Parece que os videojogos gostam mesmo de seguir as maiores modas. Foi tudo em força para os comandos com movimentos, de um momento para o outro já era o 3D, e com as mais recentes tecnologias, a Realidade Virtual.
Mesmo que seja uma moda, o VR já anda por cá há uma data de anos, nem que fosse na era do cinema e séries de televisão com teor futurista.
Agora, foi a minha vez de experimentar o futuro, pelos olhos da Sony, o Playstation VR esteve presente no Lisboa Games Week e eu pude experimentar, ou parte, pois existiam várias experiências, mas só tive acesso a uma. O The Deep. Foi bom? Foi giro.
A experiência VR, pelo menos com o Playstation VR é muito do que já estava à espera. Ao mover a cabeça e o corpo, vemos o cenário e movemos dentro dele. A imersão é conseguida, mas a ilusão pode ser facilmente destruída.
Embora o The Deep me tenha colocado no fundo do mar a ver mantas e tubarões que me atacavam, a experiência era um vê, mas não toques. A vontade era de tocar nos animais ou meter as mãos no corrimão para espreitar para baixo, mas com essa limitação, dei por mim a entrar e sair de dentro da caixa de segurança, passando pelas barras como se não tivessem lá, e não estão.
Essa é uma das grandes fraquezas do VR e deste dispositivo, pois depende da disposição do jogador para resultar e estou a ver muita gente a destruir as barreiras, não respeitando o conceito original.
Não estou a dizer que foi uma má experência, apenas senti-me limitado. Existiam outras demos de outros jogos já com interacção em Move, mas só me foi permitido experimentar um, como tal é dele que reza a história.
Existe aqui potêncial para muitas e boas ideias, com soluções interessantes. De qualquer forma, tenho receio que se deixem deslumbrar e tentem criar coisas novas que não resultam, em vez de aplicar todo este potencial para evoluir o que já temos e passar a um novo patamar de imersão.
Até agora, PS VR, sim, mas com o Dualshock 4 na mão se fazem favor.
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