PróximoNível ao Domingo T3 – Artigo 04 por ShadowDust

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Ora sejam bem-vindos a mais um PND aqui feito pelo Shadow! Não, não precisam de sacar dos vossos rato com hyper-scroll nem de tirar duas semanas de férias para o poderem ler pois desta vez não vou dar tantas sugestões (pelo menos é plano).

No meu primeiro PND fiz questão de tentar encontrar algo para todos os gostos e nas mais variadas vertentes, o que resultou não só no PND mais longo de sempre como provavelmente o mais maçudo. Por tanto aqui vai um conjunto de temas mais conciso.

Para recordar:

Ora portanto o que é que acontece quando se juntam uma banda de hip-hop, um cantor de R&B, um grupo de jogadores da NBA, um Ghostbuster e as mais famosas personagens animadas da Warner Bros.? “Come on and slam, and welcome to the jam!”. O mote incial de Space Jam dava início ao maior negócio cross-branding do ano de 1996 e a um dos filmes mais rentáveis da década de 90.

A história é do mais irrisório possível. Aliens invadem a terra dos Looney Tunes. Aliens desafiam as personagens animadas para um jogo de basquetebol. Aliens roubam a habilidade dos melhor jogadores da NBA. Looney Tunes contratam um reformado Michael Jordan para jogar por eles. Sim, é mesmo isto. E pelo meio aparece o Bill Murray a fazer de Herman José (na VP).

Hoje em dia raramente vejo as VHS de quando era petiz, mas há custa de muito de jogo de Cards Against Humanity com algumas pessoas aqui da comunidade fizeram-me desencantar a cassete deste clássico e verdade seja dita, um clássicos destes merece ser visto por todos uma vez por ano (Uma espécie de Sozinho em Casa só que sem ser no Natal).

De uma comédia de longa metragem passo agora para uma sitcom clássica. Aqui há umas semanas atrás o Edgar analisou a série “How I Met Your Mother” ( e pelo meio dos comentários fez-me relembrar a série “Friends”. Sou fã acérrimo da série. Tão acérrimo que no dia de lançamento do box set do 15º aniversário da série eu estava às 9.50 plantado na entrada da FNAC.

Chandler, Monica, Ross, Phoebe, Rachel e Joey foram quase que nossos companheiros de vida. Porque nada mais do que isso foi demonstrado na série. Eram apenas 6 amigos absolutamente normais com aventuras completamente banais e sempre bem dispostos. 10 temporadas foi a duração da série, e ver aquele último plano da moldura da porta do apartamento mais divertido que já tive oportunidade de conhecer ainda me traz uma pequena lágrima ao canto do olho. Estas poeiras pá! Lixam um gajo!

Hoje em dia há milhentas pessoas que pegam numa música original e fazem as mais diversas paródias. Lembram-se do Gangnam Style? Pois bem isso deu origem ao Kim Jong Style, Mitt Romney Style, Oregon Duck Style e até o Minecraft Style. Mas antes desta nova moda espalhada pelo Youtube havia uma pessoa que já fazia carreira ao pegar em músicas dos Tops e transformando-as num sucesso cómico.

Alfred Matthew Yankovic -ou como é conhecido na indústria musical “Weird Al” Yankovic- apresenta-nos um twist nas músicas que damos por conhecidas desde 1983 e ficou conhecido por ser o pioneiro da música parodiante. Músicas como Eat It, Fat, King of Suede ou White & Nerdy não sou alcançaram logos de topo nas tabelas pelo mundo inteiro como conseguiram o reconhecimento por parte dos autores parodiados, sendo Michael Jackson o caso mais flagrante.

Para jogar:

Todos nós temos um conjunto de séries que gostamos mais que outras e já está mais que patente que sou fã da série Persona. E não sou o único que eu sei que vocês também por ai andam seus malandros!

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O que alguns vocês não sabem mas deviam é que eu sou ainda maior fã de fighting games. E porque é que isto tinha de ser referido? Porque Persona 4 Arena, that’s why! Comprei este jogo há pouco tempo nas promoções da PSN e é bem capaz de ter sido o dinheiro mais bem gasto desta geração no que toca à minha pessoa. Juntar um universo awesome à responsável pelo fighting game que tem um modo história digno desse nome foi uma decisão genial.

Numa geração com Street Fighter 4, Tekken Tag Tournament 2, Blazblue e Skullgirls (era entre este e P4A a recomendação da semana) introduzir um brawler 2D inspirado numa série que possivelmente tem dos fãs mais acérrimos (pelo menos no Ocidente) foi um risco que tinha mais hispóteses de sair como um tiro no pé do que propriamente um troféu de sucesso.

O plantel de personagens é um pouco mais curto do que desejava, mas também a Arc System Works não é famosa por ter plantéis enormes. Em vez disso dam-nos poucas personagens, mas que nada têm em comum entre si. Cada uma tem um tipo diferente de barra de Super, cada um tem um tipo diferente de ultra. Não há duas personagens iguais. E quanto a esta “falha” vai já ser corrigida na próxima versão “Persona 4: The Ultimax Ultra Suplex Hold” onde já há várias personagens a serem anunciadas.

Para ler:

Todos nós enquanto jogamos temos aquele boss arqui-inimigo que parece ser impossível de ganhar (Damn you Shao Kahn!) e não arranjamos maneira nenhuma de o ultrapassar. Pois bem aqui o Shadow, conhecido dealer de livros milenares asiáticos, tem a recomendação ideal para ti! Um livro chamado The Art of War, escrito por um senhor chinês chamado Sun Tzu (Sun Wu).

