-se facilmente adicionar 3 a 5 secundárias que estas tem de tomar conta num ambiente desconhecido e onde tudo está a correr mal. Enquanto que algumas arestas são limadas nesta nova aventura, a habitual progressão da história é duvidosa. Existe progresso, e existe também o que parece ser indicação de um objectivo final, mas nada que seja uma declaração de uma conclusão que irá marcar presença assim tão cedo.

Curiosamente alguns eventos da história principal foram saltados, por isso se estavam à espera de ver o lado de Aiz enquanto esta dançava com Bell irão ficar desiludidos em saber que isso não está cá presente. Honestamente esta decisão não era algo que estava à espera, já que por vezes os spin offs ficam presos aos acontecimentos da história original, o que acaba por estragar um pouco a história ou criar inconsistências, algo que meio que aconteceu anteriormente.

A maioria deste volume tem lugar na mesma zona de acção, com uns momentos iniciais que estabelecem um pouco as personagens e que mais uma vez explora o elenco secundário, que é algo que este spin off tem vindo a fazer ainda mais, e neste volume um par delas tem o seu momento de destaque. Num todo este foi um volume mais directo em termos de eventos e confrontos, algo que o spin off já estava a necessitar. O foco em várias personagens, incluindo o destaque de algumas secundárias foi bem feito e é um dos pontos fortes desta história. 

Por outro lado, a maneira em como o spin off ignorou a história principal pela primeira vez foi surpreendente, embora existam eventos que estão para acontecer que não podem ser ignorados, e que me levam a perguntar se irão adicionar algo à história que Fujino Omori está a contar em Sword Oratoria.

Mathias Marques
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