PróximoNível: Jogos do Ano 2014 – As escolhas do Roberto Silva

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Ora bem hoje é dia 31 e como todos vós estão cheios de pressa para ir comer passas e bolo-rei não me vou alongar muito nesta introdução.

2014 foi um ano cheio de controvérsias, reviravoltas, surpresas e desgostos, mas não trocaria uma vírgula a tudo o que aconteceu. Bons jogos desconhecidos tiveram o seu devido valor, maus jogos muito conhecidos foram merecidamente desonrados e tivemos algumas surpresas que se me disserem que estavam à espera que acontecessem eu vou passar a tratar-vos por pequenos Professores Chibangas.

Neste meu Top 10 vou deixar de parte qualquer remaster por isso não contem com Kingdom Hearts II.5, Pokémon ORAS ou Phoenix Wright: Ace Attorney Trilogy. E como só tenho 10 lugares há coisas que gostava imenso de colocar que não tenho espaço por isso baixem as forquilhas e as tochas e leiam atentamente.

 

2014 já foi bom, que 2015 seja ainda melhor e com muitas mais decisões dificeis onde gastar o nosso dinheiro por boas razões!

 

10 – The Wolf Among Us (PC, PS3, Xbox 360, Mac, PS Vita, PS4, Xbox One, iOS, Android)

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Se há estúdio em que podemos confiar numa narrativa coesa é na Telltale. Sendo eu fã das comics originais era com alguma expectativa mas também com muito cinismo que aguardava este jogo. Afinal a única experiência que tinha com a empresa era o Walking Dead e foi um jogo que me deixou um amargo de boca que The Wolf Among Us não só veio limpar como dar-me uma nova alma sobre o que esta companhia poderia fazer.

 

Análise – The Wolf Among Us

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9 – Persona 4 Arena: Ultimax (PS3, Xbox 360)

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Se na indústria de hoje podemos acusar muita coisa de milking então a Atlus e o P.Studio são a marca Mimosa dos videojogos. Mais do que milking os jogos que utilizam o nome e personagens de Persona 3 e 4 são pedaços de fan service bem vestidos. Verdade seja dita, a Arc System Works já tinha conseguido um fighter muito sólido com Persona 4 Arena, mas agora na sua sequela Ultimax não só trouxe tudo de bom do anterior como ainda lhe acrescentou mais personagens, mais história, mais mecânicas. Tomara a muitas pessoas ter esta devoção às suas séries.

Análise – Persona 4 Arena: Ultimax

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8 –Super Smash Bros (Wii U e Nintendo 3DS)

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Se há série que poderia ser repetida e pouco mexida sem que isso altera-se a quantidade de vendas essa série é derradeiramente definida pelo conceito de Super Smash. Mas invés disso a Nintendo opta por tornar cada jogo da franquia único e isso vê-se com Super Smash Bros para a Wii U e para a 3DS. A introdução das Amiibo, as novas personagens e a maneira como o anouncer diz o nome do Greninja vieram dar uma nova vida à série. Ah e Smash a 8 ganha o prémio para a melhor confusão do ano.

 

Análise – Super Smash Bros

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7 – Hyrule Warriors (Wii U)

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Sou fã de The Legend of Zelda. Sou também fã de Dynasty/Samurai Warriors. Quando em Dezembro de 2013 este jogo foi anunciado eu dei três mortais encarpados e  duas piruetas à retaguarda. Hyrule Warriors é uma das melhores ideias de crossover de sempre “na história da vida do mundo”. Pegar no poder que temos na saga Warriors e colocar lá Link, Zelda, Ganondorf ou até mesmo a improvavél Midna. A todo esta mescla de conceitos e para pesar nesta posição neste top apenas digo: “Nintendo, onde raio está o meu Tingle jogável?!”

 

Análise – Hyrule Warriors

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6 – Shovel Knight (PC, Mac, Linux, PS4, PS3, PS Vita, Wii U, 3DS)

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Shovel Knight acabou por se tornar num marco dos videojogos. Numa altura em que muitos apostavam no Kickstarter mas que poucos mostravam os frutos dessa linha de crédito, Shovel Knight veio mostrar que poderíamos confiar em pelo menos algumas empresas.

Num jogo antigo com mecânicas modernas, todo o enredo e jogabilidade de Shovel Knight gritam uma ode de amor aos clássicos que nos traz numa viagem desde do início do Renascimento dos videojogos até aos dias de hoje.

