PróximoNível ao Domingo T2 – Artigo 8 por Guilhathorn

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O Natal já lá vai e em poucos dias vamos estar a celebrar um ano novo. Na semana passada, o Alistair ajudou a preparar a chegada do Natal com uma visão sobre os mundos distópicos, nesta semana o Guilhathorn regressa a um registo clássico.

Prontos para o último PND de 2013?

PróximoNível ao Domingo T2 – Artigo 8

Por: Guilhathorn

 

Boas pessoal!

Apresento-vos o último PróximoNível ao Domingo de 2013, desta vez comigo a assumir as rédeas desta rubrica semanal, onde começa a pesar cada vez mais ao autor a responsabilidade de não a tornar repetitiva pois já muitos temas e recomendações foram abrangidos(as) à medida que as semanas passaram. Até agora todos tiveram sucesso a superar este obstáculo, espero que também consiga.

Para Recordar:

Foi por volta dos meus 3 ou 4 anos que recebi do meu pai o meu primeiro PC, um Commodore 486-3C. Não tenho qualquer recordação do momento em que ele foi introduzido na minha vida, é como se ele estivesse presente desde sempre, sendo isto talvez devido a tê-lo recebido numa idade ainda tão tenra.

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Não me desiludiu a executar as suas funções e a responder às minhas primeiras necessidades como gamer introduzidas igualmente pelo meu pai (que em tempos foi um grande viciado). Foi nesta altura que joguei Duke Nukem 2, Legends of Valour (jogo que mais tarde veio a inspirar a criação da saga The Elder Scrolls), In Pursuit of Greed, Invasion of the Mutant Space Bats of Doom, Comander Keen, One Must Fall, Operation Wolf, entre muitos outros que não chegaram a ter grande projecção, como por exemplo: Dark Passages, Zone of the Enders (não é o da Konami), Crash (não é o Bandicoot), etc.

Todos eles marcaram-me de alguma forma, constituindo uma grande porção da minha infância, coisa que só consigo partilhar em pleno com o meu irmão e o meu pai, pois não conheci ainda mais ninguém que tenha experimentado alguns destes títulos. Se forem exepção é favor dizer nos comentários abaixo! Este PC felizmente ainda está operacional, aliás nunca teve problemas, e para o ano estou a planear colocá-lo numa secretária à parte para fins de retrogaming e para voltar por exemplo, a ouvir soundtracks míticas como esta:

Depois deste exercício de memória e partilha de experiências, vou deixar aqui as minhas recomendações para a comunidade.

Para Jogar:

Final Fantasy VII – Crisis Core

É verdade que a PSP já ficou para trás nas preferências dos consumidores, mas ainda há muita gente que a tem em casa. Este jogo, lançado em 2008 na Europa, é do melhor que a PSP tem para oferecer (condição que engloba um grande número de títulos) e foi o que mais me marcou este ano, tendo feito até com que a minha consola levasse com lágrimas em cima. O jogo apresenta-se como uma prequela de Final Fantasy VII e em vez de seguir Cloud na sua demanda, segue Zack Fair, um SOLDIER ao serviço da Shin-Ra, de uma maneira mais íntima.

Acabamos por não ter um objectivo tão épico como em outros FFs, mas sim uma abordagem de como foi a história de Zack e as interacções que teve com as personagens de FF VII. Temos também a oportunidade de ver cutscenes que rivalizam em termos de qualidade com Advent Children, uma banda sonora divinal (como poderão conferir no vídeo imediatamente acima) e um sistema de combate em tempo real excelente. Recomendo vivamente, tanto para quem jogou o clássico PSone como para quem não jogou (e que vai ficar com vontade de jogar).

Para ouvir:

Capitão Fausto

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Foi em 2010 que ascenderam ao mundo da música com uma sonoridade rock progressivo algo psicadélico e com letras extremamente catchy. Em cada tema que apresentam, os gostos pessoais de cada membro da banda são atendidos, dando uma grande diversidade musical ao longo do seu reportório. Pessoalmente esta banda marcou-me imenso pois ouvi-os pela primeira vez no Arraial do Técnico deste ano, e serviram de banda sonora para a minha mudança para Lisboa. Sou muito mau a converter em palavras aquilo que sinto quando experiencio uma boa discografia, neste caso apenas e só consigo dizer para a ouvirem também. Das melhores bandas portuguesas da actualidade na minha opinião.

Para Ver:

Old Boy

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Em 2003 Chan-wook Park anuncia esta obra ao mundo, com Min-sik Choi no papel principal, um homem que é misteriosamente capturado e preso durante 15 anos numa espécie de prisão privada. Quando é finalmente libertado procura a razão pela qual foi preso e quem o fez passar por todo aquele sofrimento. A adaptação de Spike Lee fica muito aquém da obra original, portanto aconselho vivamente que vejam a versão sul-coreana.

Ainda neste tópico vou deixar o canal do Youtube, Chkmie, como sugestão. Conhecido por ter conteúdo considerado “impróprio” e ter sido encerrado algumas vezes pelo Youtube, contém uma grande diversidade de vídeos tendo como base o humor negro ou non-sense, mas que também retratam e gozam, em alguns casos, com a realidade de alguns países, mais frequentemente a Noruega, Japão, Coreia do Norte, Alemanha e EUA, como também contém algumas curtas-metragens muito interessantes.

Deixo aqui para já dois dos meus vídeos favoritos deste canal:

E pronto, é isto que tinha reservado para vocês! Boa sorte para o próximo corajoso e até para o ano!
Próximo PND por: Drakath

Daniel Silvestre
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