Análise – Mario Party: Star Rush

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Depois de serem postos à prova nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio, eis que surge um novo desafio para Mario e os seus amigos, e desta vez é algo com que estão mais familiarizados: Mario Party: Star Rush.
A festa começa na Star Rush Plaza, e todos os habitantes do Mushroom Kingdom preparam-se para uma nova aventura.

Após Mario Party Island Tour, devo confessar que fiquei um pouco desiludida com a série.
Jogo Mario Party desde o primeiro jogo que saiu deste, há muitos anos atrás e o Island Tour ficou aquém das minhas expectativas.
Muita gente partilha a mesma opinião que eu, e a Nintendo teve isso em consideração e percebeu que tinha de fazer alguma coisa em relação a isso.

Como tal, decidiram arriscar e inovar — com o objectivo de criar um Mario Party fora do normal e cativar de novo os fãs, e a meu ver conseguiram. (Ao fim de alguns anos e tendo em conta que este é o 14º jogo da série, penso que é mais que tempo de fazerem algo diferente para não se resumir tudo sempre à mesma coisa)

Não é a primeira vez que tentam algo do estilo, não. Mas enquanto que o Island Tour é um pouco entediante, e falha no que toca aos tabuleiros, Mario Party: Star Rush permite que os jogadores sejam livres e façam o que bemlhes apetece antes de os submeter a Boss Battles e mini-jogos, acabando assim por ser uma lufada de ar fresco (o que eu mais adoro são as Boss Battles e os mini-jogos, por isso foi uma alegria).

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Onde conseguimos claramente notar esta nova abordagem é no Modo Toad Scrumble, que curiosamente é o único modo disponível quando começamos a jogar Mario Party: Star Rush.

Seja contra os CPU ou contra amigos no Local Play, neste modo cada jogador é um Toad de cor diferente, e o objectivo é resgatarem Estrelas que foram roubadas pelas tropas de Bowser, enquanto competem uns com os outros para ver quem consegue arrecadar mais estrelas até ao fim do jogo.

Cada jogador manda o dado ao mesmo tempo com o objectivo de se poupar tempo, e move-se de acordo com os passos que pode dar, pelo mapa fora. Podem escolher livremente por onde ir, se querem mais coins (a cada 10 coins, no fim do jogo recebe-se uma estrela), um Coin Balloon para começarem um mini-jogo, ou correr o mais rápido possível para a próxima Boss Battle.

Cada táctica tem os seus prós e contras, já que (como eu referi) a cada 10 coins recebem uma estrela no final do jogo, e pedirem ajuda aos vossos amigos do Mushroom Kingdom, que vos podem dar dados extra. Podem também ir directos para as Boss Battles, o que vos deixa enfrentar o mauzão sozinhos, até aos outros jogadores chegarem.

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Apesar de trabalharem juntos para o derrotar, chegar cedo (especialmente quando têm aliados, por exemplo Amiibos) ajuda a terem vantagem sobre os vossos adversários e conseguirem pontos extra antes de toda a gente.

Sendo assim o modo Toad Scramble é considerado uma experiência imprevisível, rápida e engraçada e que resolve problemas de Mario Party anteriores.

Tudo o que fizerem em Star Rush dá pontos que vão contribuindo para subirem de Party Level, o que vos recompensa com modos novos, motivando os jogadores a jogarem mais e alternarem entre os modos de jogo que Star Rush vos oferece. Outros modos que poderão desbloquear à medida que vão jogando são: Coinathlon, onde os jogadores participam em desafios de forma a angariar o máximo de moedas possível, para se moverem no tabuleiro e chegarem à meta primeiro que os outros jogadores. Podem usar itens para abrandar os outros jogadores, e devem ter cuidado com o Bowser.
Angariar moedas também se torna importante no modo Balloon Bash, onde arrebentam Coin Balloons que vos arrastam para mini-jogos e Boss Battles.

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Outro modo disponível é o Mario Shuffle, um modo de um-contra-um (não me agradou tanto como os outros) onde os jogadores são desafiados a moverem peças dos seus personagens até à outra ponta do tabuleiro, com casas que vos podem fazer andar ou para a frente, ou de volta para onde vieram.
Porém, a diversão não se fica por aqui. Podem formar uma banda do Mushroom Kingdom em Rythm Recytal, onde têm a tarefa de controlar as batidas. Têm também o Boo’s Block Party, e a Challenge Tower, um modo single-player que vos incumbe de subir uma torre passo a passo.

Os modos estão todos equilibrados e interessantes, mas não seriam o mesmo sem os seus mini-jogos. Podem testar a vossa memória e reflexos em desafios dentro das categorias de Free-For-All, Boss Battles, Coin Chaos e Bowser’s Gauntlet.

Seja a tentar dar mais dano que os outros jogadores nos inimigos, ou a angariar mais moedas existem muitos mini-jogos memoráveis em Mario Party: Star Rush.
Existem outros menos interessantes, mas isso já é normal de Mario Party.

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Quanto ao multiplayer, Mario Party: Star Rush brilha e muito devido às mudanças que a Nintendo implementou neste: Podem descarregar gratuitamente Mario Party: Star Rush – Party Guest da Nintendo eShop e desde que alguém tenha uma cópia do jogo, podem todos aceder ao Multiplayer e jogar em conjunto sem restrições em Local Play.
É um gesto muito generoso da Nintendo e devo dizer que aprovo a 100%, com algum conteúdo single-player que pode ser transferido, nomeadamente dados (Party Level, personagens desbloqueados, mini-jogos) para a cópia definitiva. Apesar de tudo isto o Local Play é a única forma de jogadores com a cópia completa de Star Rush poderem jogar em conjunto, infelizmente. (Sempre têm o Download Play, mas não é a mesma coisa).

Mario Party: Star Rush consegue o que jogos anteriores não conseguiram,e se continuar assim, Mario Party está num bom caminho.
Se são fãs da série, vale realmente a pena.

Positivo

  • Bastantes modos disponíveis e variadospn-recomendado-2016
  • Uso de Amiibos bem aplicado
  • Vários problemas dos títulos anteriores deixaram de existir
  • Versão Guest dísponivel gratuitamente
  • Muitos mini-jogos interessantes…

Negativo

  • …Mas alguns conseguem ser um tanto banais

 

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Adriana Silva
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