 

Análise – Shovel Knight PC
Análise – Shovel Knight Wii U/3DS

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5 – Persona Q: Shadow of the Labyrinth (Nintendo 3DS)

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Se eu elogiei a capacidade de inovar o que já era bom em Persona 4 Arena: Ultimax então com Persona Q tenho de elogiar a capacidade dos responsáveis da franquia em entregarem a sua galinha de ovos de ouro a um estúdio e a uma jogabilidade que não são deles. Para quem já jogou Etrian Odissey sabe do que estou a falar. As novas dungeons neste jogo de Persona são em tudo diferentes aos da série principal e a vertente social ficou reduzida mas altamente presente. Que venham mais que eu não me importo. Raios, até estou esperançado para o Persona 4: Dancing All Night!

 

Análise – Persona Q: Shadow of the Labyrinth

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4 – Mario Kart 8 (Wii U)

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Sejamos sinceros, todos vocês por esta altura já sabem porque é que o Mario Kart está nesta lista. Depois de vários títulos da série menos atractivos o espectacular line-up a sério da Wii U este ano começou com Mario Kart 8. Novas pistas, novos gráficos, nova framerate, novas personagens e todo um novo arsenal para podermos destruir qualquer amizade por mais duração que ela tenha tido.

 

Análise – Mario Kart 8

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3 – Middle Earth: Shadow of Mordor (PC, PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One)

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Middle Earth: Shadow of Mordor foi tudo o que eu queria que a saga dos filmes do Hobbit fossem. Acção frenética, lore a pontapés e pessoas possuídas por fantasmas élficos. Juntando isto a uma jogabilidade algures no meio da de Assassin’s Creed (quando funciona) e da série Arkham de Batman, pegou naquilo que conseguiu fazer e ainda juntar lhe um novo sistema de desafio: o sistema Nemesis. Esta pequena (mas muito grande) adição veio revolucionar toda a expectativa em torno do jogo que mostrou que não é com grandes trailers e com demos/showrooms todos maquilhados que se conquista o coração dos fãs, mas sim com um exército de orcs que se lembram da última vez que foram à casa-de-banho.

 

Análise – Middle Earth: Shadows of Mordor

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2 – The Binding of Isaac: Rebirth (PC, PS4, PS Vita)

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Esta foi uma escolha díficil. Entre este jogo e o que eventualmente ficou em primeiro lugar foi uma troca constante enquanto estava a fazer esta lista e até mesmo enquanto escrevo estou a pensar se não lhes devia trocar a ordem. Este ano, como já referi antes, optei por deixar os remakes/remasters fora da lista mas ambos esses conceitos são coisa que The Binding of Isaac: Rebirth não é. Mais depressa consideraria este jogo uma sequela ou até uma homenagem ao original.

Novo motor de jogo, novas mecânicas, mais inimigos, mais personagens, mais bosses, etc. etc. etc. (porque apenas um não descrevia a quantidade de coisas novas adicionadas) vieram dar seguimento aquele que provavelmente foi o meu jogo mais jogado de sempre (408 horas na Steam)

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1 – Bayonetta 2 (Wii U)

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Não gosto de atribuir ou de dizer que empresas ganham ou que perdem os anos dos videojogos, mas este claramente tem o nome da Nintendo escrito por todo ele. Souberam pegar numa sequência de eventos menos bons e de resultados negativos piores e transformar tudo o que lhes fazia falta numa bonança que poucos são capazes de controlar. Um line-up first-party fantástico, uma ideia de génio para arrecadar milhões (Amiibos) e uma missão de salvamento para trazer de volta aquele que foi o melhor hack ‘n’ slash shooter da última geração: Bayonetta.

Bayonetta 2 foi um jogo que teve de “lutar para ser feito”. Agarrou-se com unhas e dentes a tudo o que podia e conseguiu emergir como aquele que para mim é o supra-sumo dos videojogos este ano.  Se Binding of Isaac adicionou e melhorou muita coisa então Bayonetta 2 foi uma bomba atómica de expansão de qualidade que por acaso não era coisa que lhe faltava no original, mas poder jogar a bruxa mais sensual de sempre com o fato da Samus é uma das maiores power fantasies que alguma vez vou poder experienciar.

 

Análise –  Bayonetta 2

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Não se esqueçam que não vamos ser só nós a votar e de que também vocês podem contribuir para decidir a derradeira lista do que de memorável aconteceu em 2014!

Se quiserem podem ainda recapitular as listas dos outros editores:

– Artigos – PróximoNível: Jogos do Ano 2014 – As escolhas do Daniel Silvestre

– Artigos – PróximoNível: Jogos do Ano 2014 – As escolhas do Luís Lemos

– Artigos – PróximoNível: Jogos do Ano 2014 – As escolhas do Silver4000

– Artigos – PróximoNível: Jogos do Ano 2014 – As escolhas do Alexandre Barbosa

Roberto Silva
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