Análise – Agents of S.H.I.E.L.D.

Estreou na ABC (estação televisiva nos Estados Unidos) o novo projecto dos Estúdios Marvel: Agents of S.H.I.E.L.D. A série potencia uma das franchises da biblioteca Marvel para um novo patamar, mais longe do que as bandas-desenhadas, videojogos e desenhos-animados.

Agents of S.H.I.E.L.D. explora o universo aberto pelos filmes, numa lógica de história em expansão e conectada. Desta vez os protagonistas são os Agentes da S.H.I.E.L.D., uma organização secreta, responsável pela observação e controlo de actividades sobre-humanas. Na indisponibilidade de Nick Fury, o responsável é Phil Coulson (interpretado por Clark Gregg), o agente que perdeu a vida em Os Vingadores, mas que regressa para comandar as operações numa realidade arrojada e dotada de seres-humanos extraordinários. Às ordens de Coulson estão Melinda May (interpretada por Ming-Na Wen), Grant Ward (interpretado por Brett Dalton), Skye (interpretada por Chloe Bennet), Leo Fitz (Iain De Caestecker), Jemma Simmons (Elizabeth Henstridge) e Maria Hill (Cobie Smulders).

O primeiro episódio coloca a realidade da S.H.I.E.L.D no respectivo espaço e tempo, com a aparição de um novo personagem, capaz de executar façanhas sobrenaturais… um potencial super-herói.

Joss Whedon foi o realizador escolhido para impressionar o público com o primeiro episódio. Do ponto de vista visual, o realizador que nos trouxe Os Vingadores e Buffy – A Caçadora de Vampiros volta a desempenhar um bom trabalho, mas a narrativa do primeiro episódio ficou num registo “assim-assim”. Há mistérios, humor inteligente e twists, contudo, fica o gostinho “a pouco” que o orçamento limitado para televisão e a necessidade de estabelecer a realidade onde se insere a narrativa não desculpam. A inquietação não se resume à falta de cenas de acção e efeitos especiais, mas a uma história que não vai além de “certinha”, insonsa, e pouco dinâmica.

Um dos trunfos para ver o próximo episódio de Agents of S.H.I.E.L.D. prende-se com a sensação de que algo fantástico pode acontecer a qualquer momento (relacionado com Os Vingadores ou Mutantes). Efectivamente há material suficiente, misturado com talento, para explorar uma franchise ao estilo de Heros e MIB. O carimbo de qualidade Marvel é valor acrescentado, contudo, seria fantástico se a Marvel aproveitasse a oportunidade para presentear os fãs com personagens do universo dos super-heróis.

Share

You may also like...

error

Sigam-nos para todas as novidades!

YouTube
Instagram