Calma! Não passem já à frente! Não bati com a cabeça numa parede nem tão pouco tenho 48ºC de febre. Vocês devem estranhar e a pensar “Então porque raio está este gajo a dizer-me para ler um livro sobre táticas de guerra? Eu nem sequer gosto de jogar FPS’s!”
Ao que eu respondo “Mais do que tática de guerra o livro define a psicologia humana quando esta encontra um conflito”.

Sim, A Arte da Guerra é um livro sobre questões militares, mas ao longo dos seus 13 capítulos mostra-nos como nos preparar para uma batalha e tirar partido tanto das nossas fraquezas como dos pontos fortes do nosso adversário. Não é por nada que muitas das mais famosas escolas de artes marciais usam este livro como manual de treino.

Para ouvir:

Disse no meu primeiro PND que o que é nacional é bom. E dei-vos o exemplo de Diabo na Cruz para o provar (novo álbum este ano, não se esqueçam!). E para quem não ficou convencido tenho aqui outra banda para vos fazer encher de orgulho nacional.

Lançado à pouquíssimo tempo, aconselho-vos Clarão dos PAUS. Sim, já foi recomendado pelo Mestre Slip no seu PND, mas raios! Clarão está no patamar onde poucas bandas conseguem colocar os seus álbuns!

Para ver:

Bem eu ia trazer-vos um certa trilogia que tem o seu nome inspirado numa famosa série de gelados mas houve um individuo da família canídia algures por aí que já vez questão de a referir (Thanks Obam –err- Kanudo!)

Por isso vou deixar os filmes de parte e recomendar-vos dois animes da temporada que decorre que vieram quais duas wrecking balls (mas daquelas boas que não metem a língua de fora a cada meio milésimo de segundo!) apanhar-me de surpresa tal a sua qualidade.

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O primeiro é No Game No Life. Dois irmãos que são super 1337s em videojogos são teleportados para um mundo fantástico-medieval onde qualquer conflito é resolvido através de apostas e jogos. E qualquer coisa serve para se jogar. O objectivo Sora e da sua irmã Shiro é salvar a raça humana e expandir o seu território, visto que são a única raça que não sabem usar nem detectar truques de magia.

Sobre este anime a minha opinião sobrepõe-se bastante à que tenho de Noragami. As transições entre comédia e seriedade são feitas em menos tempo do que vocês a demoram a reconhecer a música de abertura do Dragon Ball Z.

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O segundo anime que vos trago é Ping Pong: The Animation. Não deixem que o nome vos engane, este Anime tem tanto sobre Ping Pong como o filme dos Aliens é sobre a nave espacial onde a acção decorre. Sim está lá, mas é mais como suporte do que propriamente para dizer “é tudo sobre isto e se não curtires podes dar de frosques”.

Ping Pong The Animaton é sobre muito mais do que raquetes e bolas a ir de um lado para o outro. É sobre três correntes diferentes de pensamento para os três diferentes protagonistas da série: Smile, Peco e Wenge.

No que toca animação, se metermos No Game, No Life como o padrão a que todos os animes estão sujeitos, Ping Pong The Animation não é nada mais nada menos do que a vertente surrealista animada. Uma espécie de “Estranha-se e depois entranha-se”.

https://www.youtube.com/watch?v=NshFCEt8-tg

Bonus Combo Round (Ouvir+Ler+Ver):

Os japoneses de vez em quando muito gostam de pegar em projectos existentes e adaptá-los ao maior número de meios de entretenimento possível. São os casos de Hamatora,.Hack ou Touhou (apenas para referir alguns).

Kagerou Project começou como um conjunto de músicas Vocaloid criadas por Jin (ou como é também conhecido, Shizen no Teki-P) interpretadas por duas das mais famosas vocaloid existentes: Hatsune Miku e IA. Estas músicas contavam as histórias de várias personagens que pouco ou nada tinham a ver umas com as outras, mas que estavam todas interligadas. No total o projecto é composto 22 músicas.

https://www.youtube.com/watch?v=ONyfbDPc7y0

https://www.youtube.com/watch?v=rk-wPp9Ru3I

Mais tarde estas histórias foram adaptadas a uma Light Novel que começou a ser publicada nos finais de Maio de 2012 e poucas semanas depois começou a serialização dessas mesmas histórias no formato manga sempre sobre a direcção de argumento de Jin.

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Nesta temporada estas serializações foram adaptadas ao universo da animação sob o nome de Mekakucity Actors ( Mekakku City Actors) e está ser produzido pelo estúdio SHAFT (Madoka Magica, Monogatari Series, Nisekoi).

Quem conhece o estúdio sabe que eles possuem demasiadas imagens de marca. Se eu disse que Ping Pong The Animation era a representação do surrealismo então os estúdios SHAFT são, sem sombra para dúvida, a nouevelle vague de corpo e alma, ou melhor dizendo, de linhas e cores. Eu até gostaria de vos demonstrar mais sobre este estúdio mas prometi que isto ia ser o mais curtinho possivél por isso fica para a próxima rubrica.

https://www.youtube.com/watch?v=2XxS8APzdx8

E assim se conclui mais um PND, desta feita mais facilmente digerível. Uma espécie de uma sande mística comparado ao cozido à portuguesa que saiu da ultima vez. Gostaram das sugestões? Conheciam alguma? Acham que faltou alguma coisa? Comentem e já agora insiram-se na lista de doadores de textos!
E como sempre, “A Licky Boom Boom Down”.

O PróximoNível ao Domingo é uma rubrica semanal onde um dos membros da comunidade apresenta sugestões sobre vários temas que podem ser do vosso interesse. Vocês também podem escrever um PND, basta que para isso deixem a vossa intenção de participar, na zona de comentários em baixo.

Daniel Silvestre
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