Em Destaque – JoJo’s Bizarre Adventure

Se vocês nunca viram JoJo muito provavelmente ouviram falar do mesmo, nem que tenha sido um meme, e mesmo que não tenha sido um meme devem ter levado com uma referência ser perceberem, isto porque tudo é uma referência a JoJo! Ou melhor explicando, a manga JoJo’s Bizarre Adventure (JoJo no Kimyou na Bouken) tem andado pelo público desde 1987, sendo que já faz 31 anos desde que a manga saiu e que algumas referências começaram a surgir, mas a série apenas começou a ganhar mais popularidade pelo mundo fora quando o anime estreou em 2012 (excluindo outras adaptações).

E quer queiram quer não o mais provável é que já ouviram falar sobre JoJo, Stands, ORAORAORAORAORA, WRYYYYYYYYYY entre outras coisas sem nunca entenderem o que estava a acontecer. Mas hoje vou tratar de eliminar algumas dúvidas que possam ter, pois quero destacar uma série que tem um pouco de tudo e que está recheada de momentos para recordar, quer seja situações parvas, batalhas inesquecíveis ou situações ainda mais parvas.

Para começar é melhor explicar o conceito de JoJo, a manga e anime de JoJo estão divididas em várias “partes”, JoJo’s Bizarre Adventure Part 1: Phantom Blood, JoJo’s Bizarre Adventure Part 2: Battle Tendency, e por aí fora…, sendo que a manga está de momento na Part 8: Jojolion e o anime adaptou até à Part 4: Diamond is Unbreakable. “Mas afinal o que é isto das Part 1 e 2?” perguntam vocês, acontece que a série JoJo conta a história de várias gerações da família Joestar, ou seja, a Part 1 é sobre Jonathan Joestar, a Part 2 sobre Joseph Joestar, etc (aliás, se repararem no início da primeira abertura do anime é possível ver as várias gerações da família Joestar).

Antes de continuar e de explicar o que são as stands e onde é que elas entram nesta história prefiro deixar-vos com a sinopse da primeira parte de JoJo.

Em 1868 George Joestar sofre um acidente onde apenas ele e o seu filho Jonathan, ainda um bebé na altura, sobrevivem. Sendo que ambos são salvos por Dario Brando que anos mais tarde às portas da morte pede a George Joestar para acolher o seu filho, Dio Brando, na sua família como recompensa por o ter salvo. No entanto Dio tem outros planos em mente, sendo que planeia destruir a familia Joestar e herdar a sua fortuna, algo que o faz encontrar uma certa máscara com poderes sobrenaturais.

Basicamente acaba por ser esta a história da primeira parte de JoJo, Jonathan contra Dio, que a início anda mais à volta de ataques psicológicos por parte de Dio, mas que a certa altura adapta o estilo comum dos outros shounen, ou seja, passa a ser uma história com batalhas e poderes sobrenaturais. A maneira como a primeira parte é apresentada a início poderá não agarrar de imediato quem esteja a ver/ler, afinal de contas não existe pancadaria a acontecer e o protagonista não é do tipo que entre imediatamente em lutas.

Na minha opinião acabei por gostar mais do início da Part 1, pois Jonathan era uma pessoa nobre e com os seus ideais. respeitando as pessoas, excepto que a sua rivalidade com Dio era uma que qualquer adolescente na altura teria (e com um “pouco” de “bullying” à mistura). Ainda mais, Jonathan era uma pessoa mimada devido à estatura da sua família já que tinha dinheiro e algum poder, e o melhor dessa parte é mesmo ver a personagem a crescer e tornar-se no herói da história (bem como outras coisas que vão acontecendo).

Com isto quero dizer para não desistirem de imediato apenas com a Part 1, o anime adapta a história de Jonathan em cerca de 10 episódios na primeira temporada de 26, sendo que o resto é sobre a Part 2 com Joseph. E em termos de manga, a Part 1 tem apenas cerca de 40 capítulos, sendo a mais pequena da série. Pessoalmente não gostei da Part 2 porque num todo a história é inútil para o universo JoJo, embora se for algo isolado até que acaba por ser bom, mas Joseph é um dos melhores protagonistas da série, e vocês vão querer chegar até à Part 3 pelo menos.

Sim, é na Part 3 que as tão faladas Stands surgem. Vou deixar de lado o que é usado nas Part 1 e 2 e vou antes explicar o conceito de uma Stand.

Uma Stand ao fim e ao cabo acaba por ser o mesmo que um Persona, uma representação do espirito de uma pessoa, que acaba por ser definida como Stand User. Cada Stand tem um aspecto único, a maioria tem um aspecto humanoide mas existe algumas que adaptam um outro aspecto incluíndo objectos, mas não fica por aqui, todas as Stands possuem uma habilidade especial que difere de pessoa para pessoa. Parar o tempo, reverter as coisas ao seu estado inicial, dar vida a objectos, entre outros. A início são coisas simples e básicas mas à medida que a série vai avançado, o autor, Hirohiko Araki começa a ter as ideias mais inacreditáveis de sempre.

Pode parecer tudo muito bonito mas as Stands tem um par de regras consigo, as mais proeminentes são o facto de apenas Stand Users poderem ver outras Stands, de o dano feito numa Stand se reflectir no Stand User e de uma Stand apenas poder ser danificada por outra Stand. Obviamente existem sempre excepções à regra, mas este é o conceito geral apresentado no início da Part 3 de JoJo e que é adaptado em todas as outras partes seguintes.

Isto acaba por ser o conceito básico de JoJo’s Bizarre Adventure, a história começa de uma forma bizarra (eheheh) e nunca mais sai desse módulo. Os primeiros episódios/capítulos podem ser os mais lentos mas eles estabelecem bem a base do que a série é, tudo está em jogo e digo-vos que a série não é nada previsível ao contrário de outras dentro do mesmo género. Admito que nem sempre tudo é 5 estrelas, por vezes demora um pouco a arrancar mas acaba por valer a pena.

Mathias Marques
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