Análise – Resogun

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A Housemarque é uma das produtoras que não tem vindo a faltar à Sony quando é altura de ajudar a promover o lançamento de uma nova consola, eles estiveram lá na PS3, na PS Vita e agora regressam na PS4 com Resogun.

Embora tenha um estilo de jogabilidade bastante similar a Super Stardust, Resogun é um shooter com algumas diferenças acentuadas que fazem dele uma experiência nova mas bastante familiar.

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Resogun é fortemente inspirado nos jogos Arcade de outros tempos. Aqui o objectivo é fazer a melhor pontuação possível, tentando manter o multiplicador de pontos no máximo. Claro que como qualquer Shooter à moda antiga, isso não é tarefa fácil.

Este é um daqueles jogos de um contra muitos, afinal são apenas uma nave que tem de repelir uma invasão constante do cenário enquanto se preocupam ainda em resgatar os humanos que foram presos em cativeiro por estas forças invasoras.

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Isto faz com que Resogun não seja apenas um jogo de sobrevivência, mas também um jogo de estratégia. O número de bombas são limitadas, o boost da nave não pode ser utilizado de forma eterna e demora tempo a recarregar e o ataque especial só pode ser usado após terem recolhido energia para o mesmo. É preciso saber como e quando usar cada um dos recursos e qual o melhor posicionamento a manter quando os captores chegam ao cenário.

Resogun utiliza o sistema actual e aprovado de movimentação e disparo com os dois analógicos. A disposição dos botões não é de todo intrusiva ou incomodativa e mesmo quando o jogo vos coloca à prova com dezenas de inimigos no cenário ao mesmo tempo, o vosso destino está mais dependente da vossa perícia do que de pura sorte,

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Como é óbvio, este é um jogo algo pequeno e conseguem terminar a campanha bastante depressa, a grande vantagem de Resogun é que não vão conseguir completar o jogo numa só passagem. Resgatar todos os humanos é uma tarefa complicada e os modos de dificuldade mais elevados são terrivelmente difíceis, o que acaba por ser uma boa experiência. Além disso podem jogar com outra pessoa através da internet, é positivo, mas é uma pena que não tenha sido adicionado co-op offline.

Embora não seja um jogo feito a pensar no melhor aproveitamento visual da PS4, Resogun não deixa de ser extremamente apelativo e impressionante. Os cenários não são nada por aí além, mas as explosões de luz e quantidade de destroços que acontecem neles são um verdadeiro mimo para os olhos (nada aconselhado para pessoas com problemas epilépticos).

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Outro elemento fantástico é a banda sonora e sons futuristas criados. Estes encaixam muito bem no mundo negro e futurista do jogo, mas sem o dramatismo do género. Aqui o que importa é a velocidade e música electrónica que fica no ouvido.

Tal como Super Stardust antes de si, Resogun é mais uma grande experiência arcade que tem um lugar bastante válido na PS4. Mesmo pelo preço completo, vale a pena investir nele, mas caso tenham PS Plus, então ainda o podem jogar completamente de graça. Todos ficam a ganhar.

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Positivo:

  • Jogabilidade Arcadepn-recomendado-ana
  • Espetáculo luminoso
  • Dura quanto tempo quiserem
  • Gratuito pelo PS Plus

Negativo:

  • Poucos cenários
  • Bosses com pouco impacto
  • Não tem muito de nova-geração

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Daniel Silvestre
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